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Jaime Cimenti

Jaime Cimenti

Publicada em 18 de Setembro de 2025 às 18:34

Ray Dalio fala sobre a falência das nações

como os países quebram

como os países quebram

EDITORA INTRÍNSECA/DIVULGAÇÃO/JC
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Jaime Cimenti
Há quem acredite que as nações não quebram. Como empresa até não quebram, mas por dívidas impagáveis, moeda desvalorizada, crises políticas ou guerras e má gestão econômica as nações podem entrar em moratória soberana ou default da dívida pública. Argentina, Grécia, Rússia e Alemanha já passaram por isso.
Há quem acredite que as nações não quebram. Como empresa até não quebram, mas por dívidas impagáveis, moeda desvalorizada, crises políticas ou guerras e má gestão econômica as nações podem entrar em moratória soberana ou default da dívida pública. Argentina, Grécia, Rússia e Alemanha já passaram por isso.
Como os países quebram - O grande ciclo (Editora Intrínseca, 400 páginas, R$ 99,90), do celebrado empresário e escritor Ray Dalio, fundador do maior e mais bem-sucedido fundo hegde do mundo , acima de tudo é um guia prático para lidar com o futuro, com base em lições do passado. O livro é um estudo inovador sobre a falência das nações e uma investigação sem precedentes sobre o que Dalio chama de Grande Ciclo do Endividamento, envolvendo grandes potências do Ocidente e do Oriente.
Dalio , fundador e copresidente do Bridgewater Associates, escreveu os best-sellers Vida e trabalho e Princípios para a ordem mundial em transformação e foi considerado pela Time uma das cem pessoas mais influentes do planeta.
Altas dívidas governamentais podem ameaçar o bem-estar coletivo? Há limites para o crescimento dessas dívidas? É mesmo possível que um país com moeda de reserva tão robusta e relevante como os Estados Unidos quebre? Como isso aconteceria? Além de estudar a relevante questão do endividamento, Dalio, com suas décadas de experiência, apresenta soluções extremamente didáticas para lidar com a questão, que é enfrentada pelos Estados Unidos, Europa, Japão e China.
Dalio relaciona a questão do endividamento com outras forças, seja a política, a geopolítica entre os países ou questões ambientais e tecnológicas. Sendo que a Inteligência Artificial é a mais importante. Para Dalio a combinação das forças ocasiona o Grande Ciclo Geral e muda a ordem mundial. O livro auxilia o leitor a compreender o que está acontecendo no mundo e o que podemos esperar para o futuro. Segundo o Financial Times, Dalio simplifica sem resumir.  Henry Kissinger escreveu: "Dalio tem talento especial para identificar as principais questões de nosso tempo."
 

lançamentos

o primeiro e o segundo homem

o primeiro e o segundo homem

ARQUIPÉLAGO/DIVULGAÇÃO/JC
Todos os dias desde um sonho (Maralto , 165 páginas, R$ 59,90), da premiada poeta, ensaísta, cronista e crítica literária Mariana Ianelli, reúne 25 anos de poesia e reafirma sua força, entre escuridão, claridade, memória e presente reinventado. "Deserto rude/ Ser esquecido/Mas sabe a sal/E tem um céu/ Infinito", versos da obra.
Pasta senza vino (Dublinense, 320 páginas, R$ 42,00), segunda edição do romance do Eduardo Krause, depois de seis reimpressões, narra a trajetória de Antonello, jovem italiano filho de brasileira, na Florença, Itália, dos anos 1960. Prosa saborosa, pasta, vinho, amores partidos e os mil encantos da terra de Dante. Massa sem vinho é como um beijo sem amor, por aí.
O primeiro e o segundo homem (Arquipélago, 104 páginas, R$ 59,90), de Luiz Sérgio Metz, o Jacaré, jornalista , escritor e letrista, é a nova edição dos contos de sua estreia literária. Escreveu o aclamado romance Assim na terra e faleceu aos 44 anos . Com linguagem criativa e cenários gaúchos da segunda metade do séc. XX, trouxe humor, horror, fogo, terra e conversas misteriosas.
 

