Porto Alegre, sexta-feira, 07 de novembro de 2025.
Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Porto Alegre, sexta-feira, 07 de novembro de 2025.

Economia

- Publicada em 13 de Novembro de 2018 às 22:49

Futuro do País é positivo, diz Geral Investimentos

Segundo Denílson Alencastro, governo encaminha um ajuste fiscal

Segundo Denílson Alencastro, governo encaminha um ajuste fiscal


/GERAL INVESTIMENTOS/DIVULGAÇÃO/JC
Thiago Copetti
Entre fatos e possibilidades, tanto no mercado doméstico quanto internacional, as perspectivas para o futuro da economia brasileira são positivas, na avaliação do economista-chefe da Geral Investimentos, Denílson Alencastro, e do analista-chefe, Carlos Müller. Na terça-feira, a dupla apresentou os diferentes cenários brasileiros e global e também com foco no pós-eleições presidenciais, em encontro para investidores na Capital.
Entre fatos e possibilidades, tanto no mercado doméstico quanto internacional, as perspectivas para o futuro da economia brasileira são positivas, na avaliação do economista-chefe da Geral Investimentos, Denílson Alencastro, e do analista-chefe, Carlos Müller. Na terça-feira, a dupla apresentou os diferentes cenários brasileiros e global e também com foco no pós-eleições presidenciais, em encontro para investidores na Capital.
É partir da economia doméstica e de números que gradualmente vem mostrando recuperação que estão boa parte das sinalizações positivas para o País em 2019. O cenário é melhor em diferentes sentidos. Ao comparar indicadores de cinco anos atrás (2013, início da crise brasileira) e há 10 anos (2008, início da crise mundial), os números indicados tanto por Alencastro como por Müller apontam para tendências de expansão em setores diversos, do mercado de capitais e investimentos estrangeiros ao consumo doméstico. "Caiu o endividamento de empresas e famílias, o juro está menor, o que torna o dinheiro mais barato. E o País se encaminha, ao que parece, para realizar um necessário ajuste fiscal", resume Alencastro.
O economista destaca, por exemplo, que o endividamento geral das famílias caiu de 46% para 41,8% entre 2013 e 2018. No mesmo período, o endividamento médio das empresas listadas na bolsa de valores em relação ao seu Ebitda reduziu de 48% para 34%. "Há potencial para aumento do consumo, com custo do dinheiro menor e com empresas que podem rapidamente aumentar sua produção sem investimento, já que há capacidade ociosa", analisa Alencastro.
No âmbito global, a instabilidade em países como Argentina e Turquia, por exemplo, também pode beneficiar o Brasil. Isso, de acordo com Alencastro, ajudaria a reforçar a expansão de investimentos estrangeiros por aqui. No âmbito doméstico, a vitória de Jair Bolsonaro com forte base de apoio é outro potencial impulsionador da economia nacional, avalia Müller.
"Com a nova formação, o novo presidente terá base de apoio declarada de 260 integrantes, mas cerca de 20 de partidos simpatizantes e outros 92 tratados como independentes. A oposição, hoje, tem apenas cerca de 141 candidatos", calcula Müller.
Com a ampla base, diz o analista-chefe da Geral Investimentos, Bolsonaro terá mais facilidade para conduzir o bem visto e necessário ajuste fiscal, esperado por investidores internos e externos. E dentro do ajuste fiscal pode entrar, por exemplo, uma nova leva de privatizações. O que igualmente é de interesse de investidores. "Podem entrar, em uma primeira fase privatizações, empresas no entorno da Petrobras, como Transpetro. A Petrobras tem tantos braços que não faltam subsidiárias com potencial de venda sem abrir mão de produção e refino", exemplifica Müller.
Outro indicador que traz ares mais leves para os negócios e empresas em 2019 é o potencial de expansão do mercado brasileiro de capitais. Ainda que com elevada pontuação (hoje em torno de 83 mil pontos, ante 74 mil, um marco de topo em 2008), a B3 tem reais perspectivas de seguir rumo aos 90 mil, levando-se em conta o cálculo dolarizado, ressalta o analista-chefe da Geral Corretora. "Dolarizando, o quadro se inverte. Em 2008, estava em 45 mil pontos. Agora, fica em apenas 24 mil", pondera Müller.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO
notification icon
Gostaria de receber notificações de conteúdo do nosso site?
Notificações pelo navegador bloqueadas pelo usuário