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Publicada em 26 de Abril de 2021 às 00:01

Como serão as relações das pessoas com o digital

Patricia Cotti

Patricia Cotti

/Arquivo Pessoal/Divulgação/JC
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Jornal do Comércio
A sociedade está em constante evolução e, desde a pré-história, vem se desenvolvendo para garantir um maior conforto e comodidade, como característica principal de sua sobrevivência. A partir do emprego das primeiras técnicas do fogo, encontra seus meios de fazer "melhor e mais rápido" em busca de uma maior conveniência, menor gasto de energia e obtenção de melhores resultados.
A sociedade está em constante evolução e, desde a pré-história, vem se desenvolvendo para garantir um maior conforto e comodidade, como característica principal de sua sobrevivência. A partir do emprego das primeiras técnicas do fogo, encontra seus meios de fazer "melhor e mais rápido" em busca de uma maior conveniência, menor gasto de energia e obtenção de melhores resultados.
Com o passar dos anos, novos procedimentos, técnicas e regras foram sendo desenvolvidos, sempre com o mesmo intuito: obtenção da maior conveniência, ou, dentro de um sentido econômico, maior utilidade.
Apesar de parecer, em um primeiro momento, distante, o que se vê nos últimos anos não é nada além do que uma maior aceleração do mesmo conceito. Tecnologia, como diria sua origem etimológica, é a análise organizada de técnicas, procedimentos, métodos, regras, âmbitos ou campos da ação humana. Em outras palavras, a tecnologia hoje empregada é um novo conjunto de "ferramentas técnicas" que procuram otimizar nosso dia a dia, tal qual o homem.
É na busca da maior conveniência que surgem as tecnologias digitais como uma forma de aprimorar as rotinas de toda a sociedade, seja na relação pessoa-pessoa, pessoa-empresa, ou empresas-empresas. Trata-se de uma melhora das relações humanas, na entrega de facilidades de rotinas, benefícios e valores otimizadores da relação principal de custo-benefício.
A tecnologia é empregada como um meio facilitador, assim como o fogo é utilizado como facilitação do calor humano, proteção e cozimento da carne. Sem esses objetivos-fim, o uso do fogo se faz inadequado, e por vezes perigoso. Sem um propósito concreto, a tecnologia pode produzir resultados inefetivos, ou até maléficos.
Como serão as relações das pessoas com o digital? De uma maneira ampla, as relações das pessoas com esses ambientes digitais - porque facilitadores - se intensificam à medida que os benefícios de suas utilizações vão sendo reconhecidos. Ao utilizar o fogo para se aquecer, o homem passa a adotá-lo com maior frequência, dentro de sua rotina, com o desenvolvimento de novas técnicas de emprego dessa energia.
Ao usar o digital para conversar, mapear suas rotas, realizar suas compras, acompanhar suas mercadorias, trocar informações com a marca, o consumidor passa a usá-lo em seu dia a dia para otimizar sua vida e seu tempo (sua conveniência). Em um sentido específico, milhares são os fins e benefícios geradores de atributos de valor.
Diante disso, e olhando para o futuro, só há uma resposta: empresas e marcas que não se adaptarem à nova realidade de interação tendem a submergir pela não entrega do benefício pretendido e buscado pelo consumidor.

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