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Porto Alegre, quinta-feira, 31 de maio de 2018.
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Jornal do Com�rcio

Economia

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Paralisa��o

Not�cia da edi��o impressa de 01/06/2018. Alterada em 31/05 �s 22h21min

Petroleiros decidem suspender a greve

Categoria considera movimento iniciado quarta-feira vitorioso; �ltimo foi em frente � Refap, em Canoas

Categoria considera movimento iniciado quarta-feira vitorioso; �ltimo foi em frente � Refap, em Canoas


/DIVULGA��O/JC
A Federa��o �nica dos Petroleiros (FUP) classificou como "vitoriosa" a greve tempor�ria deflagrada na ter�a-feira e suspensa nesta quinta-feira. Para o coordenador-geral da entidade sindical, Jos� Maria Rangel, a paralisa��o chamou a aten��o para uma pauta que extrapola �s reivindica��es da categoria. "Conseguimos dialogar diretamente com a pauta da sociedade, que n�o aguenta mais pagar o pre�o abusivo que est� sendo cobrado no litro da gasolina, do �leo diesel e tamb�m pelo botij�o de g�s", disse Rangel, em v�deo compartilhado pelas redes sociais.
Em assembleia na tarde desta quinta-feira, o Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro-RS) decidiu suspender a paralisa��o. O ato foi realizado em frente � Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, onde manifesta��es ocorreram durante todo o dia. Segundo o presidente do Sindipetro-RS, Fernando Maia da Costa, a categoria deve reunir-se na pr�xima semana para avaliar os reflexos do movimento junto � opini�o p�blica. "Se Pedro Parente permanecer, ou se a atual pol�tica de pre�os for mantida, n�o descartamos parar novamente, desta vez por tempo indeterminado", acentua Maia.
A Petrobras informou que todas as suas unidades j� voltaram a operar. Em 95% delas, a greve j� havia sido encerrada. Nos 5% restantes, equipes de conting�ncia estavam atuando para normalizar a situa��o. Segundo a estatal, n�o houve impactos para a produ��o e nem h� risco de desabastecimento.
O coordenador da FUP critica a gest�o do presidente da Petrobras, Pedro Parente, pela pol�tica de pre�os. Os petroleiros questionam o aumento dos pre�os do g�s de cozinha e derivados e cobram a retomada da produ��o plena das refinarias do Pa�s. Rangel tamb�m critica a Justi�a Trabalhista, que julgou a greve ilegal. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou uma multa di�ria de R$ 500 mil ao movimento. Posteriormente, aumentou o valor de eventuais san��es para R$ 2 milh�es. "A Justi�a do Trabalho est� ao lado do capital, da criminaliza��o dos movimentos sociais."
O diretor da FUP Gerson Castellano informou que a mobiliza��o continua contra a pol�tica atual de pre�os de combust�veis e contra a venda de ativos da Petrobras. A FUP e os representantes dos sindicatos v�o se reunir nos pr�ximos dias 12 e 13 para definir a estrat�gia do movimento da categoria.
Nos �ltimos dias, o governo preferiu minimizar a greve dos petroleiros, alegando que o assunto estava sendo conduzido pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente. O governo classificou a greve como de "natureza pol�tico-ideol�gica" j� que os petroleiros pedem, por exemplo, a demiss�o do presidente da estatal, e o acordo coletivo celebrado e vigente at� 2019.
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