LEIA TAMBÉM: Mercado de seguros se estrutura para enfrentar reflexos das cheias que atingiram o EstadoEm outro ponto, na avenida Guaíba com a rua Leblon, próximo ao número 10.796, o acesso dos carros é difícil por causa do alagamento em um dos trechos. O mesmo ocorreu na rua Pirajá, ponto em que o Guaíba invadiu a calçada, inclusive formando ondas. Já um parquinho localizado na orla foi praticamente destruído.
No trecho 3 da Orla do Guaíba, nas quadras poliesportivas, também havia pontos de alagamento. A pista de skate estava livre de problemas, com um bom número de pessoas no entorno.
A pista de skate no trecho 3 da Orla não registrou problemas e atraiu frequentadores
EVANDRO OLIVEIRA/JC
As previsões do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH/Ufrgs) se confirmaram, de acordo com o professor Rodrigo Cauduro, com o
Guaíba apresentando elevação no final de semana. “A tendência agora é de
redução do volume ao longo da semana para baixo da cota de inundação”, explica.
A elevação das águas do Guaíba, segundo o professor, estava associada a um cenário com o
volume dos afluentes dos rios e o represamento pela ação do vento Sul. Na manhã de domingo (11h), o Guaíba apresentou níveis elevados em torno de 3,32m na régua do Gasômetro, cerca de 17 cm acima da cota de alerta e 28 cm abaixo da cota de inundação para este ponto.
O
pico registrado até o momento ocorreu no dia 5 de maio em torno de 5,35 m, com segundo pico em 14/05 em torno de 5,20 m. O Guaíba apresentou desde então redução lenta devido aos volumes escoados pelos rios afluentes e episódios de represamento pelo vento sul, chegando ao menor nível de 2,48 m na sexta-feira (14 de junho).