Especial para o JC*
Com faturamento de R$ 27 bilhões em 2024, um crescimento de 5,3% em relação ao ano anterior, o mercado óptico brasileiro segue em expansão, impulsionado pelo aumento da demanda por cuidados com a saúde visual e pela valorização dos óculos como item de moda. O setor projeta um acréscimo de 7,2% no faturamento deste ano em relação a 2024. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 50% da população mundial precisa de correção visual para doenças como miopia, catarata e glaucoma. A informação revela o potencial inexplorado do setor, que vê na conscientização sobre saúde ocular e no apelo estético dos acessórios caminhos promissores para ampliar sua atuação.
Cerca de 100 milhões de brasileiros deveriam usar óculos ou lentes de contato segundo a OMS, mas estimativas são de que apenas 40 milhões fazem uso dos produtos
/TÂNIA MEINERZ/JCResponsável por uma receita de R$ 27 bilhões no ano passado, crescimento de 5,3% na comparação com 2023, a indústria óptica brasileira vislumbra no horizonte potenciais oportunidades de crescimento, principalmente diante das perspectivas quanto às necessidades da população de tratamento da saúde visual, um tema ainda negligenciado por milhões de pessoas mundo afora. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), algo como 50% da população mundial necessita de óculos para tratamento de diferentes doenças, especialmente miopia, glaucoma e catarata.
Tomando por base o que preconiza a OMS, 100 milhões de brasileiros deveriam usar óculos ou lentes de contato. No entanto, as estimativas são de que apenas 40 milhões fazem uso do produto. Ou seja, há um contingente de 60 milhões de pessoas que sofrem de alguma doença ocular e não a tratam ou a previnem. "No geral, as pessoas não cuidam da saúde visual. A orientação é que até os 40 anos seja feita consulta oftalmológica bianual e, depois, anual. Mas como é uma doença que não dói, as pessoas não fazem as consultas e só veem a necessidade de tratamento, normalmente, quando já está em estágio avançado. Precisamos nos conscientizar sobre cuidados com os olhos", reflete Ambra Nobre Sinkoc, diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), entidade promotora da Expo Óptica, feira do setor realizada anualmente, em São Paulo.
Existem ainda outros indicadores que potencializam o mercado óptico. Um deles é o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, o que deve aumentar a necessidade de uso dos óculos, quer para tratar doenças, quer para proteger os olhos. "Em 2040, mais de 25% dos brasileiros serão sexagenários", registra a diretora.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Oftalmologia divulgados neste ano, cerca de 70% da população sofre de algum tipo de desconforto visual recorrente pelo uso prolongado de computadores, laptops, tablets e celulares. Segundo outros estudos, desenvolvidos pela OneSight EssilorLuxottica Foundation, cerca de 2,7 bilhões de pessoas em todo o mundo apresentam algum problema de visão. No Brasil, mais de 144 milhões de habitantes possuem alguma necessidade de correção visual.
Na outra ponta está o avanço expressivo da miopia infantil. Pesquisas indicam que, até 2050, metade da população mundial será míope. "Boa parte desses casos está diretamente relacionado com as telas de celulares e computadores. O desenvolvimento da visão para longe ocorre de zero a sete anos. Como as crianças passam muito tempo em frente e perto destas tecnologias, deixam de desenvolver o olhar para longe, dando origem à miopia. Cada vez mais aproximam o olhar dos aparelhos para enxergar melhor", registra a executiva, alertando que os pais devem ficar atentos para esta situação e levar seus filhos regularmente ao oftalmologista.
Recomendação que também se estende aos educadores. Ambra relatou registros de médicos que têm atendido crianças, supostamente com hiperatividade, de acordo com os pais. No entanto, os profissionais têm identificado dificuldades visuais nos alunos, o que os leva a não enxergarem os conteúdos ministrados e a se distraírem. "Identificado e tratado o problema ocular, as crianças não apresentam mais aquela agitação. Ou seja, pais e educadores estão confundindo miopia com TDAH. É mais um ponto de cuidado", salientou.
Esta constatação tem sido usada como defesa para um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional, tornando obrigatória a realização de exame visual em crianças para garantir a matrícula escolar. De acordo com a executiva, o exame pode ser feito em qualquer estabelecimento que tenha capacidade para comprovar a saúde ocular. No mesmo projeto, a pedido de especialistas e entidades, foi agregada a demanda de exame auditivo. "Criança com problemas auditivos também pode se distrair em sala de aula", comenta.
Outro projeto com igual preocupação, mas no âmbito profissional, torna obrigatório o exame oftalmológico aos empregados em processo de dispensa das empresas. A proposta acrescenta um parágrafo ao artigo 168 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O segmento ainda é impulsionado pela moda e pelas tendências de estilo, com o consumidor buscando diferenciais para sua rotina diária, visando uma relação entre saúde visual e qualidade de vida. Ambra frisa que os óculos são vistos como item de moda essencial, o que tem exigido design inovador com criações exclusivas para todos os perfis. Em linha com essa tendência é crescente o mercado premium, com óculos de luxo, bem como a acessibilidade de número maior de brasileiros ao segmento. "O setor óptico tem uma combinação única e estratégica, vinculando-se com saúde ocular, moda e tendências", define.
