A Larguito, que abriu pouco antes da enchente, criou um cardápio de almoço para atrair a clientela

Em ritmo de retomada, hamburgueria do Mercado Público incorpora cardápio de almoço para atrair nova clientela


A Larguito, que abriu pouco antes da enchente, criou um cardápio de almoço para atrair a clientela

A Larguito, primeira hamburgueria do Mercado Público de Porto Alegre, operou por pouco mais de um mês e teve de fechar as portas em razão da enchente que atingiu a Capital. Após mais de dois meses sem operar, o negócio voltou a receber a clientela em julho.
"Perdemos até as paredes, porque eram de drywall. Tivemos que realmente fazer tudo de novo", conta Anne Gugliotta, sócia do negócio ao lado de Diego Serafini, Henrique Cavalheiro, Pedro Albeche e Arthur Fischer. O pouco tempo de operação não foi suficiente para estabelecer a marca antes da enchente. "Estávamos muito no início da clientela. Muita gente passa e pergunta se somos novos, e, sim, somos novos de novo. Começar um negócio já não é fácil, mas recomeçar é mais complicado ainda. Perdemos muitas coisas que não tinham nem sido pagas. Fizemos tudo de novo, porque acreditamos na marca, e que, no tempo certo, teremos esse cliente que vai voltar, tanto pelo produto quanto pelo custo-benefício que oferecemos", afirma.
Para atrair uma nova clientela, o negócio incorporou um cardápio de almoço. O PFzito conta com arroz, feijão, salada, batata frita, ovo e uma proteína e é vendido, no combo com um copo de refrigerante, por R$ 35,00. "Queremos atingir um público que prefere comida de verdade na hora do almoço", explica. Ainda em processo de reconstrução, Anne destaca que as parcerias têm sido fundamentais. O negócio contou com apoio da Coca Cola para revitalização do deck que abriga as mesas da hamburgueria no Largo Glênio Péres e também participou do evento Salve O Corre, que aconteceu em parceria com a Olympikus e reuniu 500 pessoas.
Reestruturar uma operação que ainda estava em fase de inauguração foi desafiador. No entanto, foi justamente o frio na barriga de um negócio novo que fez com que os sócios não desistissem. "Estamos com expectativas e esperanças muito altas. Por mais que tenha sido um banho de água fria, acreditamos muito no nosso negócio, no nosso produto e no cliente do Centro. Para nós, nunca foi uma opção parar. Só paramos para recalcular a rota mesmo. Acredito em dias melhores. Eles virão", afirma.
 


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