A petroquímica Braskem progride em seu plano de transição energética com a migração de novos parques industriais para o mercado livre de gás natural. Segundo nota da empresa, a companhia concluiu o processo de migração ao mercado livre de 100% do consumo de suas unidades no Polo Petroquímico do Grande ABC, em São Paulo, e de Triunfo, no Rio Grande do Sul. Além disso, iniciou o processo de migração parcial na regional Bahia, consolidando sua estratégia de construir uma matriz energética mais eficiente, competitiva e de baixo carbono.
“Estamos buscando com esta ação aumentar a competitividade e sustentabilidade das nossas operações, neste caso com impacto positivo na composição e custo da matriz energética, em linha com o plano estratégico de transformação da empresa”, afirma o diretor industrial da Braskem no Rio Grande do Sul, Nelzo Silva. A migração é viabilizada por meio da Voqen, comercializadora de energia elétrica e gás natural da Braskem, que já firmou contratos com seis fornecedores e deve atingir 1 milhão de metros cúbicos ao dia comercializados com consumidores livres em outubro de 2025.
“É um movimento que conecta competitividade e sustentabilidade, trazendo benefícios para a companhia e para a sociedade”, afirma o diretor de Energia e Descarbonização Industrial da Braskem, Gustavo Checcucci. No Rio Grande do Sul, a planta Q 2 iniciou sua operação no mercado livre em 1º de agosto de 2025, com consumo de 350 mil metros cúbicos ao dia e estimativa de economia de R$ 2 milhões por mês. Já na Bahia, a migração da planta Q 1 será gradual: a primeira fase, com 50 mil metros cúbicos ao dia, foi iniciada em 1º de setembro. Já a segunda etapa, de 300 mil metros cúbicos ao dia, ocorrerá em janeiro de 2026. O consumo total da unidade é de 900 mil metros cúbicos ao dia.
Essas iniciativas se somam à migração concluída no ABC Paulista, que envolveu as plantas Q 3, PE 7 e PP 4, alcançando mais de 700 mil metros cúbicos ao dia no mercado livre. O movimento trouxe ganhos relevantes como redução de penalidades, acesso a gás competitivo e otimização contratual, servindo de base para os novos projetos em outras regiões.