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Publicada em 28 de Abril de 2022 às 17:22

Qual o varejo que queremos? Precisamos saber ouvir com empatia

Arcione Piva - presidente do Sindilojas Porto Alegre

Arcione Piva - presidente do Sindilojas Porto Alegre

/Cassius Souza/Divulgação/JC
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Jornal do Comércio
Presidir uma entidade como o Sindilojas Porto Alegre, com a relevância conquistada nos últimos anos, traz consigo o peso de grandes responsabilidades, e sempre tive plena consciência disso. Quando assumi o cargo, neste mês de abril, me propus a seguir ouvindo os lojistas, a apoiá-los em suas demandas, mas também assumi o compromisso de atender às questões que chegam a nós através de quem está do outro lado do balcão de nossas lojas, que são os nossos clientes.
Presidir uma entidade como o Sindilojas Porto Alegre, com a relevância conquistada nos últimos anos, traz consigo o peso de grandes responsabilidades, e sempre tive plena consciência disso. Quando assumi o cargo, neste mês de abril, me propus a seguir ouvindo os lojistas, a apoiá-los em suas demandas, mas também assumi o compromisso de atender às questões que chegam a nós através de quem está do outro lado do balcão de nossas lojas, que são os nossos clientes.
Pois entendo que lidar com comércio seja isso: ouvir com empatia, se empenhar para resolver os anseios e desejos de quem nos procura, ainda que nem sempre em nossos negócios consigamos oferecer a solução.
Como parte do suporte dado aos varejistas e suas equipes nessa jornada, o Sindilojas Porto Alegre conta com um Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento. A área, que existe desde 2016 e é um grande diferencial para uma entidade empresarial, fornece conteúdos e informações sobre o consumidor e o mercado em geral, a partir de uma variedade de assuntos, os quais devemos estar sempre atentos.
No mês passado, por meio do núcleo, divulgamos uma pesquisa que retrata a percepção dos consumidores em relação ao varejo da Capital.
E como em todo processo de melhoria, ficar diante das nossas fraquezas gera grande desconforto.
Mas o fato é que esse sentimento deve ser encarado por nós como uma alavanca para desenvolvermos novas ações.
Nesta sondagem, o fator atendimento foi citado pela maioria das pessoas, 59%, o principal ponto de atenção em nosso comércio.
Em pleno 2022, defendo que todo empresário precisa saber utilizar dados a seu favor. Temos, hoje, uma gama enorme de recursos, que propiciam a implementação das adequações necessárias em nossos negócios a partir das informações obtidas. Acredito, também, que precisamos encarar temas como inovação e capacitação parte de um movimento contínuo e que, para isso, darmos o exemplo aos nossos colaboradores e incentivá-los a estarem em constante busca por aprendizado é fundamental. De nada adianta contratarmos as tecnologias mais avançadas, os melhores equipamentos, falarmos em metaverso e novas formas de venda se não ajudarmos a desenvolver quem está em contato direto com o cliente.
Portanto, deixo aqui minha provocação e convite para que cada varejista faça a sua parte, buscando estar ao lado de quem pode lhe auxiliar. Vamos, juntos, construir o varejo que queremos, que nossos consumidores querem e que a nossa cidade merece.

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