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Repórter Brasília
Edgar Lisboa

Edgar Lisboa

Publicada em 15 de Agosto de 2025 às 17:43

PSD mira a sucessão gaúcha de 2026

Ana Amélia Lemos destaca movimento para estruturar base competitiva para disputar comando do Palácio Piratini

Ana Amélia Lemos destaca movimento para estruturar base competitiva para disputar comando do Palácio Piratini

Pedro França/Agência Senado/JC
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  “Ariano Suassuna tem uma frase memorável que diz o seguinte: a esperteza acaba sempre engolindo o esperto”, afirmou a ex-senadora Ana Amélia Lemos, acrescentando: “Eu faço um plágio dizendo que a arrogância acaba sempre consumindo ou matando o arrogante. Na política vale as duas coisas, tem muitos políticos espertos e tem muitos que são arrogantes”. Disputa do Piratini A movimentação política no Rio Grande do Sul para 2026 já começou, e o PSD surge como um dos protagonistas desse xadrez eleitoral. A ex-senadora Ana Amélia Lemos (PSD), comentou para a coluna Repórter Brasília, a situação do partido hoje, no Estado. “Desde que o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, convidou Eduardo Leite a se filiar, o projeto foi claro: ampliar significativamente a presença do PSD no Estado, fortalecendo a marca e estruturando uma base competitiva para disputar o comando do Palácio Piratini”. Tamanho da musculatura Para Ana Amélia, “a cerimônia de 30 de agosto, em Porto Alegre, deve ser um marco dessa ofensiva, reunindo Kassab e figuras nacionais do partido. A expectativa é que o evento revele o tamanho da musculatura que o PSD terá para enfrentar adversários já posicionados”. PP e União Brasil já anunciaram acordo para lançar candidatura própria, o PL está mobilizado com aval de Jair Bolsonaro, e o PT promete disputar para ganhar tanto o governo, quanto uma vaga no Senado. O tabuleiro para o Senado Se no Executivo o cenário ainda é de definições, para o Senado os números começam a desenhar a disputa. Pesquisas mostram Paulo Pimenta (PT) e Manuela d’Ávila (sem partido) liderando, seguidos de Marcel van Hattem (Novo) e Sanderson (PL). A direita tenta construir uma “chapa única” para evitar dispersão. Ana Amélia é candidata? Uma pergunta sem rodeios. Rumores andam pelo Congresso, pela Esplanada, principalmente no Rio Grande do Sul, que Ana Amélia deve voltar na próxima eleição. A sua intenção é realmente concorrer na próxima eleição à governadora do Rio Grande do Sul ou ao Senado? 'Futuro a Deus pertence' Ana Amélia respondeu: “Um ex-ministro da Justiça do passado, Armando Falcão, ficou muito conhecido por uma frase, sempre que lhe faziam uma pergunta difícil de responder, dizia: 'o futuro a Deus pertence'. Eu repito o mineiro Armando Falcão dizendo que o futuro a Deus pertence, até porque a gente nunca sabe o que vai acontecer amanhã”.  Examinar os cenários Para Ana Amélia, “não adianta fazer nenhuma projeção, nenhuma especulação, nem nada; temos que examinar os cenários. Continua o Brasil com essa polaridade, direita e esquerda, e acho que aí os cenários já estão, na corrida sucessória, tanto para o governo do estado, como para federal. Então o futuro a Deus pertence, não estou preocupada com esse assunto hoje. Mas estou à disposição do partido”.  Pavimentando o caminho O certo é que Kassab pavimenta o caminho tanto para o Planalto, como também para o Congresso. E com o time que ainda está formando, conduz e avalia a articulação para a sucessão estadual e a tentativa de um candidato do PSD subir a rampa do Palácio do Planalto.
 
“Ariano Suassuna tem uma frase memorável que diz o seguinte: a esperteza acaba sempre engolindo o esperto”, afirmou a ex-senadora Ana Amélia Lemos, acrescentando: “Eu faço um plágio dizendo que a arrogância acaba sempre consumindo ou matando o arrogante. Na política vale as duas coisas, tem muitos políticos espertos e tem muitos que são arrogantes”.
Disputa do Piratini
A movimentação política no Rio Grande do Sul para 2026 já começou, e o PSD surge como um dos protagonistas desse xadrez eleitoral. A ex-senadora Ana Amélia Lemos (PSD), comentou para a coluna Repórter Brasília, a situação do partido hoje, no Estado. “Desde que o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, convidou Eduardo Leite a se filiar, o projeto foi claro: ampliar significativamente a presença do PSD no Estado, fortalecendo a marca e estruturando uma base competitiva para disputar o comando do Palácio Piratini”.
Tamanho da musculatura
Para Ana Amélia, “a cerimônia de 30 de agosto, em Porto Alegre, deve ser um marco dessa ofensiva, reunindo Kassab e figuras nacionais do partido. A expectativa é que o evento revele o tamanho da musculatura que o PSD terá para enfrentar adversários já posicionados”. PP e União Brasil já anunciaram acordo para lançar candidatura própria, o PL está mobilizado com aval de Jair Bolsonaro, e o PT promete disputar para ganhar tanto o governo, quanto uma vaga no Senado.
O tabuleiro para o Senado
Se no Executivo o cenário ainda é de definições, para o Senado os números começam a desenhar a disputa. Pesquisas mostram Paulo Pimenta (PT) e Manuela d’Ávila (sem partido) liderando, seguidos de Marcel van Hattem (Novo) e Sanderson (PL). A direita tenta construir uma “chapa única” para evitar dispersão.
Ana Amélia é candidata?
Uma pergunta sem rodeios. Rumores andam pelo Congresso, pela Esplanada, principalmente no Rio Grande do Sul, que Ana Amélia deve voltar na próxima eleição. A sua intenção é realmente concorrer na próxima eleição à governadora do Rio Grande do Sul ou ao Senado?
'Futuro a Deus pertence'
Ana Amélia respondeu: “Um ex-ministro da Justiça do passado, Armando Falcão, ficou muito conhecido por uma frase, sempre que lhe faziam uma pergunta difícil de responder, dizia: 'o futuro a Deus pertence'. Eu repito o mineiro Armando Falcão dizendo que o futuro a Deus pertence, até porque a gente nunca sabe o que vai acontecer amanhã”. 
Examinar os cenários
Para Ana Amélia, “não adianta fazer nenhuma projeção, nenhuma especulação, nem nada; temos que examinar os cenários. Continua o Brasil com essa polaridade, direita e esquerda, e acho que aí os cenários já estão, na corrida sucessória, tanto para o governo do estado, como para federal. Então o futuro a Deus pertence, não estou preocupada com esse assunto hoje. Mas estou à disposição do partido”. 
Pavimentando o caminho
O certo é que Kassab pavimenta o caminho tanto para o Planalto, como também para o Congresso. E com o time que ainda está formando, conduz e avalia a articulação para a sucessão estadual e a tentativa de um candidato do PSD subir a rampa do Palácio do Planalto.

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