"Lamento os reflexos da greve dos caminhoneiros em um momento de retomada da economia. O Brasil não merecia estar passando pelo que está passando. Digo isso olhando para os últimos cinco anos, onde o País passou pela pior crise em 30 anos." Octavio de Lazari Junior, presidente do Bradesco.
"O caos no País pelo locaute organizado pelo baronato do transporte de cargas revelou a divisão na base do governo ilegítimo de Michel Temer (MDB). Setores do agronegócio, empresários do comércio varejista e do transporte de cargas que compõem a ultradireita chegaram ao limite, afetados pela desordem econômica e pelo controle de preços do mercado financeiro." Stela Farias (PT), deputada estadual.
"A Petrobras teve prejuízos em 2014, de R$ 21,9 bilhões; 2015, de R$ 34,8 bilhões; em 2016, de R$ 14,8 bilhões; e 2017, de R$ 446 milhões. No primeiro trimestre de 2018, pela primeira vez desde a Operação Lava Jato, apresentou lucro, de R$ 6,9 bilhões, e distribuiu dividendos. E isso sem qualquer aporte de capital do Tesouro." Pedro Parente, ex-presidente da Petrobras.
"A saída de Pedro Parente só trará benefícios para a sociedade. Ele vinha desenvolvendo uma política na empresa que prejudicava a classe trabalhadora. Esperamos que a nova direção da Petrobras promova uma política voltada aos interesses do País." Paulo Pereira da Silva (SD-SP), deputado federal, presidente da Força Sindical.
"Os caminhoneiros e os petroleiros conseguiram desnudar a fama de bom gestor do Pedro Parente. Ele foi causador do segundo apagão do País, que prejudicou a população, com sua política entreguista, de só olhar o mercado financeiro." José Maria Rangel, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros.
"Não há como o desconto de R$ 0,46 no óleo diesel chegar nas bombas. A redução direta nas bombas seria de R$ 0,41, uma vez que o governo não colocou na conta os 10% de mistura de biodiesel que são misturados ao diesel." Leonardo Gadotti, presidente da Plural, que reúne a BR, Raízen (Cosan e Shell) e a Ipiranga.