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Opinião#Cenáculo/Reflexão

- Publicada em 10 de Janeiro de 2023 às 00:35

As depredações e invasões em Brasília são atos intoleráveis

Roberto Brenol Andrade
Grupos radicais invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto em Brasília no domingo, fazendo o maior e mais intolerável ato contra o resultado das últimas eleições, depredando e vandalizando os prédios dos Três Poderes.
Grupos radicais invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto em Brasília no domingo, fazendo o maior e mais intolerável ato contra o resultado das últimas eleições, depredando e vandalizando os prédios dos Três Poderes.
Pensava-se que eventual tentativa de uma ação como essa estaria soterrada após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entretanto, o fato ocorreu uma semana depois, em 8 de janeiro. Barreiras policiais não interferiram no ataque às instituições.
Depois que o estrago já estava feito, com as cenas horríveis de depredação sendo transmitidas ao vivo pelas televisões, houve reação das forças de segurança. Agora, mais de mil detidos, e as investigações vão buscar também os patrocinadores de atos tão deploráveis.
Ainda no domingo, foi decretada intervenção federal na segurança do Distrito Federal, e prontamente, governadores ofereceram o apoio das forças de segurança dos estados para estabilizar a situação em Brasília.
Foi uma reprise da invasão do Capitólio, ocorrida há dois anos e protagonizada por apoiadores do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a sessão de certificação da vitória do seu adversário nas eleições, o agora presidente dos EUA, Joe Biden.
No Brasil, essa parte minoritária de bolsonaristas buscou atacar as instituições, pedindo a destituição de Lula e uma intervenção militar, sem respeitar as regras do jogo e a lei.
Em plena democracia, não se pode impor a vontade pela força. Entende-se a frustração dos que perderam as eleições de outubro, porém, devem ser oposição, mas que isso seja manifestado pelos canais políticos e judiciários competentes. Não com invasão, quebra-quebra em prédios públicos e agressões, em resumo, atos criminosos, que devem ser punidos de acordo com a lei.
Temos Congresso Nacional, Justiça, governos, assembleias legislativas, leis e todo um aparato institucional que está funcionando no País.
Quem está frustrado com o resultado eleitoral ou com ações do governo, pode protestar pacificamente, atuar na oposição, acionar a Justiça e voltar a disputar eleições, respeitando o resultado. Em 2026 teremos novas eleições. Até lá, o povo analisará e fará o julgamento dos atuais detentores do governo. Aí sim, poderá, alterar ou manter a atual gestão no comando do País, dentro da lei e da ordem.
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