De olho nas oportunidades
Saúde visual
Prevenção e conscientização sobre cuidados com os olhos pelo aumento da expectativa de vida no Brasil: em 1970, 57 anos; em 2020, 76 anos. Em 2040, mais de 25% dos brasileiros serão 60
Telas
Até 2050, metade da população mundial será míope. Até 2034, aumentará entre 30% e 50% o número de míopes nos grandes centros urbanos do Brasil
Bem-estar
Relação entre saúde visual e qualidade de vida, produtos para conforto visual no dia a dia e acessibilidade de número maior de brasileiros
Mudanças regulatórias
Conselho Federal de Medicina: alterações na regulação sobre médico empreender
Telemedicina: avanços na telemedicina oftalmológica
Políticas públicas: acesso da população aos exames e cuidados com a visão
Optometria no Brasil
APDF 131: pacificação sobre a realização do exame de refração por bacharel em optometria
SUS: oferta de optometria pelo sistema elevará o atendimento da população brasileira
Serviços de optometria
Óticas: integração de serviços de optometria
Atendimento: ampliação do escopo de serviços oferecidos (ópticos e auditivos)
Desafios
- Regulamentação
- Adaptação às novas tecnologias e práticas
- Lojas físicas versus e-commerce
- Oportunidades ilimitadas
- Mercado em expansão com múltiplos nichos
- Convergência de setores
- Integração de moda, tecnologia e saúde
- Inovação constante
- Adaptação rápida às novas tendências e tecnologias
- Impacto positivo
- Melhorando vidas através da visão e do estilo
Segmento inova para atender as diferentes demandas de clientes
Indústria nacional tem obstáculos para acompanhar avanços mundiais, diz Ambra
/Abióptica/Divulgação/JCPara fazer frente ao mercado promissor, atendendo às demandas de moda, estilo e saúde ocular, a indústria tem investido em inovações tecnológicas. Em termos de saúde, a diretora da Abióptica Ambra Nobre Sinkoc destaca como disruptivos os avanços nas lentes, com tratamentos e revestimentos especiais, recobrimento, filtros e antirreflexo. Outra importante evolução é a lente de regressão para baixos míopes, principalmente crianças. O objetivo é evitar o crescimento do grau da miopia infantil. Em adultos, a regressão é mais difícil.
De acordo com a executiva, a maioria das tecnologias é mundial e incorporada ao universo nacional, com produção local. Ambra não avalia o Brasil como atrasado tecnologicamente, mas com impeditivos que não deixam o setor avançar economicamente para ser competitivo.
Algumas tecnologias, como lentes de contato hidrogéis, praticamente não são fabricadas no Brasil pela sua complexidade e necessidade de grande escala. Nesses casos, as principais marcas têm plantas nos mercados mais competitivos, a custos menores. "Temos produção de algumas lentes hidrogéis, mas o preço final é muito elevado por conta da cascata de tributos, custos de produção e trabalhistas. O empresário, por decorrência, prefere produzir lá fora", explica.
Outra tecnologia moderna é a freeform, que permite produzir lentes com superfícies curvas personalizadas. Foi apresentada ao mercado em 1998 na feira Silmo (exposição da indústria óptica mundial em Paris) pela empresa alemã Schneider. De acordo com Ambra, a tecnologia mapeia o olho da pessoa e repassa as informações ao equipamento, que cria uma lente exclusiva, mais confortável com vários campos de visão. "É outra realidade, mas a um custo muito elevado para o mercado nacional", explica.
Transformações no setor
Moda e estilo
Tendências atuais: óculos como acessório de moda essencial
Design inovador: criações exclusivas para todos os estilos
Mercado premium: crescimento do segmento de óculos de luxo
Tecnologia avançada
Lentes inteligentes: adaptação automática às condições de iluminação
Realidade aumentada: experiência de compra virtual para escolha de armações
Impressão 3D: personalização de armações sob medida
Telemedicina oftalmológica: consultas e acompanhamentos remotos
Consumo consciente
Materiais sustentáveis: armações eco-friendly de fontes renováveis
Produção ética: transparência na cadeia de fornecimento
Reciclagem: programas de coleta e reutilização de óculos usados
Impacto social: iniciativas de acesso à saúde visual para comunidades carentes
Inovações no horizonte
Nanotecnologia: lentes com propriedades antirreflexo e autolimpantes
Inteligência artificial: diagnósticos precisos e prescrições personalizadas
Lentes de contato inteligentes: monitoramento de saúde e realidade aumentada integrados
Biometria ocular: identificação e segurança através dos olhos
Tecnologias vestíveis, óculos inteligentes e integração de funções digitais aos óculos
Inteligência artificial na óptica
Diagnóstico: inteligência artificial auxiliando na detecção de problemas visuais
Personalização: recomendações personalizadas de produtos ópticos
Análise de dados: compreensão profunda do comportamento do cliente
Relacionamento: experiência do cliente
Programas personalizados: ofertas e benefícios adaptados a cada perfil
Número de pontos de venda aumentou 8% no ano passado
O mercado óptico registrou, no ano passado, a abertura de 5.885 pontos de venda, acréscimo de 8% sobre o final de 2023, totalizando 71.226 operações em todo o País. "O crescimento nas vendas, assim como a transparência e a segurança comercial nas relações entre distribuidores e varejo, atraem empreendedores e estimulam a expansão das redes existentes", explica Ambra Nobre Sinkoc, diretora da Abióptica.
