"Estou triste com o que tenho visto em relação à paralisação dos caminhoneiros. As pessoas estão com dificuldade de chegar aos hospitais, e muitos estão sem comida. Nem hemodiálise conseguem fazer. Muitos alimentos estão sendo jogados fora. Quem está pagando um preço alto são os que precisam de farmácia, hospital e transporte público. É um crime o que estamos vendo." Tarciso Flecha Negra (PSD), vereador de Porto Alegre.
"Expresso solidariedade ao povo. De modo especial, aos gaúchos que passam dias difíceis devido à conjuntura nacional. A política adotada pelo governo na Petrobras é irresponsável e inconsequente, impõe valores abusivos no combustível. Preocupam-me algumas manifestações na greve, que pedem a intervenção militar no governo." Aldacir Oliboni (PT), vereador da Capital.
"As pessoas que falam sobre a intervenção militar são as mesmas que estão nas redes sociais. O Exército tem uma posição de cumprir na íntegra a Constituição. Antes era favorável aos caminhoneiros, mas com a falta de itens necessários à saúde e o bloqueio de vias, entendo que nenhuma greve pode tirar o direito de ir e vir de um povo." Mônica Leal (PP), vereadora de Porto Alegre.
"O governo não vai aumentar impostos para compensar a redução de R$ 0,46 no preço do diesel nas bombas até o fim do ano. Contudo devem ser retirados benefícios fiscais de alguns setores." Eduardo Guardia, ministro da Fazenda.
"A forma atabalhoada como o governo está conduzindo essa crise dos caminhoneiros pode gerar mais insegurança jurídica e instabilidade." Orlando Silva (PCdoB-SP), deputado federal.
"O governo assinou um cheque em branco ao atender a todas as reivindicações dos caminhoneiros. Com o congelamento por 60 dias do preço do diesel, mais reajustes a cada 30 dias, mantendo a volatilidade do câmbio, o governo está se dispondo a pagar uma conta que ele não sabe qual é o número final. O risco é gigantesco." Também Orlando Silva.