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- Publicada em 16 de Setembro de 2020 às 19:49

Colégio Militar vai atrasar volta às aulas em uma semana após reunião com prefeitura

Definição ocorre após encontro entre o prefeito Marchezan e representantes do colégio

Definição ocorre após encontro entre o prefeito Marchezan e representantes do colégio


JONATHAN HECKLER/ARQUIVO/JC
Depois de anunciar que iria retomar as atividades presenciais já na próxima segunda-feira (21), contrariando a determinação municipal, o Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) divulgou novo calendário de retomada. A prefeitura apresentou calendário com volta apenas em 5 de outubro para uma parte do ensino, como a Educação Infantil, mas depende de negociação com o Estado. 
Depois de anunciar que iria retomar as atividades presenciais já na próxima segunda-feira (21), contrariando a determinação municipal, o Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) divulgou novo calendário de retomada. A prefeitura apresentou calendário com volta apenas em 5 de outubro para uma parte do ensino, como a Educação Infantil, mas depende de negociação com o Estado
O CMPA aceitou adiar em uma semana o retorno. A definição ocorre após encontro na tarde desta quarta-feira (16) entre o prefeito Nelson Marchezan Júnior, as secretarias municipais de Saúde e Educação, o coronel Saul Marques Machado Júnior, comandante do CMPA, e a equipe de saúde do Comando Militar do Sul. 
No encontro, foi alinhado um projeto piloto para o retorno das aulas na instituição a partir do dia 28 de setembro. Segundo a escola, “todos os protocolos sanitários previstos "estão sendo, e serão, rigorosamente seguidos". A volta às aulas tem gerado polêmica, com divisão entre setores, de prefeituras, pais e rede privada. A prefeitura vem fazendo reunião com setores. Nesta quarta, foi com os serviços de vans escolares.
O retorno dos alunos e a aplicação das regras serão acompanhados por equipes técnicas de saúde e educação do município. Além disso, a Smed sugeriu uma mudança no calendário nacional. O CMPA tinha previsão de um recesso logo depois de voltar, então vão antecipar esse recesso.
No Estado, decreto definiu o retorno escalonado dos níveis de ensino, que começou em 8 de setembro.
Alunos que não puderem retornar às aulas presenciais, por comporem grupo de risco ou conviverem com pessoas do grupo de risco, “deverão informar imediatamente ao CMPA, através do e-mail das Companhias de Alunos”, segundo comunicado da instituição. Quem não retornar às atividades em sala de aula, receberá o conteúdo por meio de um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
Orientações do governo estadual e até do Ministério Público garantem que deve ser assegurado ensino remoto aos alunos que não comparecerem, não só por serem grupo de risco ou conviverem com pessoas nesta condição. Muitas famílias consideram que se deve esperar por vacina ou pela queda na pandemia para retomar as aulas presenciais.
A ideia inicial da instituição, administrada pelo Exército, era retornar, de forma escalonada, a partir de 21 de setembro. Conforme o cronograma, na semana compreendida entre 21 e 25 de setembro, alunos dos três anos do Ensino Médio teriam aulas na escola na segunda, na quarta e na sexta-feira. Já os estudantes do 8º e do 9º ano do Ensino Fundamental, na terça e quinta-feira.
Na semana seguinte, entre 28 de setembro e 2 de outubro, o calendário seguia o mesmo para os alunos do Ensino Médio, com aulas às segundas, quartas e sextas-feiras. Às atividades nas terças e quintas-feiras, além dos estudantes do 8º e do 9º anos, seriam incluídos alunos do 6º e do 7º anos do Ensino Fundamental.
O retorno ás aulas neste momento foi alvo de críticas da Sociedade Rio-Grandense de Infectologia (SRGI). “Nenhum país até o momento promoveu a reabertura das escolas durante esta pandemia com taxas de transmissão tão elevadas quanto as observadas atualmente no estado”, disse a SRGI.
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