"A greve dos caminhoneiros deverá impactar negativamente as finanças de Porto Alegre. Contrasta com o melhor desempenho do primeiro quadrimestre de 2018, quando comparado com o mesmo período de 2017. Somente na primeira semana de paralisação, o prejuízo aos cofres públicos correspondeu a um dia do total da arrecadação anual da prefeitura - em torno de R$ 50 milhões." Leonardo Busatto, secretário municipal da Fazenda de Porto Alegre.
"As receitas até abril tiveram um aumento de 5,11%, R$ 2,227 bilhões, em comparação ao mesmo período de 2017, de R$ 2,119 bilhões. Houve redução das despesas em 2,37%, de R$ 2,637 bilhões, em 2017, para R$ 2,575 bilhões nos primeiros quatro meses de 2018. Os números positivos aparecem por ser nesse período em que uma grande parcela dos contribuintes paga integralmente o seu IPTU e também o IPVA, que, mesmo estadual, deixa para o município 50% dos valores dos veículos emplacados na Capital." Também Leonardo Busatto.
"Houve crime na paralisação de caminhoneiros nas rodovias do País. Considero justas as reivindicações da categoria, mas não podem levar o País ao caos." Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal.
"Critico os juízes de primeira instância, que rejeitaram pedidos de liminar para desbloqueio das rodovias no início da paralisação. As instituições do País falharam ante a mobilização dos caminhoneiros." Também Gilmar Mendes.
"Reconhecemos que é justa a manifestação dos caminhoneiros de todo o Brasil pelo aumento abusivo que ocorreu no preço dos combustíveis. É responsabilidade exclusiva do governo federal, da Petrobras." Camilo Santana (PT), governador do Ceará.
"Há desgoverno no País e falta liderança para resolver o problema dos combustíveis, que são, em 80%, produzidos e consumidos aqui." Também Camilo Santana.