Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Mercado Digital

- Publicada em 11 de Maio de 2020 às 14:41

Supercomputador Santos Dumont vai ajudar pesquisadores

Capacidade de processamento total é de 5,1 quatrilhões de operações por segundo

Capacidade de processamento total é de 5,1 quatrilhões de operações por segundo


NVIDIA/Divulgaçãi/JC
O Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) resolveu disponibilizar gratuitamente para pesquisadores e cientistas que trabalham em soluções para a nova pandemia de coronavírus os recursos de processamento paralelizado (GPU) do supercomputador Santos Dumont com o software Parabricks da Nvidia Enterprise.
O Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) resolveu disponibilizar gratuitamente para pesquisadores e cientistas que trabalham em soluções para a nova pandemia de coronavírus os recursos de processamento paralelizado (GPU) do supercomputador Santos Dumont com o software Parabricks da Nvidia Enterprise.
O Santos Dumont é o maior supercomputador da América Latina e está localizado em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Ele está envolvido em cerca de 150 projetos de pesquisas que atendem a exploração de petróleo e gás, carvão mineral e energias renováveis, desenvolvimento de fármacos para HIV, estudos sobre clima, e pesquisas dos vírus da Zika, Dengue, e, atualmente, também do novo coronavírus. O LNCC é uma Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Para otimizar o processo, o supercomputador foi atualizado com 376 GPUs Tesla V100 da Nvidia em dezembro de 2019. Isso fez com que ele passasse a ter uma capacidade de processamento total de aproximadamente 5,1 quatrilhões de operações por segundo.
O software usado pode reduzir o tempo para analisar um genoma humano inteiro de dois dias para menos de uma hora. Dada a disseminação sem precedentes da pandemia, gerar resultados em horas, em vez de dias, pode ter um grande impacto no entendimento da evolução do vírus e do desenvolvimento de vacinas.
“O supercomputador Santos Dumont será utilizado para o processamento de exomas e genoma humanos e genomas da Covid-19. Buscaremos variantes nas amostras de DNA de paciente e do vírus, para entendermos o comportamento da doença em diferentes indivíduos para dar suporte a estratégias de como enfrentar a pandemia”, explica o tecnologista do Laboratório de Bioinformática do LNCC, Luiz Gonzaga.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO