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Publicada em 15 de Agosto de 2025 às 11:00

Taxa de desemprego caiu em todos os 26 estados no 2º trimestre, diz IBGE

 Na média nacional, a taxa de desemprego caiu de 7,0% no primeiro trimestre de 2025 para 5,8% no segundo trimestre

Na média nacional, a taxa de desemprego caiu de 7,0% no primeiro trimestre de 2025 para 5,8% no segundo trimestre

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA/DIVULGAÇÃO/JC
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Agências
A taxa de desemprego caiu em todas as Unidades da Federação na passagem do primeiro trimestre para o segundo trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto pondera que algumas dessas variações ficaram dentro da margem de erro da pesquisa, por isso não são consideradas estatisticamente significativas.
A taxa de desemprego caiu em todas as Unidades da Federação na passagem do primeiro trimestre para o segundo trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto pondera que algumas dessas variações ficaram dentro da margem de erro da pesquisa, por isso não são consideradas estatisticamente significativas.
Houve quedas de forma estatisticamente significativa em 18 das 27 Unidades da Federação no período. Na média nacional, a taxa de desemprego caiu de 7,0% no primeiro trimestre de 2025 para 5,8% no segundo trimestre. Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 6,3% para 5,1% no período. No segundo trimestre de 2025, as maiores taxas de desocupação foram as de Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%), enquanto as menores ocorreram em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).
Homens e mulheres
O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no segundo trimestre de 2025, mostram os dados da Pnad Contínua. A taxa de desemprego foi de 4,8% para os homens no segundo primeiro trimestre, ante um resultado de 6,9% para as mulheres. Na média nacional, a taxa de desocupação foi de 5,8% no período.
 
Cor ou raça
Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 4,8%, muito aquém do resultado para os pretos (7,0%) e pardos (6,4%).
 
Nível de ensino
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 9,4%, quase o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 3,2%.

País tem 1,254 milhão de pessoas desempregadas há 2 anos ou mais

No segundo trimestre de 2025, o País tinha 1,254 milhão de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 1,913 milhão. 

Apesar do contingente ainda elevado, o total de pessoas que tentavam uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais encolheu 23,6% em relação ao segundo trimestre de 2024.

Outras 659 mil pessoas buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 16,6% menos indivíduos nessa situação ante o segundo trimestre de 2024.

No segundo trimestre de 2025, 3,157 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 10,7% menos desempregados nessa situação do que no mesmo período do ano anterior, e 1,184 milhão tentavam uma vaga há menos de um mês, um recuo de 16,7% nessa categoria de desemprego do que no segundo trimestre de 2024.

Subutilização da força de trabalho

No segundo trimestre de 2025, segundo o IBGE, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi mais elevada nos Estados do Piauí (30,2%), Bahia (27,0%) e Sergipe (26,0%).

Os menores resultados ocorreram em Santa Catarina (4,4%), Mato Grosso (6,8%) e Espírito Santo (7,1%). Na média nacional, a taxa de subutilização foi de 14,4% no segundo trimestre de 2025.
 
 

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