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Publicada em 28 de Agosto de 2025 às 18:06

Incêndios florestais queimaram mais de 1 milhão de hectares na Europa

Incêndios florestais na UE emitiram 38 milhões de toneladas de dióxido de carbono este ano

Incêndios florestais na UE emitiram 38 milhões de toneladas de dióxido de carbono este ano

MIGUEL RIOPA/AFP/JC
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Agência Brasil
Segundo dados da UE, um total de 1,028 mil hectares foi devastado por incêndios até a última terça-feira (26) - área maior do que o Chipre e do que o total registrado em qualquer ano, segundo o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) da União Europeia. O recorde anterior foi em 2017, quando a área queimada por incêndios florestais foi de cerca de 998 mil hectares.
Segundo dados da UE, um total de 1,028 mil hectares foi devastado por incêndios até a última terça-feira (26) - área maior do que o Chipre e do que o total registrado em qualquer ano, segundo o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) da União Europeia. O recorde anterior foi em 2017, quando a área queimada por incêndios florestais foi de cerca de 998 mil hectares.
Espanha e Portugal foram os mais atingidos e, juntos, responderam por cerca de dois terços da área queimada na UE. Os dados do EFFIS mostram aumento acentuado nos incêndios florestais entre 5 e 19 de agosto, período que coincidiu com uma onda de calor de 16 dias na Península Ibérica.
A onda de calor terminou na semana passada, depois de alimentar incêndios que mataram pelo menos oito pessoas nos dois países e forçaram o fechamento de estradas e serviços ferroviários. No entanto, dez incêndios florestais ainda estão ativos na região de Castela e Leão, na Espanha, onde cerca de 700 pessoas foram retiradas, enquanto as chamas continuam nas regiões norte da Galícia e Astúrias.
Em Portugal, as temperaturas mais baixas trouxeram algum alívio, e um incêndio em Piódão foi extinto nessa segunda-feira, após 12 dias. Com mais de 60 mil hectares queimados, Piódão é o maior incêndio florestal já registrado no país.
A mudança climática está tornando os incêndios florestais, as ondas de calor e as secas mais frequentes e severas, embora as medidas de prevenção, como limpeza da vegetação seca, tenham desempenhado papel importante no controle dos incêndios.
Até o momento, os incêndios florestais na UE emitiram 38 milhões de toneladas de dióxido de carbono este ano, segundo o EFFIS. Isso é mais do que no mesmo período de qualquer ano registrado, colocando 2025 no caminho para quebrar o recorde anual de 41 milhões de toneladas.
 

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