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Minuto Varejo

- Publicada em 09 de Janeiro de 2022 às 21:35

Redescoberta da Azenha: comércio de rua vive retomada com novos negócios

'Repovoamento' comercial da avenida tem redes do interior a operações de fora e da RMPA

'Repovoamento' comercial da avenida tem redes do interior a operações de fora e da RMPA


PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Quem passa todo dia pela curta, mas pulsante, avenida Azenha, em Porto Alegre, sabe que por ali uma diversidade de negócios se estabelece e resolve a vida dos consumidores.
Quem passa todo dia pela curta, mas pulsante, avenida Azenha, em Porto Alegre, sabe que por ali uma diversidade de negócios se estabelece e resolve a vida dos consumidores.
Na pandemia, a região sofreu desfalques, viu lojas fecharem e placas de aluga-se multiplicarem nas fachadas. Mas, no começo de 2021, surgiram os primeiros sinais de recuperação. Novos negócios foram aos poucos se posicionando.
Alguns de fora do Estado, como a nativa do mundo digital MadeiraMadeira, que foi para o físico e escolheu a Azenha para colocar o primeiro ponto no Estado, em maio.
Há mais estreantes recentes na turbulenta avenida. A coluna computou mais de 10 marcas que chegaram desde o começo do ano passado.
Dois exemplos já foram noticiados, como a rede do interior gaúcho Monjuá, que abriu no imóvel fechado por meses e onde chegou a funcionar uma filial da rede Benoit, e a casa de carnes Boi de Ouro, que tem entre os sócios Douglas Costa, jogador de futebol hoje no Grêmio.
É só caminhar pelo trajeto - e este é o melhor jeito -, para descobrir mais e mais entrantes, de ponta a ponta, desde o cruzamento com as avenidas Princesa Isabel e Oscar Pereira, até a esquina com a avenida Carlos Barbosa, nas proximidades do antigo estádio Olímpico. 
Há mais exemplos da movimentação na região. Na lista, estão Severo Roth, Suprint, academia Usina do Corpo, Mercadão dos Óculos, Multi 10, Unisuper, Lima's du Corte, Indecisa, Sicoob e Anexxo.
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A loja de acessórios e confecções chegou em dezembro à região para ofertar mix que faltava
Além disso, veteranas na região mudaram de posição. A Renê Calçados, 34 anos de Azenha, cruzou a via para o outro lado - à direita de quem vem do bairro para o Centro. Já a Atmosfera Outlet trocou de lado, mas na via inversa, passando à calçada no lado esquerdo, no sentido bairro-Centro.   
Apenas quatro fachadas estavam disponíveis para locação no trecho entre a esquina com a Oscar Pereira e a avenida Carlos Barbosa, no trecho com maior concentração comercial da região. 

'Imobiliária' de depósitos estreia na largada de 2021

A chegada ao reduto do comércio busca ampliar o interesse pelos espaços da Anexxo

A chegada ao reduto do comércio busca ampliar o interesse pelos espaços da Anexxo


LUIZA PRADO/JC
A Anexxo Self Storage começa operar na avenida Azenha nesta semana para atender quem busca um depósito para guardar itens pessoais ou da empresa.
O negócio envolve o aluguel de pequenos espaços, a partir de um metro quadrado podendo chegar a 50 metros quadrados. A Anexxo da Azenha fica em um prédio construído exclusivamente para a operação, na esquina com a avenida Carlos Barbosa.
A unidade já surge como a maior da rede e teve aporte de R$ 16 milhões. Outros três depósitos próprios estão nas avenidas Farrapos e Assis Brasil, na Zona Norte, e em Canoas.
A localização atendeu a uma regra da operação, que é se posicionar em pontos estratégicos em vias principais da cidade e com densidade demográfica, renda familiar média e prédios ou apartamentos pequenos.
“A região da Azenha pode atrair empresas para conhecerem e usarem a estrutura”, aposta o sócio-diretor Alexandre Logemann.
Hoje a demanda é maior para objetos de pessoas físicas. A chegada ao reduto do comércio busca ampliar o interesse pelos espaços. Logemann diz que há potencial para pequenos operadores como os que atuam com e-commerce e precisam guardar as mercadorias antes de despachar ao destino.
A Anexxo deve expandir para Santa Catarina e Paraná

