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Publicada em 14 de Agosto de 2025 às 18:45

Enquanto segue ataques, Israel aprova invasão por terra

Capital é a região mais habitada de Gaza e faz parte dos 25% do enclave que ainda não são dominados por Israel

Capital é a região mais habitada de Gaza e faz parte dos 25% do enclave que ainda não são dominados por Israel

Omar AL-QATTAA/AFP/JC
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Agências
Após aprovar o plano operacional para a tomada total da Cidade de Gaza, o Exército de Israel segue os ataques aos palestinos. O calendário de incursão não foi divulgado, mas o plano de tomada deve demorar semanas, segundo autoridades. A agência de notícias AFP afirmou que, segundo fontes israelenses, isso mostra que a negociação de um cessar-fogo ainda é possível, embora negociações estejam fracassando.
Após aprovar o plano operacional para a tomada total da Cidade de Gaza, o Exército de Israel segue os ataques aos palestinos. O calendário de incursão não foi divulgado, mas o plano de tomada deve demorar semanas, segundo autoridades. A agência de notícias AFP afirmou que, segundo fontes israelenses, isso mostra que a negociação de um cessar-fogo ainda é possível, embora negociações estejam fracassando.
Nova fase tem objetivo de "libertar todos os reféns israelenses e derrotar o Hamas", segundo comunicado militar. A inteligência de Israel estima que 50 reféns estejam no enclave desde 7 de outubro de 2023 e que 20 deles ainda estariam vivos.
Plano foi aprovado ao mesmo tempo em que a Cidade de Gaza teve ataques aéreos, presença de tanques nas ruas e um dos dias mais violentos em semanas, com 123 mortos em 24 horas. Entre as vítimas estão oito pessoas por fome e outros 21 que tentavam recolher ajuda humanitária, segundo o Ministério de Saúde local.
Um ataque aéreo deixou 12 mortos em uma casa do bairro de Zeitoun. Segundo o hospital Al-Ahli, as vítimas foram atingidas durante a noite. Tanques também destruíram casas no leste de Kahn Younis.
Capital é a região mais habitada de Gaza e faz parte dos 25% do enclave que ainda não são dominados por Israel. Após o começo da guerra, operações fizeram o domínio militar israelense em Gaza crescer. Com o anúncio de retomada total, o avanço das forças militares deve dominar os 25% restantes.
Faixa de Gaza não é o único território palestino da região. Além do enclave, com 2,4 milhões de habitantes, a região da Cisjordânia, com 3,4 milhões de pessoas, também é considerada um território palestino.
Desde o início da guerra, 235 pessoas morreram de fome. A maioria das vítimas (106) são crianças, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde de Gaza. Deste número, 167 dos 188 mortos foram vitimados pela desnutrição após 20 de julho, quando a situação no local piorou. O enclave também contabiliza mais de 1.300 pessoas assassinadas tentando coletar ajuda humanitária.

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