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Geral

- Publicada em 14 de Agosto de 2018 às 15:53

Estado vai pagar salários para funcionários do Samu retomarem atendimento

Mesas de telefonistas ficaram vazias (ao fundo) e somente médicos e enfermeiros atuaram

Mesas de telefonistas ficaram vazias (ao fundo) e somente médicos e enfermeiros atuaram


SIMERS/DIVULGAÇÃO/JC
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) gaúcha informou, por nota, que o governo decidiu pagar os funcionários da empresa terceirizada FA Recursos Humanos para que eles retornem ao trabalho na central de regulação do Samu, que fica em Porto Alegre e é responsável pelo atendimento de urgência e emergência para 7 milhões de habitantes. Telefonistas e rádio-operadores estão paralisados desde as 19h dessa segunda-feira (13) devido a atrasos de três meses no pagamento pela contratada.
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) gaúcha informou, por nota, que o governo decidiu pagar os funcionários da empresa terceirizada FA Recursos Humanos para que eles retornem ao trabalho na central de regulação do Samu, que fica em Porto Alegre e é responsável pelo atendimento de urgência e emergência para 7 milhões de habitantes. Telefonistas e rádio-operadores estão paralisados desde as 19h dessa segunda-feira (13) devido a atrasos de três meses no pagamento pela contratada.
Com isso, os chamados ficaram suspensos completamente por quase cinco horas, entre as 19h e quase meia-noite. Somente depois que uma telefonista foi à central, deslocada pela SES, é que as ligações voltaram a ser atendidas, mas com bastante limitação. Nesta terça-feira (14), a pasta conseguiu que a prefeitura da Capital cedesse dois profissionais que atuam no Samu municipal.
"A tendência é de normalização do serviço. Funcionários da Secretaria foram remanejados para atuar no atendimento dos chamados. Neste momento, o serviço está com cerca de 60% de sua capacidade e retomando gradualmente o ritmo normal", diz a nota. A pasta garantiu ainda que "não houve até agora nenhum registro de prejuízo à saúde dos pacientes". A greve atinge apenas os telefonistas e operadores de rádio. Demais integrantes, como socorristas, motoristas, médicos e enfermeiros estão trabalhando.
A Procuradoria-Geral do Estado autorizou a secretaria da saúde a fazer o pagamento direto aos trabalhadores da empresa. A SES disse que o Estado não pagou a empresa em julho porque a FA não teria comprovado o pagamento dos empregados. O governo avalia rescindir o contrato com a prestadora devido "à falta de comprometimento da empresa, que possui três contratos com o governo do Estado".
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