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Economia

- Publicada em 29 de Março de 2017 às 22:24

Apex reforça atuação no Rio Grande do Sul

Jaguaribe (e) e Müller celebraram a ampliação do Peiex no Estado

Jaguaribe (e) e Müller celebraram a ampliação do Peiex no Estado


CLAITON DORNELLES/JC
Thiago Copetti
Com a meta de atender a 480 empresas na Região Metropolitana de Porto Alegre e na Serra, dois novos núcleos do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) foram lançados ontem. Com atendimentos previstos para se iniciar abril, após contratação de dois coordenadores, dois monitores e 14 extensionistas, o programa terá duração de 30 meses. O edital para a contratação desses profissionais deve ser lançado em abril, de acordo com o gerente de relações internacionais e comércio exterior da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), Luciano D'Andrea.
Com a meta de atender a 480 empresas na Região Metropolitana de Porto Alegre e na Serra, dois novos núcleos do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) foram lançados ontem. Com atendimentos previstos para se iniciar abril, após contratação de dois coordenadores, dois monitores e 14 extensionistas, o programa terá duração de 30 meses. O edital para a contratação desses profissionais deve ser lançado em abril, de acordo com o gerente de relações internacionais e comércio exterior da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), Luciano D'Andrea.
As duas unidades de atendimento a pequenas e médias empresas interessadas em iniciar ou reforçar suas exportações se somarão aos núcleos já existentes em Lajeado e Novo Hamburgo. Com atendimento gratuito, a ampliação do Peiex no Estado foi celebrada ontem pelo presidente da Fiergs, Heitor Muller, e pelo presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Roberto Jaguaribe.
O atendimento será prioritário para empresas dos setores de alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos, móveis, moda e serviços de Tecnologia da Informação (TI). O programa oferece um diagnóstico gratuito, que permite identificar pontos de melhoria para preparar a entrada no comércio internacional.
"Em geral, existem falhas de duas naturezas que uma empresa está sujeita quando o tema é exportação. Um deles é o desconhecimento procedimental e informativo sobre os mercados e a forma de agir e se compor neles. Outro ponto são as falhas de fabricação e estrutura produtiva, apontadas assim em outros países. E é para solucionar pontos como esses que nós disponibilizamos especialistas", explica Jaguaribe.
O presidente da Apex aponta os países vizinhos como mercados prioritários, mas não apenas eles. O executivo indica que há multiplicidade de mercados possíveis conforme o produto, e alerta para uma região negligenciada pela maioria das empresas brasileiras. "A África tem um crescimento econômico em ritmo maior do que o da América Latina, que não aproveitamos adequadamente, apesar de nossas proximidades, inclusive pela grande presença de descendentes africanos por aqui. Isso nos faz ter oportunidades que precisamos ver melhor", ressalta.
A empresa Ecotelhado soube aproveitar as oportunidades no mundo. Apoiada pela Apex, a fabricante de telhados verdes e sustentáveis e de jardins verticais iniciou o processo de comércio exterior há quatro anos. Hoje, as vendas ao exterior representam 10% do faturamento. Com apenas 16 funcionários, a empresa tem projetos no Chile, Uruguai, Peru, Colômbia e México.
"Com os procedimentos que adotamos para poder exportar, nós também qualificamos ainda mais nossos produtos como um todo. Acabamos ganhando inclusive mais espaço no mercado interno graças aos mecanismos de produção e qualidade que antes não atingíamos", analisa Paulo Guimarães, diretor técnico da Ecotelhado.
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