Formado em química, Giovani Mayer decidiu, em 2015, transformar um hobby em profissão. Sem o costume de assar churrasco, as reuniões com amigos eram em torno da pizza. Hoje, ele comanda a Bavaro (@bavaropizza), operação no bairro Rio Branco que tem como foco pizzas frescas para serem finalizadas pelos clientes em casa.
Giovani começou comprando o produto congelado, incrementando com outros ingredientes e, por conta de sua experiência com processos químicos, se arriscou a desenvolver sua própria massa. Conforme as avaliações feitas pelos amigos provavam, a receita foi se adaptando. “Passei uns dois anos brincando com formulação até chegar numa massa legal. Já trabalhava como CLT há uns 30 anos e pensei: ‘vou trabalhar com o que eu sei fazer’. Mas com este conceito, porque queria algo diferente”, conta.
A diferença, apontada por Giovani, trata-se do modelo do negócio. Indo na contramão da lógica de muitos empreendedores, que pretendem ampliar suas operações, a Bavaro nasceu como a realização de um trabalho leve, conceito que o proprietário não abre mão. “Trabalho com uma pizza fresca para o cliente assar em casa, mas o diferencial é que a massa vai realmente fresca. O que se tem no mercado é a pizza congelada, pré-assada. É um produto que já foi feito antes. Da maneira como a gente produz, preserva muito mais o sabor”, garante Giovani.
A diferença, apontada por Giovani, trata-se do modelo do negócio. Indo na contramão da lógica de muitos empreendedores, que pretendem ampliar suas operações, a Bavaro nasceu como a realização de um trabalho leve, conceito que o proprietário não abre mão. “Trabalho com uma pizza fresca para o cliente assar em casa, mas o diferencial é que a massa vai realmente fresca. O que se tem no mercado é a pizza congelada, pré-assada. É um produto que já foi feito antes. Da maneira como a gente produz, preserva muito mais o sabor”, garante Giovani.
A Bavaro vende pizzas frescas, montadas em torno de 1 hora antes da retirada dos clientes
DENER PEDRO/ESPECIAL/JC
A Bavaro conta com um espaço interno pequeno e utiliza a calçada para receber clientes que queiram comer no local, mas somente com reservas, já que a produção diária de Giovani é de apenas 30 pizzas por dia. “Essa é a única forma de viabilizar a maneira que eu escolhi trabalhar. Os clientes precisam encomendar com uma certa antecedência, e eu começo a produzir mais ou menos uma hora antes da retirada, então preciso ter esse controle”, explica.
Giovani trabalha sozinho por entender que seu perfeccionismo geraria conflitos no cuidado da produção. Quando atuava em indústrias, era responsável pelo controle de qualidade, e carregou isso para a Bavaro. “Também é uma forma de manter essa relação com o cliente. Eles chegam aqui e eu coloco um som, fico na cozinha conversando, como se estivesse recebendo um amigo em casa. Era esse o modelo que eu queria. Para fornecer essa qualidade, preciso ter essa restrição”, reflete.
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O modelo incomum de negócio atraiu uma clientela exigente e selecionada para a Bavaro. “É um perfil de 35 a 55 anos. Dou o exemplo da cerveja. Quando somos mais jovens, queremos quantidade. Depois, com a experiência, vamos para a artesanal, com mais qualidade. A pizza é a mesma coisa. Não atraímos o público que busca a praticidade. Isso é importante, porque temos clientes mais pacientes, que entendem a ideia”, afirma Giovani.
O modelo incomum de negócio atraiu uma clientela exigente e selecionada para a Bavaro. “É um perfil de 35 a 55 anos. Dou o exemplo da cerveja. Quando somos mais jovens, queremos quantidade. Depois, com a experiência, vamos para a artesanal, com mais qualidade. A pizza é a mesma coisa. Não atraímos o público que busca a praticidade. Isso é importante, porque temos clientes mais pacientes, que entendem a ideia”, afirma Giovani.
A Bavaro recebe clientes no espaço físico mediante reserva antecipada
DENER PEDRO/ESPECIAL/JC
Cardápio
A massa desenvolvida por Giovani também vai na contramão de uma tendência de mercado. Em meio a uma onda de pizzas de longa fermentação, feitas com o objetivo de serem aeradas, a Bavaro trabalha com fermentação rápida. “É uma massa caseira e tradicional, cuidadosamente desenvolvida por dois anos para ser leve, saborosa e crocante. As avaliações que recebemos, em maioria, são elogiando a massa, inclusive”, garante Giovani.
Os sabores são variados. Clássicos como calabresa e marguerita dividem o cardápio com sabores autênticos, influenciados pelo agridoce da culinária alemã, presente na vida de Giovani por suas origens germânicas. Alguns dos destaques são os sabores de parma com figo e mel e de cebola caramelizada com gorgonzola. O menu ainda conta com diversas opções vegetarianas. Os valores são R$ 50,00 (pequena), R$ 75,00 (média) e R$ 80,00 (grande). A pizza grande assada, para comer no local, custa R$ 90,00.
Os sabores são variados. Clássicos como calabresa e marguerita dividem o cardápio com sabores autênticos, influenciados pelo agridoce da culinária alemã, presente na vida de Giovani por suas origens germânicas. Alguns dos destaques são os sabores de parma com figo e mel e de cebola caramelizada com gorgonzola. O menu ainda conta com diversas opções vegetarianas. Os valores são R$ 50,00 (pequena), R$ 75,00 (média) e R$ 80,00 (grande). A pizza grande assada, para comer no local, custa R$ 90,00.
Como encomendar
A Bavaro atende de quarta-feira a sábado, das 17h às 22h, por meio de encomendas antecipadas. Reservas internas comportam, no máximo, seis pessoas. A depender das condições climáticas, o local conta com mesas na calçada em frente ao estabelecimento. A Bavaro não está em aplicativos de delivery e as retiradas devem ser feitas no endereço da loja, na rua São Manoel, nº 7, sala A, no bairro Rio Branco. O WhatsApp para contato é o (51) 98217-909. Mais informações podem ser consultadas no site bavaropizza.com.br.