De Viamão para a Azenha: loja de informática começa a crescer desembarcando na região

'Tínhamos crescido em Viamão e era hora de sair', conta o dono da loja e serviço de informática

'Tínhamos crescido em Viamão e era hora de sair', conta o dono da loja e serviço de informática


ANDRESSA PUFAL/JC
A Suprint Informática, oriunda de Viamão onde tem três unidades de venda e assistência de computadores e celulares, resolveu expandir para Porto Alegre e escolheu a avenida Azenha como o ponto de entrada.
“Já tínhamos crescido em Viamão e era hora de sair”, conta o dono, Esequiel Ricardo da Silva (foto): “Seria Azenha ou Assis Brasil”.
Antes de decidir, Silva estudou fluxo e horários mais aquecidos. A palavra final foi dada por uma operadora de pagamentos, que indicou o crescimento comercial na Azenha. Fechada a locação, a Suprint investiu R$ 200 mil na loja, quase esquina com a rua Barão do Triunfo, aberta em dezembro.
Na vizinhança outras operações são recentes: filiais da Severo Roth, da academia Usina do Corpo e da Monjuá, rede de moda do interior gaúcho.

Barbearia de bairro começa expansão pela avenida

Foram investidos quase R$ 100 mil na reforma para montar a estrutura do salão Lima's du Corte

Foram investidos quase R$ 100 mil na reforma para montar a estrutura do salão Lima's du Corte


PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
A Lima’s du Corte abriu uma semana antes do Natal no espaço que estava fechado desde setembro e que foi de um varejo de produtos de beleza.
Para a marca de salão masculino, é a primeira parada para expandir um negócio que começou no bairro Medianeira, não muito longe da Azenha.
“Resolvemos vir para a avenida, que é uma baita vitrine”, resume o gerente da filial, Douglas Bairros Dias.
Foram investidos quase R$ 100 mil em reforma do imóvel. A negociação do aluguel também foi favorável. O salão tem investidor para dar conta da expansão. Um fator ajudou o salão: não tinha barbearia em toda a Azenha.
“Vimos que o caminho estava livre”, cita Dias. Aos poucos, a vizinhança e o fluxo de passagem vão descobrindo a operação. “O ambiente é de família.”

Depois de 34 anos, loja de calçados atravessa a rua e se reinventa

Milene decidiu atravessar a rua e instalar a nova loja bem próxima ao antigo ponto da Renê

Milene decidiu atravessar a rua e instalar a nova loja bem próxima ao antigo ponto da Renê


PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
A Renê Calçados é uma veterana da avenida Azenha. A tradicional loja de sapatos e acessórios femininos, há 34 anos na região, resolveu mudar literalmente.
Desde outubro de 2021, o ponto trocou de lado, passando do número 1.039 para o 986, à direita de quem circula do bairro para o Centro. “Vi uma oportunidade (imóvel) pela metade do aluguel”, conta Milene Roese, que herdou a loja do pai, Clécio Telmo Roese, que faleceu em agosto passado, aos 76 anos.
"Meu pai atuou por mais de 40 anos na Azenha", recorda ela, com orgulho da trajetória de Roese.
A lojista investiu mais de R$ 100 mil para a reforma, seguindo a identidade original.
“A situação na pandemia era de chorar, com uma loja atrás da outra fechando por aqui. Agora o otimismo voltou.”
A Renê Calçados ocupou a loja que era da CasaBem, de eletromóveis, que unificou a operação na Azenha em um só ponto, mais à frente na avenida.