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PT convoca reunião de emergência após resultado no STF
Principais lideranças do PT se reúnem com Lula na sede de instituto em São Paulo
MAURO PIMENTEL/AFP/JC
O Partido dos Trabalhadores (PT) convocou uma reunião de emergência em São Paulo para avaliar os prolongamentos da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que negou o habeas corpus para evitar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reunião começou por volta das 12h30min e já conta com a presença da ex-presidente Dilma Rousseff, do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e do ex-deputado José Genoino, além de outros aliados.terá os principais dirigentes do partido e será no Instituto Lula.
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O Partido dos Trabalhadores (PT) convocou uma reunião de emergência em São Paulo para avaliar os prolongamentos da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que negou o habeas corpus para evitar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reunião começou por volta das 12h30min e já conta com a presença da ex-presidente Dilma Rousseff, do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e do ex-deputado José Genoino, além de outros aliados.terá os principais dirigentes do partido e será no Instituto Lula.
Bergamo disse que "as lideranças foram alertadas por criminalistas de que a detenção do ex-presidente pode ocorrer até mesmo nas próximas horas e que era necessária uma mobilização imediata".
No fim da manhã, a defesa de Lula divulgou nota apontando que a decisão do STF "viola a dignidade da pessoa humana e outras garantias fundamentais". O placar do pleno da corte foi de 6 votos contra o habeas e cinco a favor. "A defesa irá tomar todas as medidas legalmente previstas para evitar que a antecipação da pena imposta automaticamente pelo TRF-4 seja executada", diz em nota. Os advogados questionam a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que, segundo a defesa, é baseada em “atos indeterminados”.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) lançou vídeo na rede do twitter e taxou de "escândalo" a posição do STF, de "uma parte dos ministros do supremo, acovardados e de joelhos". Também apontou que manifestações de militares influenciaram decisão e disse que foi um erro não ter feito mobilização no dia do julgamento. O senador se dirigiu a São Paulo nesta quinta. "Vamos para São Bernardo (do Campo). O recado é: para prender Lula tem de prender milhares. Temos de formar um cordão humano em defesa do presidente Lula."