Era uma vez uma livraria, livros, leitores e histórias

Bibliotecas, livrarias, livros, escritores, leitores e histórias envolvendo esses mundos infinitos sempre estiveram presentes na história da humanidade. O livro impresso tem aproximados 600 anos e segue vivo, encantando pessoas mundo afora. Nos últimos anos, de modo especial, ficções retratam livrarias e bibliotecas como espaço para reinvenção pessoal e conquistam leitores em muitos países. Obras como Uma noite na livraria Morisaki e Meus dias na livraria Morisaki, de Satoshi Yagisawa, e A livreira de Paris, de Kerri Maher são alguns exemplos, entre muitos, de narrativas que mostram que os livros, além de ilustrar e entreter, podem ser uma biblioterapia para auxiliar os leitores a superarem problemas da existência.
Era uma vez uma livraria... (L&PM Editores, 256 páginas, R$ 65,90), do francês Éric de Kermel, jornalista, editor de revistas sobre natureza e autor de vários romances, é seu primeiro título publicado no Brasil e tem como subtítulo Diga-me o que lês e te direi quem és. A sensível e ágil narrativa mostra como livros podem mudar a vida das pessoas.
Nathalie , uma professora de literatura que vivia na agitada Paris, decide mudar-se, com o esposo, para a charmosa cidade de Uzès, no sul da França. Ela logo percebe que frequentar antiquários e feiras não preencherá sua vida. Depois de ler um pequeno cartaz de papelão bege com letras azuis, pendurado na frente de uma livraria que fica no centro da cidade, esquina da Place aux Herbes, Nathalie pensa que ama livros e decide comprar a livraria e mudar de vida. Ela sonhava em se aproximar de pessoas e de livros, e decide ir atrás.
Entre estantes repletas de autores como Virgínia Woolf, William Shakespeare, Victor Hugo e Annie Ernaux, Nathalie transforma a livraria em ponto de encontro, escuta e acolhimento. Cada capítulo do livro é dedicado a um personagem que entra em sua vida e sai diferente, graças às leituras que ela cuidadosamente recomenda. Ela se torna uma espécie de 'farmacêutica literária' e encontra em cada livro o remédio exato para a dor, dúvida ou desejo de cada um dos leitores que a visita.
A jovem Cloé, filha de uma cliente da livraria, pede conselhos a Nathalie sobre livros e depois passa a fazer as próprias escolhas. Bastien, um rapaz à procura do pai e Tarik, um soldado traumatizado pela guerra, são também ajudados por Nathalie e pelos livros. Jacques, o filósofo caminhante solitário, e Philippe, o viajante incansável, são outros frequentadores, ao lado de Irmã Véronika, Arthur, Solange e Philéas. Nathalie observa que existem leitores e livros de muitos tipos, assim como necessidades e ocasiões as mais diversas.
"Todo homem é uma história sagrada. Estou convencida disso e nunca me cansarei de iniciar um diálogo com cada um dos que cruzarem meu caminho, para continuar virando as páginas da enciclopédia humana; mas também devo ir mais longe, não apenas recebendo daqueles que vêm, mas também ousando partir eu mesma." Palavras de Nathalie que estão nas páginas finais desta obra.
 

a propósito...

Este livro mostra que a vida dos livros pode ser tão imprevisível, rica e aventurosa como a vida dos leitores. Depois de publicado, o livro não pertence mais somente ao autor, passa a ser do mundo e de todos quantos que lhe darão plena existência com sua leitura. Com a inigualável leitura silenciosa e individual dos livros as pessoas estarão saudavelmente a sós, mas jamais se sentirão solitárias. Os livros são paraísos portáteis, jardins secretos, portas para viver outras vidas, veículos para viajar para muitos lugares e possibilidades de imaginar com liberdade o que se quiser em territórios ilimitados. Sem livros, contadores de histórias, livrarias e leitores o mundo ficaria irreconhecível.
(Jaime Cimenti)
 

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