Da cosmopolita Nova York, nos Estados Unidos, a Porto Alegre, no Sul do Brasil, o interesse em saber mais e dimensionar os impactos da inteligência artificial (IA) é comum. Isso ficou claro no painel na sede da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (Brazil-American Chamber of Commerce), em Manhattan, que atraiu profissionais, empresários e especialistas preocupados em entender o que vai mudar ou já está mudando no trabalho e nos empregos em muitas profissões e ramos e na gestão e no desempenho dos negócios.
O painel “Acelerando a Inovação com IA” foi organizado pelo Comitê de Jovens Profissionais da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, com a Venture Miner. A sala de eventos da sede da entidade, no número 485 da avenida Madison, em Midtown, lotou.
Logo no começo, as perguntas se dirigiram para as alterações que a IA já provoca em atividades que envolvem repetição e criação, como design e marketing digital, com modelos que agilizam as entregas.
Quatro nomes que estão ligados a áreas e empresas de tecnologia apresentaram suas visões sobre como lidar com as "provações" que vieram na carona de ferramentas e sistemas estruturados em IA.
Vinicius Granja, linguista computacional sênior da Deloitte, Kelvin Nguyen Le, engenheiro de software da CPOHQ + Knoetic AI, Divya Mahajan, ex-AI product manager da Peet’s Coffee, e Manish Kumar Thota, cientista de dados da S&P Global, deram um quadro de como as tecnologias já estão afetando operações, a demanda por dados, as oportunidades e como profissionais e empresas devem buscar informação e formação para usar a tecnologia.