O segmento é formado por cerca de 800 empresas distribuidoras, responsáveis por abastecer os pontos de vendas. Nos últimos três anos, segundo dados da Abióptica, foram abertas 38 mil vagas somente nas óticas inauguradas no mesmo período. A entidade acompanha essa expansão dando suporte à qualificação dos profissionais por intermédio da Fundação Abióptica.
O segmento óptico, envolvendo varejo, laboratórios e indústria, tem em torno de 72 mil negócios no Brasil. A maioria, 71,2 mil, está ligada ao varejo. Desses, 3.550 operam no Rio Grande do Sul. São ainda cerca de 500 operações industriais e 363 laboratórios. Os dados de faturamento da Abióptica referem-se somente à indústria, sem contemplar o varejo e os serviços médicos em consultórios.
Negócios da feira deste ano são 18% maiores que as da anterior
Evento recebeu mais de 22 mil visitantes profissionais do setor
/Expo Óptica/Divulgação/JCA Expo Óptica 2025 consolidou vendas na ordem de R$ 1,2 bilhão, alta de 18% sobre a edição anterior. "São números que superaram as expectativas", frisa Ambra Nobre Sinkoc, diretora executiva da Abiótica e responsável pela maior feira do setor óptico da América Latina, que teve mais de 140 expositores e 450 marcas.
O evento recebeu mais de 22 mil visitantes, aumento de 14%, incluindo 423 profissionais vindos de 25 países. Dentre os visitantes, foram identificados 1.511 ópticos e optometristas e 109 oftalmologistas. "Esse é outro aspecto importante do evento: somos polo de atração para os profissionais que buscam ampliar seus conhecimentos", frisa. A jornada de capacitação promoveu 38 palestras e workshops que foram vistas por mais de 2.800 participantes.
Por meio do projeto Optical Business, promovido pela ApexBrasil com a Abióptica, cinco empresas estrangeiras se reuniram com 32 marcas brasileiras para rodadas de negócios, ampliando a visibilidade do setor local. "Os compradores internacionais conheceram os produtos feitos no Brasil, assim como puderam verificar a qualidade da produção industrial", assinala a diretora. Participaram representantes da Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Portugal.
Óculos inteligentes devem estar à venda no Brasil no fim do ano
Mariana registra a relevância do mercado brasileiro para a multinacional
/EssilorLuxottica/Divulgação/JCA primeira geração de óculos inteligentes da Meta, que permite uma interação fluida e intuitiva por comandos de voz, deve chegar ao Brasil até o final do ano, mas ainda sem confirmação de data. O chamado Ray-Ban Meta é resultado de parceria entre a Meta e a EssilorLuxottica, empresa que fez sua apresentação ao mercado nacional, em abril, durante a Expo Óptica. Disponível em outros mercados mundiais, o produto é equipado com câmera de 12 MP, áudio aberto e assistente Meta AI.
De acordo com Mariana Pacheco, gerente de marketing da companhia responsável pelo segmento de armações, o primeiro óculos com inteligência artificial atua como se um fosse smartphone, permitindo ouvir música, fotografar e filmar, dentre outras ações. A executiva frisa que o produto é protagonista na estratégia da empresa no País, considerando que o brasileiro está entre os três maiores consumidores mundiais de redes sociais.
O produto é definido pela companhia como um acessório inteligente que redefine a interseção entre moda e inovação. Mariana cita ainda o pioneirismo em tecnologia wearable avançada (tecnologias eletrônicas projetadas para serem usadas no corpo, seja como acessórios ou integradas a roupas ou outros objetos), unindo inovação e estilo, além da expansão das possibilidades da computação vestível, aproximando os usuários do conceito de realidade aumentada e interações por inteligência artificial no dia a dia.
A relevância do mercado local na sua estratégia de expansão levou a empresa ao desenvolvimento de uma coleção exclusiva da marca Ray-Ban para o jovem brasileiro. A nova cápsula, como é denominada, teve origem após pesquisa sobre as referências culturais e necessidades do mercado brasileiro.
De acordo com a companhia, a geração Z, que já soma dois bilhões de pessoas em todo o mundo, representa o segundo maior grupo de trabalhadores no Brasil e vem mudando o padrão de consumo e comportamento, sendo uma das mais preocupadas com o consumo consciente. "O novo lançamento da Ray-Ban reflete essa estratégia "g-local", adaptando-se ao mercado brasileiro e mantendo a essência global, com produtos feitos de materiais sustentáveis, como bio-poliamida e embalagens eco-friendly", frisa.
A gerente enfatiza ser esta a primeira vez que a empresa pensa especificamente no consumidor brasileiro da geração Z e em suas necessidades. São dois modelos adaptados à realidade local a partir do desenvolvimento global. O de grau tem lentes maiores e vem em quatro cores. O solar conta com cores atemporais, além de combinações mais ousadas, como marrom com lentes azul escuro e branco suave com lentes lilás.
A diretora de marketing Fernanda Porto acrescenta que a coleção cápsula brasileira oferece modelos que capturam o estilo único da geração Z, proporcionando uma experiência que vai além do produto e se conecta emocionalmente com o consumidor. "Estamos aplicando essa abordagem estratégica em outras marcas do portfólio, sempre com foco em relevância, crescimento sustentável e consolidação de mercado" afirma.
Recente lançamento do grupo, a Transitions® GEN S™ é uma lente ultra dinâmica que, além da simples correção, adapta a cor de acordo com as condições de luminosidade, em ambientes internos e ao ar livre, de forma muita rápida. É definida como a lente escura mais rápida na categoria fotossensível transparente para escura. É completamente transparente em ambientes internos e escurece em segundos em ambientes externos, sob a exposição à luz solar.
Por sua sensibilidade à luz, proporciona, de acordo com o grupo, recuperação da visão 39% mais rápida depois do contato com luzes brilhantes e intensas em relação às lentes incolores. Quando volta a ficar transparente, os estudos mostram uma melhoria de 39,5% da sensibilidade ao contraste e recuperação da visão 40% mais rápida em relação à geração anterior. Bloqueia 100% dos raios UVA e UVB e filtra até 32% da luz azul-violeta quando está transparente e até 85% quando ativada.
O grupo EssilorLuxottica produz globalmente, por ano, cerca de 116 milhões de armações de óculos, 560 milhões de lentes com grau e 160 milhões de lentes para óculos de sol. Emprega 200 mil colaboradores e faturou, no ano passado, € 26,5 bilhões (algo próximo a R$ 150 bilhões). O Brasil é um dos 150 países em que está presente. Aqui, emprega 7 mil pessoas, tem mais de 150 lojas próprias, mais de 1.450 franqueados, 16 laboratórios, duas fábricas (Campinas e Manaus) e centro de distribuição em Sumaré.
Óticas Carol projeta novas operações para Grande Porto Alegre, Metade Sul e Fronteira
Silvina destaca potenciais de expansão no Rio Grande do Sul
/Óticas Carol/Divulgação/JCCom mais de 1,4 mil lojas em 540 cidades brasileiras, a rede de franquias óticas Carol subiu uma posição no ranking geral da Associação Brasileira de Franchising (ABF) 2025. A companhia ocupa, agora, a oitava posição geral e se mantém em primeiro lugar no segmento óptico por mais um ano. Em sintonia com este movimento, Silvina Mirabella, general manager de retail da EssilorLuxottica no Brasil, que detém a franquia, adianta que a marca segue com os planos de acrescentar novas operações à rede, incluindo o Rio Grande do Sul. Segundo a executiva, regiões como Grande Porto Alegre, Metade Sul e Fronteira apresentam potencial muito grande para esta expansão.
Sem definir cidades ou datas para essa movimentação, Silvina frisa que o objetivo primordial é ampliar a rede por meio dos franqueados já estabelecidos, mas também buscando novos interessados, além de reforçar as operações próprias, que são minoria. "O Rio Grande do Sul oferece muitas oportunidades e vários mercados importantes que ainda não têm nossa presença. Além de crescer em unidades, também estamos aprimorando a experiência do consumidor na loja por meio de um atendimento ainda mais qualificado. O mercado é muito abrangente, com clientes de todas as idades e com diferentes objetivos de compra. Isto requer especialização", argumenta.
Silvina assinala que a expansão da rede alcançará localidades fora dos grandes centros e mais próxima dos clientes, alinhando-se à tendência de descentralização do franchising no Brasil. "Queremos democratizar o acesso à saúde visual e aproximar os serviços dos consumidores, consolidando presença em todo o território nacional", reforça. Ela observa que o crescimento da companhia tem sido impulsionado por avanços na eficiência operacional, digitalização de processos e aprimoramento das estratégias omnichannel, com investimentos em novas tecnologias e formatos de atendimento para oferecer uma experiência integrada e inovadora aos seus clientes.
Diniz investirá R$ 25 milhões em aumento e qualificação da rede
Cláudia Valerio projeta alta de 10% a 15% na receita deste ano
/Diniz/Divulgação/JCCom 1.205 pontos de venda, geridos por 308 franqueados em 424 cidades, a Óticas Diniz definiu aporte de R$ 25 milhões para este ano destinado a desenvolver o crescimento orgânico da rede. O recurso próprio é direcionado a franqueados integrados ao sistema e com modelo de negócio estruturado. O objetivo é agregar entre 80 a 90 novas lojas, com foco mais agressivo em cidades que oferecem mais oportunidades, em especial as localizadas na região Sudeste. "São Paulo e Rio de Janeiro ainda têm muito espaço para ocupar", afirma Cláudia Valério, diretora de operações e expansão da rede.
De acordo com a executiva, a meta de crescimento para o ano é de 10% a 15%, pouco acima do esperado pelo mercado. Ela admite, no entanto, que 2025 será desafiador e nada fácil para nenhum varejo. "Nosso otimismo está baseado na força dos parceiros, em incentivos ao pessoal de linha de frente e nas equipes de vendas bem preparadas", argumenta.
Claudia cita a preocupação da empresa em investir no treinamento de forma a criar um mercado de especialistas. "Acreditamos no potencial do mercado, mas avaliamos que existe uma carência na gestão, nisto estamos focando muitos esforços", registrou. A capacitação é feita pela Universidade Diniz nas áreas de operações, finanças, produtos e marketing. A plataforma de ensino a distância complementa a formação e assegura que colaboradores e franqueados tenham acesso aos conteúdos atualizados e estratégicos para o negócio.
Além da ampliação da rede, a companhia trabalha na reforma das lojas para alinhar com o conceito lançado em 2020 e na realização de um face list. Outra linha de atuação é direcionada para cidades com mais de 50 mil habitantes por meio de um novo modelo de loja mais compacto. A busca de novos franqueados nas grandes cidades também faz parte dos planos da empresa. "O objetivo é um crescimento sustentável e responsável para toda a rede", assinala.
Sem planta fabril, a Diniz tem parcerias com as principais marcas fornecedoras nacionais e internacionais para a produção das coleções de lentes e armações desenvolvidas por área própria da empresa. Já a unidade ABComex é dedicada ao desenvolvimento e importação de armações, visando oferecer marcas exclusivas para os franqueados.
O mais recente lançamento é a coleção Brasilidades, em uma homenagem à diversidade cultural do País, com peças inspiradas nas raízes e tradições regionais. "Cada peça foi desenvolvida para refletir a essência de biomas, tradições e estilos de vida de diferentes partes do País", revela Renata Martins, gerente de produtos e armações. O Sul é representado na linha Araucária, homenagem à árvore símbolo da região, com modelagens sóbrias e cores como vinho e verde.
Hoya estuda instalação de nova fábrica no País
Matos destaca o grande potencial do mercado óptico no Brasil
/HOYA/Divulgação/JCCom a capacidade de produção no limite nas duas fábricas no Brasil, em São Paulo e Rio de Janeiro, a japonesa Hoya estuda implantar uma terceira planta fabril para fazer frente ao crescente óptico. Ainda não há definição de local, nem prazo para a execução. Porém, o presidente Carlos Matos assegura que a empresa tem um programa ambicioso de expansão para os próximos cinco anos. "O Brasil é estratégico para o grupo e precisamos criar as condições para suprir as demandas deste mercado dinâmico", relata.
Um primeiro movimento para elevar a capacidade de produção será por meio de investimento na planta de São Paulo. A marca ainda tem centros de distribuição para agilizar as entregas dos produtos ao varejo e aos oftalmologistas, com atendimentos específicos por equipes dedicadas. Para Matos, o segmento tem condições de pautar um crescimento sustentável de dois dígitos por ano.
Para fortalecer o vínculo com o mercado, a empresa criou o programa Hoya Experience que, ao longo dos últimos dois anos, percorreu 12 estados brasileiros e impactou cerca de 3 mil stakeholders. Em 2025, a ação evolui para um formato ampliado, com maior alcance e potencial de impacto, gerando uma experiência única aos profissionais e parceiros ópticos.
Dentre as novidades está o VisuRealMaster, dispositivo de alta precisão com inteligência artificial para centralização de óculos. De acordo com a companhia, a tecnologia realiza medições automáticas e precisas, sem gabaritos ou fotos repetidas. Em cerca de um minuto, o processo é concluído e pode ser integrado ao sistema de pedidos da Hoya.
Em lentes, a novidade é a MiYOSMART. Desenvolvida com a tecnologia exclusiva, corrigem a miopia e desaceleram a progressão em até 60%, oferecendo uma solução não invasiva, segura e eficaz para o controle da miopia infantil. Com a extensão da grade, as lentes passam a atender novos pacientes com alta miopia. Já a HoyaLUX iD WorkStyle 3 é uma solução premium, desenvolvida para oferecer conforto visual e ergonomia em distâncias intermediárias e para perto, ideais para ambientes de trabalho.
Fabricante nacional de armações JR-Adamver investe em mais uma planta em Garopaba
Daniela registra a carência de mão de obra no segmento
/JR-Adamver/Divulgação/JCFabricante nacional de armações e licenciada das marcas de óculos Colcci e Mormaii, a JR-Adamver localizará uma segunda planta fabril em Garopaba (SC) para atender a demanda crescente do mercado interno e das exportações. Atualmente, a empresa tem capacidade para produzir 2,5 mil armações por dia, volume que ganhará reforço com a locação de um prédio de 1,5 mil metros quadrados para onde será transferida a unidade de produtos à base de acetato - a empresa também produz com injetados. Anualmente, lança quatro coleções, com desenvolvimento interno e testes de mais de 500 itens.
