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Internacional

- Publicada em 16 de Janeiro de 2020 às 03:00

Base brasileira na Antártica é reinaugurada

Base custou quase US$ 100 milhões e conta com 17 laboratórios de pesquisa

Base custou quase US$ 100 milhões e conta com 17 laboratórios de pesquisa


AFP/Brasilian Navy/JC
A Estação Comandante Ferraz, a base de pesquisa do Brasil na Antártica, foi reinaugurada ontem. A estação foi criada em 1984, mas em 2012 foi atingida por um incêndio de grandes proporções. Na ocasião, dois militares morreram, e 70% das instalações foram perdidas.
A Estação Comandante Ferraz, a base de pesquisa do Brasil na Antártica, foi reinaugurada ontem. A estação foi criada em 1984, mas em 2012 foi atingida por um incêndio de grandes proporções. Na ocasião, dois militares morreram, e 70% das instalações foram perdidas.
O novo prédio, na Ilha Rei George, na Baía do Almirantado, foi erguido ao lado da atual base, que tem estrutura provisória. O governo federal investiu cerca de US$ 100 milhões na obra, e a unidade recebeu os equipamentos mais avançados do mundo. No local, pesquisadores vão realizar estudos nas áreas de biologia, oceanografia, glaciologia, meteorologia e antropologia.
O Brasil faz parte de um grupo de 29 países que têm estações científicas na Antártica. A presença é muito importante porque, de acordo com o Tratado Antártico, só quem desenvolve pesquisas na região poderá definir o futuro do continente gelado.
A base conta com 17 laboratórios de pesquisa - 14 internos e três externos. As obras começaram no fim de 2015. Suas fundações foram pré-montadas em Shangai e levadas de navio para a Ilha Rei George. O projeto original tinha 3,3 mil metros quadrados, mas a estação ficou com 4,5 mil metros quadrados, em boa parte por segurança. É quase o dobro da antiga, que tinha 2,6 mil metros quadrados.
Durante a inauguração, será feita a entrega provisória da estação pela empresa chinesa - a definitiva só deve ocorrer com o fim do pagamento, previsto em contrato para 2022. Segundo a Marinha, US$ 60 milhões já foram pagos.
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