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Opinião

- Publicada em 30 de Setembro de 2021 às 03:00

Open Banking, nova era do sistema financeiro

No dia 13 de julho de 2021, o sistema financeiro brasileiro entrou em uma nova era, a Era do "Open Banking", também conhecido como "Sistema Financeiro Aberto". E é considerado um marco no qual é reconhecido que os dados do cliente pertencem ao próprio cliente. Tratando-se de um sistema de compartilhamento de dados financeiros padronizados, em uma única plataforma, entre diversas instituições financeiras, onde o cliente, detentor dos dados pode utilizar, aderindo e permitindo o compartilhamento das informações, na busca de melhores produtos ou serviços financeiros, mais convenientes e baratos. O sistema vem sendo implementado pelo Banco Central desde fevereiro, sendo a implementação dividida em 4 fases: as duas primeiras já implementadas envolveram, em um primeiro momento, apenas as instituições participantes, onde abriram seus produtos e canais de atendimento e, mais tarde, envolvendo a autorização dos clientes em aderirem e compartilharem seus dados pessoais de cadastro, de produtos e serviços financeiros, respectivamente. A terceira fase de implementação será iniciada neste mês de outubro e envolve a possibilidade de pagamentos via Pix fora do ambiente bancário, tendo acesso a serviços de pagamento e propostas de crédito via aplicativo de mensagem, por exemplo. A quarta fase, também chamada de "Open Finance", terá início na metade de dezembro e expandirá os serviços fora do ambiente bancário para aqueles relacionados a investimentos, seguros, operações de câmbio e previdência. Esse conjunto de regulações e tecnologias que visam liberar o compartilhamento de dados dos usuários entre as instituições financeiras vem sendo adotado em diversos países ao redor do mundo, tendo como seu "berço" o Reino Unido, que iniciou sua abertura em 2008 através dos "Faster Payments" ou "Pagamentos Instantâneos", algo similar ao nosso "Pix" lançado em 2020, a partir daí o sistema de pagamentos quebrou recordes de processamento de pagamentos, chegando a contabilizar cerca de 2,9 bilhões de pagamentos no período de um ano. Então, em 2018, o Reino Unido partiu para a implementação do Open Banking propriamente dita, assim como vem sendo feito no Brasil. O Open Banking reduz a burocracia das instituições financeiras, que muitas vezes é uma barreira para que o cliente tenha acesso aos produtos e serviços do mercado. Outro ponto importante é que, no momento, em que o cliente tem a facilidade de levar seus dados de um local para outro, possui mais acesso a informações e comparações entre instituições e os produtos e serviços oferecidos por elas, o que gerará um ambiente mais competitivo com mais e melhores opções. Naturalmente, a forma de relacionamento do cliente com o banco e com as instituições financeiras em geral, vem mudando, seja pela mudança de hábitos, seja pelo avanço na tecnologia, seja pela busca de produtos e serviços mais sofisticados. O importante, é que já vem ocorrendo, é que autoridades e órgãos competentes estejam sempre trabalhando em prol dos clientes e consumidores finais do mercado financeiro, pois somente assim podem trazer a segurança e transparência necessária a todo o processo a fim de desenvolver ainda mais esse braço da economia de suma importância para o crescimento do País.
No dia 13 de julho de 2021, o sistema financeiro brasileiro entrou em uma nova era, a Era do "Open Banking", também conhecido como "Sistema Financeiro Aberto". E é considerado um marco no qual é reconhecido que os dados do cliente pertencem ao próprio cliente. Tratando-se de um sistema de compartilhamento de dados financeiros padronizados, em uma única plataforma, entre diversas instituições financeiras, onde o cliente, detentor dos dados pode utilizar, aderindo e permitindo o compartilhamento das informações, na busca de melhores produtos ou serviços financeiros, mais convenientes e baratos. O sistema vem sendo implementado pelo Banco Central desde fevereiro, sendo a implementação dividida em 4 fases: as duas primeiras já implementadas envolveram, em um primeiro momento, apenas as instituições participantes, onde abriram seus produtos e canais de atendimento e, mais tarde, envolvendo a autorização dos clientes em aderirem e compartilharem seus dados pessoais de cadastro, de produtos e serviços financeiros, respectivamente. A terceira fase de implementação será iniciada neste mês de outubro e envolve a possibilidade de pagamentos via Pix fora do ambiente bancário, tendo acesso a serviços de pagamento e propostas de crédito via aplicativo de mensagem, por exemplo. A quarta fase, também chamada de "Open Finance", terá início na metade de dezembro e expandirá os serviços fora do ambiente bancário para aqueles relacionados a investimentos, seguros, operações de câmbio e previdência. Esse conjunto de regulações e tecnologias que visam liberar o compartilhamento de dados dos usuários entre as instituições financeiras vem sendo adotado em diversos países ao redor do mundo, tendo como seu "berço" o Reino Unido, que iniciou sua abertura em 2008 através dos "Faster Payments" ou "Pagamentos Instantâneos", algo similar ao nosso "Pix" lançado em 2020, a partir daí o sistema de pagamentos quebrou recordes de processamento de pagamentos, chegando a contabilizar cerca de 2,9 bilhões de pagamentos no período de um ano. Então, em 2018, o Reino Unido partiu para a implementação do Open Banking propriamente dita, assim como vem sendo feito no Brasil. O Open Banking reduz a burocracia das instituições financeiras, que muitas vezes é uma barreira para que o cliente tenha acesso aos produtos e serviços do mercado. Outro ponto importante é que, no momento, em que o cliente tem a facilidade de levar seus dados de um local para outro, possui mais acesso a informações e comparações entre instituições e os produtos e serviços oferecidos por elas, o que gerará um ambiente mais competitivo com mais e melhores opções. Naturalmente, a forma de relacionamento do cliente com o banco e com as instituições financeiras em geral, vem mudando, seja pela mudança de hábitos, seja pelo avanço na tecnologia, seja pela busca de produtos e serviços mais sofisticados. O importante, é que já vem ocorrendo, é que autoridades e órgãos competentes estejam sempre trabalhando em prol dos clientes e consumidores finais do mercado financeiro, pois somente assim podem trazer a segurança e transparência necessária a todo o processo a fim de desenvolver ainda mais esse braço da economia de suma importância para o crescimento do País.
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