Daniella Facchinetti, gerente de marketing da Colcci Eyewear, Mormaii Óculos e YOUY, marca própria recentemente lançada, detalha a dificuldade na liberação das obras para a construção da nova fábrica, que ocupará terrenos vizinhos à atual planta. Outra preocupação é com a carência de mão de obra, o que tem exigido aportes em robotização de algumas funções - recentemente foram incorporados dois robôs. Para a operação dos novos equipamentos, a empresa tem parceria com o Senai para capacitação de colaboradores.
A executiva define o mercado óptico brasileiro como gigantesco, mas com grande concentração em multinacionais. Além da saúde visual, com o crescimento de doenças pelo uso excessivo de telas, cita que os óculos deixaram de ser um acessório e passaram à condição de item de personalização, de criação de estilo próprio, independentemente de ser modelo de grau ou de sol. O mercado da empresa é formado por cerca de sete mil pontos de venda, entre varejo e franquias.
Para ela, é complexa a necessidade de importar praticamente todos os insumos e os equipamentos diante da falta de produção nacional de maior qualidade. "Empreender como empresa nacional no segmento é difícil, pois a mão de obra do exterior, dentre outros custos, é mais barata do que a local", cita. Como vantagem em relação aos conglomerados multinacionais, destaca o menor tempo de entrega dos itens. No Espírito Santo a empresa mantém um centro de distribuição.
A JR-Adamver tem, no mercado externo, um importante aliado para equilibrar a balança comercial em função das importações de insumos e equipamentos. De acordo com Ellen Rodrigues, gerente de comércio exterior, a estratégia é triplicar as exportações nos próximos cinco anos, passando das atuais 100 mil peças embarcadas, representando em torno de 10% do faturamento, para 300 mil peças. Há 20 anos exportando, a empresa atua por meio de distribuidores em mais de 20 países da América Latina e Europa.
Como novidade para o mercado, a empresa apresentou a marca própria, a YOUY, que se soma às licenciadas Colcci e Mormaii. A primeira coleção tem 88 produtos, todos de grau, incluindo modelos em injetados, acetato e metal, além da linha Plus, que traz diferenciais adicionais. "Queremos que cada óculos seja mais do que um acessório, mas uma verdadeira expressão de identidade e estilo. Com a YOUY, trazemos uma marca democrática, autêntica e minimalista, que combina simplicidade com excelente custo-benefício", explica Daniela.
Vanin lança primeira coleção de óculos para recém-nascidos
Ana Paula alerta para os cuidados com a saúde visual do público infantil
/Vanin/Divulgação/JCA Vanin Soluções Ópticas desenvolveu a primeira coleção especialmente destinada a recém-nascidos. Os modelos da linha Active Soft Newborn foram projetados e fabricados na cidade de Vedano Olona, na Itália, pela parceira CentroStyle, com quem a empresa mantém relações há 29 anos, e suporte de oftalmologistas pediátricos. Eles estão disponíveis em seis cores e nos tamanhos 34 a 41.
A consultora técnica especialista em óculos infantil Ana Paula Mendes e Miranda destaca que as armações são confeccionadas em silicone macio, ultraflexível e inquebrável, projetado para se ajustar à anatomia delicada do rosto dos bebês. De acordo com a consultora, as armações infantis seguem especificações especiais, como flexibilidade, leveza e antialérgicas, com características que permitam à criança utilizar a mesma linha na medida em que se desenvolve.
O design inclui armação inteiriça com ponte anatômica central e canaleta projetada para montar lentes de alto desempenho, sem deformar o aro. As hastes são envolventes e acompanham o encaixe já com um cordão em elástico ajustável, garantindo que os óculos permaneçam sempre na posição correta.
Ela explica que a empresa produzia armações com outros materiais, mas pesquisas apontaram para a necessidade de buscar alternativas, caso do silicone, para atender demandas de mercado, com destaque para o avanço da catarata congênita. Ana Paula assinala que o novo produto é mais resistente, sem presença de metal, e com haste mais fina. Os modelos são ajustados de acordo com a idade, podendo chegar aos 14 anos. "Na verdade, é um medicamento, com prescrição médica, e que vai moldar a vida da criança. É um produto com mercado em alta, especialmente depois da pandemia em função da grande exposição às telas de televisão, computador e celular", observa.
A busca por parceria italiana deve-se, principalmente, à baixa qualidade do silicone nacional, que é menos resistente e se rompe com mais facilidade. Outro ponto, diz ela, é a falta de equipamentos nacionais para a produção das armações. "É possível produzir com custo mais acessível, mas sem a garantia de que o produto fará bem à saúde da criança. Quando se produz peças de melhor qualidade, o custo é, normalmente, mais elevado", avalia.
Ana Paula destaca que nos últimos dois a três anos ficou mais acirrada a concorrência no público infantojuvenil. Ela defende como essencial a capacitação dos colaboradores e gestores das óticas sobre os cuidados na venda dos produtos para esses clientes, o que inclui a preocupação com as lentes. "Precisamos de especialistas no atendimento dos neurodivergentes, com a capacidade de explicar porque é necessário um modelo específico. Neste ponto, ainda há muito espaço para o mercado evoluir. Percebe-se uma busca maior para abertura de óticas para atender a esse público", pondera.
