Porto Alegre, quinta-feira, 24 de abril de 2025.
Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Porto Alegre, quinta-feira, 24 de abril de 2025.
2° Caderno

- Publicada em 10 de Julho de 2024 às 00:45

Projeto de reativação da Bolsa de Valores do RJ valoriza concorrência no mercado

Elevar a arrecadação, aumentar a concorrência e ampliar o acesso de empresas e investidores ao mercado financeiro estão entre as pretensões da prefeitura do Rio de Janeiro com a instalação de uma Bolsa de Valores na cidade, segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, Chicão Bulhões. Atualmente, a Bolsa em atividade no Brasil é a B3, localizada em São Paulo.
Elevar a arrecadação, aumentar a concorrência e ampliar o acesso de empresas e investidores ao mercado financeiro estão entre as pretensões da prefeitura do Rio de Janeiro com a instalação de uma Bolsa de Valores na cidade, segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, Chicão Bulhões. Atualmente, a Bolsa em atividade no Brasil é a B3, localizada em São Paulo.
Bulhões diz que o Rio não tem "nada contra" a operação paulista, mas entende que é necessário dar mais uma opção a empresas e investidores.
Ao defender o projeto carioca, o secretário declara que "até" países como a China comunista têm mais de um empreendimento do tipo. Na visão dele, a Bolsa carioca pode contribuir para "popularizar" o mercado de capitais no Brasil.
"É muito bom ter concorrência e possibilitar o acesso de mais empresas e empresários. Vai ser importante para que a gente dê um primeiro passo para aumentar o mercado brasileiro e atrair mais investidores", afirma.
"Pode ser uma Bolsa com novos ativos, mas com concorrência. Não temos nada contra a B3."
O prefeito Eduardo Paes (PSD), que deve concorrer à reeleição neste ano, sancionou na quarta passada a lei que cria incentivos para a nova Bolsa. O texto prevê a redução de ISS (imposto municipal) de 5% para 2% nas atividades.
A ATG (Americas Trading Group), comprada pelo Mubadala Capital, de Abu Dhabi, trabalha no desenvolvimento da Bolsa no Rio. A previsão local é de que o empreendimento esteja em operação até o segundo semestre de 2025.
Uma das indefinições envolve o endereço onde a Bolsa será instalada. Segundo Bulhões, ações da prefeitura para revitalização do centro do Rio animaram os executivos envolvidos no projeto, o que pode ajudar na escolha da região.
A proximidade do aeroporto Santos Dumont é outro fator que joga a favor da área central, indica o secretário. O certo, segundo ele, é que a operação não ficará no prédio da antiga BVRJ (Bolsa de Valores do Rio de Janeiro), que encerrou as atividades em 2002.
O empreendimento anterior funcionava na praça XV, no centro do Rio, e acabou incorporado pela Bolsa de Valores de São Paulo, atual B3. De acordo com a prefeitura carioca, o setor financeiro foi o quarto maior pagador de ISS da cidade no triênio de 2021 a 2023. O valor gerado para o município foi de R$ 1,5 bilhão. Com a nova Bolsa, a meta é pelo menos dobrar a arrecadação, diz Bulhões.
A instalação do projeto ainda depende da liberação do BC (Banco Central) e da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), órgão regulador do mercado de capitais com sede na capital fluminense.
notification icon
Gostaria de receber notificações de conteúdo do nosso site?
Notificações pelo navegador bloqueadas pelo usuário