Enquanto o técnico Eduardo Coudet tenta recolocar a equipe de volta aos trilhos, os bastidores políticos no Inter seguem efervescentes. Nesta terça-feira (6), em coletiva de imprensa, Alexandre Chaves Barcellos, atual 2º vice-presidente eleito, afirmou que desistiu de concorrer à presidência. Ele era o nome preferido da situação como sucessor de Marcelo Medeiros nas eleições no final deste ano.
Um entrave legal proibiria Chaves Barcellos de concorrer, mesmo que ele acredite que teria condições para disputar o cargo. Ele havia sido eleito e reeleito para o Conselho de Gestão do clube. A partir disso, os estatutos do Inter e do Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) vetam que um dirigente tome posse por mais de duas vezes seguidas para um cargo eleito.
"Não vou entrar com liminar para qualquer decisão jurídica do Inter. Jamais vou colocar qualquer interesse ou vaidade à frente do clube", disse. Além dos vetos, o dirigente tomou a decisão de anunciar a desistência a partir do
rompimento político que ocorreu no último mês, quando membros de grupos políticos deixaram cargos que ocupavam na atual gestão. O Movimento Inter Grande (MIG), do qual Medeiros faz parte, lançará em breve um nome para concorrer à presidência.
Dentro de campo, Coudet começou a preparar o time que enfrentará, na quinta-feira (8), às 21h, o Bragantino, em Bragança Paulista. A expectativa é se D’Alessandro iniciará o jogo entre os titulares. A outra dúvida é entre Moledo e Zé Gabriel, na zaga.