"A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) considera atendidos seus pleitos para o fim da paralisação. O governo congelou por 60 dias a redução do preço do diesel na bomba em R$ 0,46 por litro, valor referente ao que seria a retirada do PIS/Cofins e da Cide sobre esse combustível. O preço do diesel será ajustado mensalmente, depois." José da Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros.
"Não estou satisfeito, mas um pouco mais tranquilo. A saída da estrada está caminhando, ainda que um pouco lenta. Eu estaria satisfeito se o último caminhoneiro já tivesse saído, mas estou mais tranquilo, porque estou vendo que, em muitos lugares, o pessoal já está indo embora para casa ou para fazer a entrega." Também José da Fonseca Lopes.
"Fiz um apelo aos caminhoneiros pelo fim da greve. O movimento esteve comigo, e atendemos a todas as reivindicações. É essencial que a gente veja o lado humano. Estamos falando de vidas humanas, não é brincadeira. O clima está nervoso, mas eles têm que ter consciência do que já ganharam. Não podem viver de ganha-ganha." Luiz Fernando Pezão (MDB), governador do Rio de Janeiro.
"A indústria têxtil estima em R$ 90 milhões por dia as perdas com a paralisação dos caminhoneiros no Brasil. Ainda estamos começando a respirar em meio ao sufoco da mais grave crise de nossa história econômica. A paralisação dos caminhoneiros é uma absurda contradição para um País que precisa voltar a crescer, fomentar investimentos e criar empregos." Luiz Arthur Pacheco, presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de São Paulo.
"Não acreditamos que seja com paralisações e pressões para redução de nossos preços que a Petrobras ajudará o Brasil neste momento. Isso teria justamente o efeito contrário: seria um retrocesso em direção ao aumento do endividamento, prejudicando os consumidores e a própria empresa." . Pedro Parente, presidente da Petrobras.