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- Publicada em 20 de Novembro de 2018 às 15:10

Hospital Santa Ana abre com 120 leitos já ocupados na Capital gaúcha

Leitos de retaguarda agilizarão procedimentos em Porto Alegre

Leitos de retaguarda agilizarão procedimentos em Porto Alegre


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Isabella Sander
Aberto oficialmente nesta terça-feira (20), o Hospital Santa Ana, em Porto Alegre, já possui 120 de seus 205 leitos ocupados. Dentre elas, 28 vagas para adolescentes na área de saúde mental já operavam desde agosto. No mês passado, 64 leitos clínicos e de longa permanência também começaram a funcionar. Outros 28 foram abertos hoje à tarde, após a solenidade de inauguração. A Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e o restante dos leitos clínicos, bem como o serviço de exames de imagem, começarão a operar até o final de novembro. Todo o atendimento será gratuito, através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Aberto oficialmente nesta terça-feira (20), o Hospital Santa Ana, em Porto Alegre, já possui 120 de seus 205 leitos ocupados. Dentre elas, 28 vagas para adolescentes na área de saúde mental já operavam desde agosto. No mês passado, 64 leitos clínicos e de longa permanência também começaram a funcionar. Outros 28 foram abertos hoje à tarde, após a solenidade de inauguração. A Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e o restante dos leitos clínicos, bem como o serviço de exames de imagem, começarão a operar até o final de novembro. Todo o atendimento será gratuito, através do Sistema Único de Saúde (SUS).
O estabelecimento funciona no bairro Teresópolis, no mesmo terreno do Hospital Espírita. O prédio conta com cinco andares, que oferecem 56 leitos de longa permanência, 83 leitos clínicos (sendo 60 deles de retaguarda clínica para pronto-atendimentos e emergências de hospitais), dez leitos de UTI e 28 leitos de saúde mental. Outros 28 leitos de saúde mental funcionam em um prédio anexo à edificação principal.
A construção levou em torno de seis meses e custou R$ 40 milhões, pagos pela Associação Educadora São Carlos (Aesc). A entidade também custeará aproximadamente metade dos R$ 4 milhões necessário para manutenção mensal do hospital. O restante será pago pela prefeitura de Porto Alegre. A expectativa é realizar uma média de 600 internações por mês no novo hospital. O serviço será prestado por mais ou menos 500 médicos, enfermeiros e funcionários.
O Santa Ana, ao contrário dos outros hospitais da cidade, não funcionará com “portas abertas”, ou seja, não acolherá pessoas que buscarem atendimento diretamente no hospital. O serviço foi pensado para receber pacientes socorridos em emergências de hospitais e outros pronto-atendimentos da Capital que necessitarem de internação por mais tempo. O objetivo é liberar mais rapidamente as vagas em estabelecimentos como Santa Casa, São Lucas, Instituto de Cardiologia, Grupo Hospitalar Conceição e Hospital de Clínicas, para que consigam realizar mais procedimentos, sem impedimento por falta de leitos – após uma cirurgia, por exemplo, um indivíduo pode ser transferido e se recuperar no Santa Ana.
A fim de reduzir também o tempo médio de internação na cidade, que hoje é de nove a nove dias e meio por paciente, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está investindo na contratação de equipes para o programa Melhor em Casa. Com essas equipes, o paciente pode ser liberado mais cedo para ir para casa, caso não tenha risco de infecção ou apresente quadro instável, e na sua própria residência receberá equipes que lhe darão os cuidados ainda necessários. A expectativa é que o tempo médio de internação caia para pelo menos oito dias e meio, podendo chegar a seis.
Para o secretário municipal de Saúde, Erno Harzheim, a criação de leitos de retaguarda e ampliação do Melhor em Casa, bem como a abertura de um novo serviço de exame de imagem que envolverá tomografia, ecografia e raios-x, reduziram as listas de espera existentes na cidade. “Temos sempre pensado em soluções sistêmicas para o serviço de saúde, que não sejam soluções pontuais, mas que deem conta de sistematicamente atender todas as causas dos problemas de saúde da população de Porto Alegre e do Estado”, revela. A partir de agora, depois da abertura de cerca de 340 leitos desde o ano passado, o foco municipal será em qualificar o atendimento e o uso dos leitos, e não em ampliar o número de camas propriamente.
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