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Minuto Varejo

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2023 às 13:32

Atacarejo de grupo de SC será erguido pertinho de Stok Center e Havan em Porto Alegre

Terreno onde será o futuro empreendimento da bandeira de SC fica na avenida Assis Brasil

Terreno onde será o futuro empreendimento da bandeira de SC fica na avenida Assis Brasil


LUIZA PRADO/JC
Patrícia Comunello
A concorrência do formato de supermercado que mais cresce no Rio Grande do Sul vai crescer na Zona Norte de Porto Alegre. O grupo do Oeste de Santa Catarina que abrirá o primeiro atacarejo na Capital este ano escolheu um grande terreno situado muito perto de um forte concorrente gaúcho. 
A concorrência do formato de supermercado que mais cresce no Rio Grande do Sul vai crescer na Zona Norte de Porto Alegre. O grupo do Oeste de Santa Catarina que abrirá o primeiro atacarejo na Capital este ano escolheu um grande terreno situado muito perto de um forte concorrente gaúcho. 
A coluna Minuto Varejo apurou que a loja do Via Atacadista, do grupo Passarela, com sede em Concórdia, vai ser erguida na avenida Assis Brasil, 8620, perto da Fiergs e do Senai-RS, e a alguns quarteirões do Stok Center, maior bandeira de atacarejo do Estado e pertencente à Comercial Zaffari, de Passo Fundo. O Stok divide a mesma área com a Loja Havan, do empresário Luciano Hang.
Segundo o registro do projeto que começou a tramitar na prefeitura de Porto Alegre na semana passada, o terreno com 20 mil metros quadrados ou dois hectares fica quase em frente à rótula que dá acesso ao complexo da Federação das Indústrias do RS. A futura loja ficará no sentido Região Metropolitana para a Capital. No fim de janeiro, a rede abriu uma megaloja em Santa Cruz do Sul, a quarta no Estado.
Nesta segunda-feira (6), foi formalizada a tramitação da primeira etapa, do Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) no Escritório de Licenciamento, ligado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus).  
O grupo catarinense não detalha ainda o tamanho da loja, tanto em metros quadrados de área de venda como total construído, vagas de estacionamento.
Na tramitação do projeto, estes dados devem ser repassados para licenciamento ambiental e demais liberações para a construção. Questões como efeito para o tráfego, movimentação logística e riscos são analisadas, podendo gerar compensação em função do impacto na região. 
Com a escolha da zona Norte, a região passa a ser o grande polo de atacarejos ou atacados, que eram mais comuns no passado e voltados a pequenos comerciantes, restaurantes e lancherias, estes dois últimos chamados de transformadores pela cadeia de supermercados, por comprarem itens que serão usados na elaboração de refeições e lanches, estes sim vendidos aos consumidores finais.

Pandemia e impulso aos atacarejos 

Na década de 2010 e muito mais no pós-pandemia, o atacarejo se firmou no País, ultrapassando e colocando em xeque até mesmo o hipermercado. No Rio Grande do Sul, o impulso ao modelo foi dado nos anos recentes devido ao mix de itens (maior volume) e preços mais atrativos, em geral mais baixos que os demais tamanhos e perfis de supermercado, o que fisgou consumidores finais com renda mais comprimida (efeito da inflação e crise em meio à Covid-19) ou mesmo quem tem renda mais alta. 
O Stok Center disparou na liderança do formato. Entre 2020 e 2022, dobrou o número de lojas, chegando a 24, sendo 23 em território gaúcho e uma em Lages, em Santa Catarina. No ano passado, a bandeira agregou cinco unidades.
O foco no formato também fez a Comercial assumir em 2022 a vice-liderança no ranking da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), com base em dados de 2021. O grupo Unidasul, dono do atacarejo Macromix, caiu para a terceira colocação.
Até a Companhia Zaffari, líder do setor, rendeu-se ao formato e está erguendo a primeira unidade da bandeira Cestto em Gravataí. A abertura ocorre no primeiro semestre. 
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Santa Cruz do Sul ganhou a quarta loja da bandeira de atacarejo no Estado, que abriu em fim de janeiro. Foto: Passarela/Divulgação
Mesmo sem dar detalhes do projeto, o grupo vem mantendo média de R$ 40 milhões de investimento por loja, com 4 mil metros quadrados. Este foi o padrão da última que o grupo estreou no Estado, em fim de janeiro, em Santa Cruz do Sul, às margens da BR-471.
No Norte da Capital, já estão estabelecidas as bandeiras Atacadão, do grupo Carrefour, que vai ter mais uma unidade com a transformação do Maxxi Atacado (ex-grupo BIG) do bairro Humaitá em Atacadão.  
Em outro eixo, que fica no limite com a zona Leste, o grupo Pereira, conterrâneo catarinense do Passarela, está preparando a implantação de uma filial da bandeira Fort Atacadista, na avenida Manoel Elias. O Fort está prestes a abrir a primeira filial no Estado, desta vez em Canoas. 
"O plano de expansão do grupo continua e está muito bem traçado", disse o diretor comercial do Passarela, Marcio Luiz Simioni, ao falar com a coluna no ano passado. A rede também está erguendo duas lojas no estado vizinho, em Capinzal e Concórdia.  
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Marca vai crescer no formato que atrai mais consumidores, como na loja de Santa Cruz, e foca preços baixos. Foto: Passarela/Divulgação
No ano passado, a terceira loja da Via foi aberta em Caxias do Sul.
Em 2021, as duas primeiras lojas da bandeira haviam sido inauguradas também na Serra Gaúcha, em Farroupilha e Bento Gonçalves. 
O Passarela foi criado em 1986, começando como lanchonete. Em 1990, abriu o primeiro supermercado. A bandeira Via foi criada em 2013 e chega agora a nove unidades, com a loja de Santa Cruz do Sul, entre os dois estados.
Em Santa Cataria, está ainda em Caçador, Videira, Canoinhas, Curitibanos e Chapecó. No Estado, o grupo tem também supermercado em Erechim.
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