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Economia

- Publicada em 29 de Janeiro de 2019 às 19:28

Quero-Quero vai abrir 110 lojas em dois anos no Sul do Brasil

Rede vai expandir operação chegando a mais de 400 filiais até 2020, 282 no Rio Grande do Sul

Rede vai expandir operação chegando a mais de 400 filiais até 2020, 282 no Rio Grande do Sul


QUERO-QUERO/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
"Diz um lugar que não estamos (no Rio Grande do Sul)", desafia o presidente da rede Quero-Quero, Peter Furukawa. Onde não estiver ainda, a rede vai estar em breve, pois abrirá 110 lojas nos três estados do Sul entre 2019 e 2020, 35 delas em território gaúcho - 25 neste ano e 10 no próximo. Com isso, o CEO espera fechar a conta com a presença da marca em todos os municípios gaúchos com mais de dez mil habitantes, foco da implantação e razão do desafio inicial.
"Diz um lugar que não estamos (no Rio Grande do Sul)", desafia o presidente da rede Quero-Quero, Peter Furukawa. Onde não estiver ainda, a rede vai estar em breve, pois abrirá 110 lojas nos três estados do Sul entre 2019 e 2020, 35 delas em território gaúcho - 25 neste ano e 10 no próximo. Com isso, o CEO espera fechar a conta com a presença da marca em todos os municípios gaúchos com mais de dez mil habitantes, foco da implantação e razão do desafio inicial.
As outras 75 se distribuirão entre Santa Catarina e Paraná, pois a marca quer expandir para os dois estados da Região Sul. Com o plano, a Quero-Quero aumentará em quase 40% o número de pontos em dois anos, chegando a 406 unidades. Até o fim de 2018, o portfólio somava 296 filiais. Janeiro já teve abertura dentro da meta. 
Foram três inaugurações, com pontos em Marmeleiro e Dois Vizinhos, no Paraná, e Mostardas, no Sul do Estado. Hoje são 248 unidades no Estado, 31 em Santa Catarina e 20 no Paraná. Em 13 de fevereiro, abre a Quero-Quero de número 300 em Lages, no estado vizinho. O investimento em dois anos não foi informado. No fim de 2020, serão 282 pontos no mercado gaúcho.
Em 2019, a média de novos pontos deve ser de quatro, cinco até seis por mês, como em outubro, pela planilha de expansão. Furukawa reforça o ritmo ascendente, já que, nos dois anos anteriores (2017 e 2018), 51 lojas haviam sido abertas. "Depois da meta atual, serão 60 novas por ano", projeta o CEO, a partir de 2021.
O número de empregos diretos em dois anos chegará a 1.430, pois são 13 funcionários por loja. Com as 35 filiais gaúchas, são 455 vagas de trabalho. "Quem estiver interessado em trabalhar na Quero-Quero manda mensagem pelo nosso site", orienta o CEO. Hoje a rede soma 5,1 mil empregados. Segundo o presidente, as contratações de pessoal são definidas 60 a 90 dias antes da abertura de cada loja, que tem em média 700 metros quadrados, com mix que vai de material de construção, eletrodomésticos e móveis.
Ao Jornal do Comércio, Furukawa adiantou as localidades das próximas seis unidades que abrirão em sequência no Estado: Rio Grande, Ametista do Sul, Canoas, Palitinho, Caibaté e Santo Ângelo. "Só em Rio Grande será a terceira filial", registra o presidente da rede, com sede administrativa em Cachoeirinha e que pertence, desde 2010, ao fundo de investimento Advent.
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"Nosso problema não é cidade e nem dinheiro para abrir, mas é formar gerente", diz Furukawa

O CEO revela ainda que já assinou contrato de locação de 34 das 50 lojas a serem abertas em 2019 e diz que, em 60 dias, finalizará as demais contratações do ano e começará a ver as locações de pontos para 2020. Agora é montar as equipes à medida que o calendário da rede é executado, acrescenta ele.
O executivo, que está há nove anos no posto e tem passagens pelo comando da Submarino no Brasil e Pernambucanas, avisa que a abertura de operações poderia ser ainda maior e, só não é, porque não consegue uma peça chave a cada nova filial: os dois gerentes.
"Nosso problema não é cidade e nem dinheiro para abrir, pois conseguimos gerar caixa para isso. O problema é formar gerente. Temos de formar quem queira ficar no interior, que goste de viver nas comunidades", justifica o executivo. Para atender a essa necessidade, a rede criou há três anos um programa próprio de formação.
"Cada loja tem de formar alguém para assumir a função em outra filial, e a obrigação é do gerente. Monitoramos pela sede como está indo, o candidato faz cursos em ferramentas on-line e prova", detalha Furukawa sobre o passo a passo. 
O CEO não revela faturamento e taxa de crescimento, mas garante que a marca cresceu mesmo em meio à crise entre 2016 e 2018. "Temos crescido nas mesmas lojas há três anos. Independentemente da recessão, estávamos abrindo pontos. 2019 será ainda melhor", resume.
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