Outra novidade é a coleção Rhythm'n'Colours de óculos para leitura, inspirada no mundo da música com quatro modelos disponíveis nos tamanhos 41 a 45. As armações em cores vibrantes e design sofisticado são feitas em material ultraleve com plaquetas ajustáveis. As lentes possuem filtro de luz azul, proporcionando mais conforto visual ao ler em dispositivos digitais. Como inovação, a coleção traz em cada caixa um QR Code exclusivo, que dá acesso a uma playlist de Jazz no Spotify.
"As duas coleções são distribuídas com exclusividade pela Vanin. São inovações conectadas com o bem-estar das pessoas, mas sem perder a qualidade e estilo da marca", explica a CEO Fátima Vanin. O portfólio ainda inclui cordões, correntes, óculos esportivos, estojos para lentes de contato, produtos de limpeza para lentes e equipamentos técnicos como alicates e ferramentas específicas para o segmento óptico.
Brasil ganha espaço nas estratégias da Rodenstock para aumentar representatividade
Mota registra relevância do País nas políticas da empresa alemã
/Rodenstock/Divulgação/JCAinda que com baixa representatividade, o Brasil é um dos mercados que mais têm crescido em participação na receita global da Rodenstock, empresa com 148 anos de existência e a segunda maior da Alemanha. Inicialmente atuando como distribuidora, a marca investiu, em 2013, em fábrica própria no Rio de Janeiro, que tem passado, desde então, por expansão da capacidade, mas ainda sem a necessidade de uma nova operação. "O mercado está muito bom nos últimos anos, com crescimento representativo desde a pandemia. Estamos investindo continuamente na operação local", assegura o presidente Hugo Mota.
Na avaliação do executivo, a marca ainda não é muito conhecida pelo consumidor final, formado basicamente pela classe A. "Temos expectativa muito grande com o trabalho realizado junto às óticas que atendem esse público. A filosofia da empresa é tecnologia e inovação, por isso demanda mais tempo agregar novos consumidores. O resultado, porém, é eficaz", explica. Além da sede no Rio de Janeiro, a empresa tem filiais em Fortaleza, São Paulo, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Belém e Belo Horizonte - as duas últimas tiveram as aberturas mais recentes.
Mota destaca que, desde a fundação, a empresa também trabalhava com armações, operação descontinuada em 2024 com a venda global para focar exclusivamente em lentes. Para fortalecer a operação adquiriu, em 2023, uma empresa espanhola com produto mais focado na classe média. "O objetivo é ampliar a base de clientes, com um preço mais acessível. No Brasil, está dando certo. Em 2024, dobramos as vendas desta linha em relação ao ano anterior. Em 2025, a tendência também é de alta", relata.
Os lançamentos da marca alemã têm a inovação como fator para impulsionar o varejo óptico. Uma das novidades é a tecnologia LayR, um antirreflexo que adiciona camadas multifuncionais às lentes biométricas inteligentes B.I.G. NORM® com até 50% de redução dos reflexos visíveis e incorpora ainda camadas extras contra raios UV e luz azul nociva. De acordo com a companhia, a tecnologia melhora o conforto visual e amplia a durabilidade das lentes.
A ColorMatic® X é uma solução fotossensível que adapta automaticamente as lentes à incidência de raios UV e, em sua nova versão, evolui para uma claridade completa a uma taxa de até 54% mais rápida do que na geração anterior. A transição entre tons claros e escuros ocorre de forma fluida e rápida, proporcionando conforto visual superior em diferentes condições de iluminação. "As duas soluções, desenvolvidas na Alemanha, atendem à demanda mundial dos consumidores por qualidade, proteção e conforto visual", afirma.
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Martinato conta com o Auto Refrator MM-501K
/MartinatoAuto/Divulgação/JCAudax
A empresa norte-americana apresentou a nova linha de lentes semiacabadas 1.49 Byvision Single Photo, disponível em UC (sem tratamento) e HMC (antirrisco e antirreflexo). “A linha foi desenvolvida para ser trabalhada com facilidade, agilizando a qualidade das operações de personalização dos laboratórios”, afirma Semir Andrade, gerente comercial. A linha de semiacabadas é ideal para ser trabalhada por laboratórios freeform, que são especializados na fabricação de lentes de óculos utilizando tecnologia avançada de design personalizado. Dessa maneira, o laboratório entrega as lentes de acordo com as necessidades e características específicas de cada cliente.
Buhler
A fabricante de equipamentos para revestimento ópticos com sede na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, desenvolveu o Robust, processo de antirreflexo (AR) para as lentes terem maior durabilidade. “Trata-se de uma inovação para os laboratórios oferecerem um produto de alta qualidade”, assegurou Oscar Silio, diretor de vendas. A tecnologia permite que a combinação do processo antirrisco com o tratamento AR ofereça um produto final com maior aderência e resistência a riscos. A empresa ainda lançou o tratamento fotocromático Onyx, que permite converter toda lente, de qualquer material disponível no mercado, em fotocromática, o que abre a possibilidade de mais rentabilidade aos laboratórios.
