O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou deflação (queda de preços) de 0,51%, na primeira prévia de junho.
A deflação é menor que a da primeira prévia de maio: 0,89%. Em 12 meses, o IGP-M acumula deflação de 0,63%, segundo dados divulgados hoje (9) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.
Os três subíndices que compõem o IGP-M acusaram aumento de suas taxas entre a prévia de maio e a de junho. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que avalia o atacado, passou de -1,37% para -1,07% no período.
O Índice de Preços ao Consumidor, que analisa o varejo, subiu de 0,03% para 0,13%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção subiu de -0,06% para 1,43%.
Alimentos in natura puxam aceleração de preços no atacado
Os preços dos alimentos in natura no atacado foram os principais responsáveis pela aceleração IGP-M na primeira prévia de junho. Segundo a FGV, contribuiu para esse movimento o subgrupo "alimentos in natura", cuja taxa passou de -2,28% para 3,09%.
Os maiores impactos de alta no IPA-M foram o feijão (em grão), que acelerou de -2,94% na primeira prévia de maio para +52,57% na primeira prévia de junho, e a soja (em grão), que passou de 0,74% para 2,21%.