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Porto Alegre, quinta-feira, 31 de maio de 2018.
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Jornal do Com�rcio

Economia

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Paralisa��o

Not�cia da edi��o impressa de 01/06/2018. Alterada em 31/05 �s 22h21min

Com ra��o em granjas e soja no porto, agroneg�cio inicia retomada

Cerca de um ter�o dos frigor�ficos do Pa�s voltou a funcionar, e caminh�es de soja seguiram para o porto - mas as usinas de a��car e �lcool permaneciam com problemas. A situa��o deve demorar alguns dias para se normalizar.
C�lculo preliminar da Confedera��o da Agricultura e Pecu�ria do Brasil (CNA) aponta um preju�zo de R$ 6,6 bilh�es para o setor agr�cola por causa da paralisa��o dos caminhoneiros, mas esse n�mero deve ser atualizado em breve. O setor, que vem sustentando a recupera��o da economia brasileira, promete ser um dos mais afetados.
Durante os 10 dias de bloqueio das estradas - cujo tr�fego s� agora come�a a se normalizar -, 70 milh�es de aves morreram de inani��o ou canibalismo, 300 milh�es de litros de leite foram perdidos e todos os frigor�ficos e usinas de cana-de-a��car do Pa�s pararam de funcionar. Diante da dimens�o das perdas, os produtores de gr�os, que vinham apoiando o movimento dos caminhoneiros - porque tamb�m s�o afetados pelo aumento do �leo diesel -, foram obrigados a recuar, principalmente por causa da press�o dos frigor�ficos e de criadores de animais.
Nas granjas de aves e su�nos, onde a situa��o � mais cr�tica, come�ou a chegar de 10% a 30% da ra��o di�ria nesta quarta-feira, aliviando a fome dos animais e reduzindo as mortes - que, ainda assim, continuaram a ocorrer. "O desespero dos bichinhos quando a ra��o chega � impressionante", diz Ricardo Santin, diretor executivo da Associa��o Brasileira de Prote�na Animal (ABPA).
De acordo com a entidade, 46 frigor�ficos voltaram a funcionar parcialmente em todo o Pa�s, e outros seis devem retomar os abates em breve, o que significa 30% do total de 170 plantas. As unidades que retomaram as opera��es pertencem a diferentes empresas, como Aurora, BRF, Seara e Copacol. O ritmo dos trabalhos, no entanto, � lento.
No setor de soja, que tamb�m foi afetado pela paralisa��o, caminh�es com o gr�o destinado � exporta��o voltaram a trafegar rumo aos portos, ap�s a desobstru��o da estrada perto de Rondon�polis (MT), um dos principais canais de escoamento da produ��o agr�cola do Pa�s. Na �ltima ter�a-feira, um piquete havia impedido que mais de 100 ve�culos seguissem viagem.
As esmagadoras de soja, no entanto, ainda n�o retomaram as atividades, conforme a Associa��o Brasileira da Ind�stria de �leos Vegetais (Abiove). As f�bricas, que produzem �leo e farelo, ainda n�o t�m um estoque de gr�o suficiente que permita voltar a funcionar com seguran�a.
As usinas produtoras de a��car e etanol tamb�m n�o retomaram completamente as atividades. Segundo a Uni�o da Agroind�stria Canavieira (Unica), a moagem da cana foi retomada de forma intermitente. O setor estima em R$ 180 milh�es o preju�zo di�rio provocado pela greve.
As atividades ainda n�o foram restabelecidas porque as usinas n�o receberam o diesel necess�rio para a opera��o das m�quinas, apesar da redu��o do n�mero de bloqueios nas estradas. O combust�vel est� sendo enviado prioritariamente a servi�os essenciais e aos consumidores. Tamb�m n�o vem sendo poss�vel embarcar o etanol. Os mesmos caminh�es que deveriam chegar com o diesel s�o aqueles que levam o combust�vel produzido nas usinas.
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