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sial 2018

22/10/2018 - 18h24min. Alterada em 22/10 �s 18h29min

Carne e carreteiro no Angus Day na Sial em Paris

F�bio Medeiros (d) observa que a briga � por fatia maior no chamado mercado de nicho

F�bio Medeiros (d) observa que a briga � por fatia maior no chamado mercado de nicho


PATR�CIA COMUNELLO /ESPECIAL/JC/
Patr�cia Comunello
Não é o Rio Grande do Sul, mas uma tradição gaúcha, o arroz de carreteiro ajudou a reforçar o aspecto cultural ao acompanhar cortes de 200 quilos de carne bovina da raça Angus servidos no segundo dia da Sial, em Paris. Estado segunda-feira abriu espaço para o Angus Day, parceria da Associação Brasileira de Angus e Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), no estande da Abiec e Apex Brasil no pavilhão seis da feira.
Na área, estão as líderes no mercado internacional da carne brasileira – JBS, Marfrig e Minerva, e mais 18 empresas. É a terceira Sial que o evento se repete. A estreia foi em 2014. Em 2013, a ação começou na feira de alimentação de Anuga, em Colônia, na Alemanha. Para a entidade que lidera a promoção da carne, com forte representação no Rio Grande do Sul, o Angus Day serve para aumentar o relacionamento entre a produção e potenciais clientes.
São importadores da Europa, Ásia, que é considerada região emergente em consumo de carnes premium, que é onde se enquadra a raça, pela alta qualidade com características de maciez e marmoreio (gordura entremeada), e Oriente Médio. “Queremos ampliar a participação no segmento gourmet dessas regiões”, diz Reynaldo Salvador, diretor do programa Carne Angus.
Fábio Medeiros, gerente do programa, observa que a briga é por fatia maior no chamado mercado de nicho. Em 2017, a raça exportou 400 toneladas para clientes com este perfil. O preço médio da tonelada foi de US$ 9,5 mil, enquanto a carne mais commodity, ficou em US$ 4,1 mil.“Viemos para a Sial, pois é um mercado dinâmico e temos de construir imagem do Brasil como potencial fornecedor da carne”, explica Medeiros.
Hoje um dos adversários de uma oferta maior é o câmbio, que precisaria estar acima de R$ 4,00 por dólar ou com menor oscilação. Também o desabastecimento desses cortes no mercado nacional, já que apenas um terço da demanda potencial de 200 mil toneladas por ano é atendido, acabam rivalizando para maior êxito externo. O desafio é deixar a condição de carne como ingrediente, como o produto nacional é visto, segundo estudo da ApexBrasil, pelo conceito de produto gourmet, diz Medeiros.
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