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Economia

- Publicada em 13 de Novembro de 2018 às 22:49

Futuro do País é positivo, diz Geral Investimentos

Segundo Denílson Alencastro, governo encaminha um ajuste fiscal

Segundo Denílson Alencastro, governo encaminha um ajuste fiscal


/GERAL INVESTIMENTOS/DIVULGAÇÃO/JC
Thiago Copetti
Entre fatos e possibilidades, tanto no mercado doméstico quanto internacional, as perspectivas para o futuro da economia brasileira são positivas, na avaliação do economista-chefe da Geral Investimentos, Denílson Alencastro, e do analista-chefe, Carlos Müller. Na terça-feira, a dupla apresentou os diferentes cenários brasileiros e global e também com foco no pós-eleições presidenciais, em encontro para investidores na Capital.
Entre fatos e possibilidades, tanto no mercado doméstico quanto internacional, as perspectivas para o futuro da economia brasileira são positivas, na avaliação do economista-chefe da Geral Investimentos, Denílson Alencastro, e do analista-chefe, Carlos Müller. Na terça-feira, a dupla apresentou os diferentes cenários brasileiros e global e também com foco no pós-eleições presidenciais, em encontro para investidores na Capital.
É partir da economia doméstica e de números que gradualmente vem mostrando recuperação que estão boa parte das sinalizações positivas para o País em 2019. O cenário é melhor em diferentes sentidos. Ao comparar indicadores de cinco anos atrás (2013, início da crise brasileira) e há 10 anos (2008, início da crise mundial), os números indicados tanto por Alencastro como por Müller apontam para tendências de expansão em setores diversos, do mercado de capitais e investimentos estrangeiros ao consumo doméstico. "Caiu o endividamento de empresas e famílias, o juro está menor, o que torna o dinheiro mais barato. E o País se encaminha, ao que parece, para realizar um necessário ajuste fiscal", resume Alencastro.
O economista destaca, por exemplo, que o endividamento geral das famílias caiu de 46% para 41,8% entre 2013 e 2018. No mesmo período, o endividamento médio das empresas listadas na bolsa de valores em relação ao seu Ebitda reduziu de 48% para 34%. "Há potencial para aumento do consumo, com custo do dinheiro menor e com empresas que podem rapidamente aumentar sua produção sem investimento, já que há capacidade ociosa", analisa Alencastro.
No âmbito global, a instabilidade em países como Argentina e Turquia, por exemplo, também pode beneficiar o Brasil. Isso, de acordo com Alencastro, ajudaria a reforçar a expansão de investimentos estrangeiros por aqui. No âmbito doméstico, a vitória de Jair Bolsonaro com forte base de apoio é outro potencial impulsionador da economia nacional, avalia Müller.
"Com a nova formação, o novo presidente terá base de apoio declarada de 260 integrantes, mas cerca de 20 de partidos simpatizantes e outros 92 tratados como independentes. A oposição, hoje, tem apenas cerca de 141 candidatos", calcula Müller.
Com a ampla base, diz o analista-chefe da Geral Investimentos, Bolsonaro terá mais facilidade para conduzir o bem visto e necessário ajuste fiscal, esperado por investidores internos e externos. E dentro do ajuste fiscal pode entrar, por exemplo, uma nova leva de privatizações. O que igualmente é de interesse de investidores. "Podem entrar, em uma primeira fase privatizações, empresas no entorno da Petrobras, como Transpetro. A Petrobras tem tantos braços que não faltam subsidiárias com potencial de venda sem abrir mão de produção e refino", exemplifica Müller.
Outro indicador que traz ares mais leves para os negócios e empresas em 2019 é o potencial de expansão do mercado brasileiro de capitais. Ainda que com elevada pontuação (hoje em torno de 83 mil pontos, ante 74 mil, um marco de topo em 2008), a B3 tem reais perspectivas de seguir rumo aos 90 mil, levando-se em conta o cálculo dolarizado, ressalta o analista-chefe da Geral Corretora. "Dolarizando, o quadro se inverte. Em 2008, estava em 45 mil pontos. Agora, fica em apenas 24 mil", pondera Müller.
 
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