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Publicada em 26 de Abril de 2021 às 00:01

O físico e o digital viraram uma coisa só

Diogo Pires, professor de Administração

Diogo Pires, professor de Administração

/DIOGO PIRES/ARQUIVO PESSOAL/JC
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A pandemia do novo coronavírus fez algumas questões mercadológicas que envolvem tecnologia e inovação avançarem. A reinvenção de processos se tornou essencial para que negócios pudessem se manter ativos. Alternativas digitais fizeram com que a comunicação a distância fosse testada ao extremo e tornaram possível a continuidade de diversas atividades. Mas e, quando a pandemia acabar, as pessoas migrarão para o físico novamente?
A pandemia do novo coronavírus fez algumas questões mercadológicas que envolvem tecnologia e inovação avançarem. A reinvenção de processos se tornou essencial para que negócios pudessem se manter ativos. Alternativas digitais fizeram com que a comunicação a distância fosse testada ao extremo e tornaram possível a continuidade de diversas atividades. Mas e, quando a pandemia acabar, as pessoas migrarão para o físico novamente?
Segundo Diogo Pires, coordenador do curso de Administração da Fadergs, o conceito de "phygital", que mescla on e off-line, pode ser a chave para a nova estrutura social. "O surgimento desse universo phygital é uma tendência que já vinha crescendo. A pandemia, com certeza, acelerou esse processo, pois obrigou as organizações e os consumidores a se digitalizarem mais rapidamente. A curva de adoção das inovações digitais e as suas interações com o universo físico ficaram mais acentuadas nos últimos meses. É um movimento que traz mais facilidades para os consumidores e eficiência para as organizações. Esse binômio (consumidor mais satisfeito e custos mais baixos) é a equação necessária para que essas mudanças se consolidem. Logo, o phygital tem tudo para se consolidar", explica.

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