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Esportes

- Publicada em 24 de Novembro de 2016 às 17:26

Conservador, Rosberg quer disputa 'dentro dos limites do aceitável' com Hamilton

Nico Rosberg (E) e Lewis Hamilton durante a coletiva

Nico Rosberg (E) e Lewis Hamilton durante a coletiva


ANDREJ ISAKOVIC/AFP/JC
Estadão Conteúdo
Com 12 pontos de vantagem sobre o inglês Lewis Hamilton na liderança do Mundial de Fórmula 1, Nico Rosberg espera finalmente poder ser campeão da categoria neste domingo, quando será disputado o GP de Abu Dabi, etapa final da temporada. Nesta quinta-feira, ao ser questionado em entrevista coletiva se poderia fazer manobras mais ousadas ou até desonestas em disputas diretas com o companheiro de Mercedes, o alemão adotou um tom comedido ao dizer que espera uma batalha respeitosa e "dentro dos limites do aceitável".
Com 12 pontos de vantagem sobre o inglês Lewis Hamilton na liderança do Mundial de Fórmula 1, Nico Rosberg espera finalmente poder ser campeão da categoria neste domingo, quando será disputado o GP de Abu Dabi, etapa final da temporada. Nesta quinta-feira, ao ser questionado em entrevista coletiva se poderia fazer manobras mais ousadas ou até desonestas em disputas diretas com o companheiro de Mercedes, o alemão adotou um tom comedido ao dizer que espera uma batalha respeitosa e "dentro dos limites do aceitável".
O conservadorismo de Rosberg não é para menos, já que um terceiro lugar já garantirá ao alemão o título, independentemente da posição conquistada por Hamilton. Desta forma, ele sabe que pode pagar um preço muito alto em uma disputa que eventualmente poderia tirá-lo da corrida e abrir caminho para o tetracampeonato do inglês.
Por isso, Rosberg quer fazer as coisas da forma mais natural possível, sem deixar que impulsos ou decisões precipitadas coloquem tudo a perder. "Será um final de semana como outro qualquer, no qual estou indo para vencer a corrida e fazer o que é preciso para conseguir isso. Esta corrida é mais uma e vamos levar tudo de maneira simples, nos concentrando na vitória e colocando todo o resto de lado", enfatizou, falando aos jornalistas sentado ao lado de seu companheiro de equipe.
Embora tenha tudo para fazer uma prova conservadora neste domingo, pois guiará com o regulamento debaixo do braço para administrar a vantagem de 12 pontos na liderança, Rosberg enfatizou que projeta um "desempenho forte" no circuito de Yas Marina, onde ele e Hamilton viverão um novo capítulo da rivalidade de dois pilotos que se conhecem desde os tempos em que começaram no kart e já dividiam as curvas.
A amizade entre os dois, como já era de se esperar, ficou abalada por episódios polêmicos ocorridos dentro das pistas nas temporadas de 2014 e 2015, nas quais Hamilton acabou ficando com o título, mas o alemão lembrou que segue respeitando e convivendo bem com o seu companheiro de equipe.
"A coisa que ainda temos lá de trás nos dias atuais é a base do respeito, que nunca acabou e que definitivamente nos ajudou ao longo destes anos. É claro, eu tenho muito respeito pelo Lewis fora do carro e também dentro do carro. Como eu disse, nós tivemos alguns momentos difíceis, mas também alguns bons momentos nos últimos anos e neste ano", afirmou Rosberg, que admitiu que os dois convivem em um ambiente difícil de competitividade da F1 e que por isso seria impossível não acontecerem conflitos.
Da mesma forma, o alemão mostrou que continua tendo muito carinho por Hamilton ao se emocionar durante certo momento da entrevista coletiva do inglês, quando o tricampeão mundial começou a lembrar das coisas que os dois pilotos gostavam de fazer juntos na infância, desde jogar videogame até comer pizza e cereal. Enquanto ouvia as recordações, o alemão chegou a enxugar poucas lágrimas que verteram naquele momento e ele não conseguiu segurar. No domingo, por sua vez, uma coisa é certa: um dos dois ou até os dois vão chorar, seja de alegria ou de tristeza após a corrida.
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