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Porto Alegre, sexta-feira, 23 de agosto de 2019.

Jornal do Com�rcio

Not�cia da edi��o impressa de 23/08/2019.
Alterada em 23/08 �s 03h00min
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Dados passar�o a direcionar estrat�gias nas lavouras

Solu��es baseadas em IoT, Big Data e Analytics complementam os equipamentos

Solu��es baseadas em IoT, Big Data e Analytics complementam os equipamentos


/JOHN DEERE/DIVULGA��O/jc
Patricia Knebel

Que a tecnologia invadiu o agroneg�cio j� h� algum tempo, levando a um aumento de produtividade nos processos, est� cada vez mais claro. Solu��es como as baseadas em Internet das Coisas (IoT), cada vez mais, turbinam as colheitadeiras, os tratores e os pulverizadores, coletando dados e dando uma nova din�mica para o campo. Associadas a Big Data e Analytics, essas novidades t�m o potencial de ajudar a definir estrat�gia de plantio, identificar pragas, analisar o desempenho dos equipamentos e fazer a manuten��o preditiva, corrigindo eventuais falhas antes mesmo que elas aconte�am.

Mas ser� que os produtores est�o conseguindo extrair todo potencial das tecnologias que usam para, de fato, aumentar a rentabilidade dos seus neg�cios? A resposta � n�o - pelo menos, n�o a maioria deles. Por isso, as empresas de m�quinas agr�colas come�am a apostar na venda de servi�os adicionais capazes de fazer a gest�o dos dados coletados, como por meio dos sensores de IoT, para entregar intelig�ncia de neg�cios aos produtores. "Transformar as informa��es coletadas em conhecimento ainda � o grande gargalo. O produtor dificilmente vai conseguir fazer a gest�o dos dados por conta pr�pria", conta o coordenador de Marketing da AGCO, Diego Lopes. A empresa lan�ou, em 2019, uma iniciativa para, junto com parceiros, oferecer a an�lise das informa��es agron�micas e do maquin�rio. � um servi�o adicional � compra da m�quina, que ser� prestado pela rede concession�ria.

A l�gica � que diversos recursos embarcados nos equipamentos podem ser mais bem trabalhados para aumentar a efic�cia, como o piloto autom�tico. Uma coisa � o produtor simplesmente ligar a m�quina e come�ar a rodar com esse recurso. Outra � ele, de fato, fazer um planejamento, carregar o seu projeto no dispositivo para entender o objetivo e dar o melhor direcionamento poss�vel. Ao fazer isso, reduz-se o payback do equipamento, na medida em que a m�quina vai indicar com maior precis�o onde plantar e colher. "Um produtor que tem m�quinas agr�colas rodando com 70% de performance cada pode usar dados coletados para tomar decis�es que fa�a com que cada uma delas aumente em 10% a produtividade", comenta Lopes.

A John Deere tamb�m est� atenta para que usu�rios possam fazer o uso mais inteligente de seus equipamentos. A empresa criou um sistema colaborativo, um centro de opera��es, em que v�rios produtores poder�o se conectar para extrair dados de forma f�cil e �gil usando a rede de concession�ria da marca. O time atua como facilitador do uso dos dados gerados e at� mesmo apoiando as intera��es da m�quina com ser humano. "Fizemos uma prepara��o forte dos nossos concession�rios espalhados pelo Brasil para poder ajudar os produtores a extra�rem o m�ximo das m�quinas e das solu��es tecnol�gicas que oferecemos", ressalta o gerente de Vendas da John Deere, Eduardo Martini.

Empresas apresentam novidades na Expointer

Cada vez mais, a tecnologia � a resposta para evitar que uma boa safra continue t�o dependente de fatores como intensidade das chuvas ou da temperatura, bem como das condi��es econ�micas. Ajustar o processo passou a ser determinante para a rentabilidade da atividade rural, e isso envolve, necessariamente, a coleta e a an�lise apurada dos dados, que sinalizam, assim, a melhor decis�o a ser tomada.

A John Deere vai aproveitar a Expointer para apresentar algumas das suas novidades para os produtores. No caso da John Deere, uma das atra��es na feira ser� a S700, uma colheitadeira totalmente automatizada. O produto tem duas c�meras que fazem a leitura dos gr�os e realizam as regulagens necess�rias a cada tr�s segundos. "Imagina que complicado � um operador fazer isso manualmente", observa Martini. A fabricante tamb�m est� trabalhando com pulverizadores que garantam a qualidade da gota despejada - isso � poss�vel porque o equipamento faz a compensa��o da velocidade e das curvas necess�rias. "Conseguimos uma redu��o dos custos nas opera��es de 5% a 10% com essa tecnologia", conta.

A AGCO tamb�m tem apostado forte nesse nicho. O Farm Solutions � o seu programa para auxiliar os produtores rurais no processo de transi��o para a agricultura digital, o que requer a coleta de informa��es sobre todos os processos no campo em tempo real. Uma das ferramentas dispon�veis � o AgroCAD, que trabalha com um recurso de Intelig�ncia Artificial. "Por meio de sensores, � feita a leitura das condi��es clim�ticas, e o sistema avisa antecipadamente o agricultor sobre o melhor momento para fazer uma aplica��o de fertilizantes ou defensivos", relata Diego Lopes.

Recentemente, a companhia anunciou a adi��o da Solinftec ao Farm Solutions. As solu��es estar�o dispon�veis para os clientes por meio dos concession�rios locais Massey Ferguson e Valtra. O objetivo � melhorar o desempenho e a precis�o das culturas especificadas, por meio da an�lise de dados para planejamento de tr�fego controlado, solu��es sustent�veis de gerenciamento de solo e de opera��es conectadas em uma �nica plataforma, usando os dados coletados para melhorar a efici�ncia da opera��o.

"Nosso foco � trabalhar com o desenvolvimento de tecnologias para todo o ciclo de produ��o, enxergando a agricultura com uma vis�o de 360 graus, desde o plantio, passando por colheita e armazenagem, at� fechar com a safra", destaca Lopes.

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