Em novo balanço dos impactos das enchentes de maio de 2024 publicado nesta segunda-feira (24), a Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou mais uma morte em razão das chuvas fortes que atingiram o Estado. Agora, já são 178 pessoas que perderam a vida. A instabilidade afetou 478 municípios e 388.781 gaúchos estão desalojados. A população afetada pelas chuvas fortes que atingiram o território gaúcho é de 2.398.255 e 806 pessoas ficaram feridas. A Defesa Civil informou que 34 pessoas estão desaparecidas.
Canoas é o município gaúcho que registrou o maior número de óbitos em razão da tragédia climática: 31 pessoas seguido por Roca Sales (13), Cruzeiro do Sul (12), Bento Gonçalves (11) e São Leopoldo (9) mortes). O levantamento aponta ainda as cidades de Caxias do Sul (9), Eldorado Sul (6), , Porto Alegre (5), Veranópolis (5) e Venâncio Aires, com 5 óbitos.
De acordo com as análises do
Plano Rio Grande apresentado no seminário da Assembleia Legislativa, o Rio Grande do Sul é o Estado brasileiro que historicamente mais sofre danos econômicos com catástrofes naturais, considerando-se os últimos 30 anos. Os estudos apontam também que as inundações de maio de 2024 podem se tornar
o maior desastre meteorológico na história recente do Brasil em termos de impactos econômicos. A estimativa do governo estadual é que a tragédia climática se configure como um dos eventos de maior dano econômico do século 21 em todo o Mundo, tendo acarretado prejuízos
entre US$ 20 e US$ 30 bilhões de dólares.
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