Cattu
Cattu
Cattu/Divulgação/JC
Empresa independente de armações de óculos com sede em São Luís (MA) apresentou a coleção Wazay’zar, com oito novos modelos, dentre eles duas armações - Boicorá e Cocar. “São produtos com uma conexão cultural muito forte com os povos originários”, explica Esdras Negreiros, diretor executivo. A coleção é uma homenagem aos povos que defendem a Amazônia com a inserção de nomes, cores e símbolos ligados à sua cultura. As armações são fabricadas, em sua maioria, em matéria orgânica de origem vegetal, o acetato de celulose. As lentes solares são uma parceria com a Zeiss Sun Lens, com tecnologia que garante mais durabilidade e proteção contra raios UV.
Dataweb
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Com sede em Porto Alegre, empresa especializada em soluções para gerenciamento de lojas e laboratórios, apresentou cinco sistemas para atender o mercado óptico. “Lançamos ferramentas que vão otimizar a rotina do setor óptico, tornando os processos mais ágeis e eficientes", afirma o CEO Fabio Luzzi.
Fhocus Optical
A Fhocus Hybrid Lens é uma tecnologia que permite criar lentes customizadas para a necessidade específica de campo visual de cada cliente. Assim, a empresa oferece um produto com elevada personalização e adaptabilidade a todos os usuários de lentes multifocais, somando 1.728 possibilidades de campos visuais e preços. A marca foi a primeira indústria no Brasil a desenvolver o produto com tratamento antirreflexo e filtro infravermelho com nível de protetor solar próximo ao fator 50.
Iot
Fabricante internacional de lentes oftálmicas, desenvolveu o modelo Endless AI com uso de inteligência artificial. “Esse lançamento apresenta um patamar elevado de tecnologia na elaboração de lentes”, afirma Caio Magalhães, gerente regional de vendas. A ferramenta apoia-se em um extenso banco de dados com informações de usuários, incluindo feedback de satisfação, preferências de estilo de vida e necessidades visuais. O sistema processa dados de mais de 100 mil usuários para garantir a escolha da lente ideal para cada pessoa. Ao carregar os dados do usuário para a formulação das lentes Endless AI, os profissionais de saúde visual recebem recomendações personalizadas em apenas dois minutos.
Keyper
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Fabricante e distribuidora de óculos com sede em Santo André (SP), lançou a linha de clipons desenvolvidos a partir de materiais especiais que reduzem o efeito da luminosidade solar em pessoas com fotossensibilidade. As novas lentes também trazem proteção contra raios UVA e UVB. “São produtos que trarão mais saúde e conforto aos usuários em materiais de acetato a titânio puro”, assegura do CEO Ivan Barbosa.
Martinatto
Com sede em Caxias do Sul, a empresa investiu em novas tecnologias em ultrassons de balcão, facetadoras e auto refratores. O ultrassom de balcão se destaca pela eficiência na limpeza de óculos, garantindo resultados mais precisos. A nova facetadora traz recursos avançados para ajustes de curvatura e seleção do índice de refração, oferecendo acabamentos de alta qualidade. O novo auto refrator possibilita diagnósticos rápidos e ainda mais precisos, aprimorando a experiência para profissionais e pacientes.
Neo Optical
Fabricante artesanal de óculos, desenvolveu a marca Lievissimo, composta por três linhas de armações, todas em titânio, e concebidas por designer italiano. A escolha do titânio, mesclado com acetato, resulta em armações de elevada resistência e baixo peso. “Isso garante que os óculos possam suportar o desgaste diário sem comprometer o conforto”, explica o sócio-diretor Fernando Gonçalves. O titânio é resistente à corrosão, protegendo os óculos contra danos causados pela umidade e pela exposição ambiental diária. O material tem propriedades hipoalergênicas, tornando-se a escolha ideal para quem tem pele sensível.
Stepper Eyewear
Com 55 anos de presença mundial e 25 de Brasil, a empresa apresentou a coleção Origin Titanium, feita com material leve e resistente. “O titânio une conforto, durabilidade e estilo, permitindo soluções de produtos ultrafinos e resistentes”, afirma Cesar Tavano, diretor de marketing. As armações chegam a ter quase metade do peso de outros materiais, reduzindo a pressão sobre o nariz e as orelhas, garantindo o conforto diário. Elas resistem a dobras, quebras e deformações. A liga não usa níquel, o que a torna segura para peles sensíveis, evitando alergias e irritações, além de ser 100% reciclável.
Uau do Brasil
A coleção Bflex, de armações inquebráveis e indestrutíveis, tem em sua composição o siliflex, material patenteado que confere resistência, leveza e durabilidade aos produtos. A versão Eyewear é composta por armações de grau desenvolvidas para uso cotidiano, sem que o usuário se preocupe se elas podem quebrar. A coleção Invu tem óculos solares com lentes ultra polarizadas de oito camadas. A iGreen é a marca do portfólio mais sintonizada na utilização de materiais sustentáveis, como produtos biodegradáveis. Para 2025, a empresa lança o projeto de customização de óculos, com a opção de personalização exclusiva.
* Roberto Hunoff é jornalista e correspondente do Jornal do Comércio em Caxias do Sul (RS)