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Publicada em 04 de Abril de 2023 às 17:28

Gestão eficiente da Cotrijal garante destaque em pesquisa

Schröeder espera que atençao prometida pelo ministro Fávaro reverta em açoes de apoio ao agronegócio

Schröeder espera que atençao prometida pelo ministro Fávaro reverta em açoes de apoio ao agronegócio

Isabelle Rieger/JC
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Claudio Medaglia
Foi cuidando com atenção dos interesses dos associados que a Cooperativa Cotrijal, de Não-Me-Toque, no norte gaúcho, construiu sua história e consolidou uma estrutura capaz de sustentar uma das maiores feiras de agronegócios do mundo. O resultado da gestão cuidadosa e de sucesso colocou a empresa no topo da lista das mais lembradas e preferidas em sua categoria na pesquisa Marcas de Quem Decide 2023. Por conta desse sucesso, a cada ano que passa há mais empresas procurando espaço para participar da Expodireto Cotrijal, justifica o vice-presidente, Enio Schröeder.
Foi cuidando com atenção dos interesses dos associados que a Cooperativa Cotrijal, de Não-Me-Toque, no norte gaúcho, construiu sua história e consolidou uma estrutura capaz de sustentar uma das maiores feiras de agronegócios do mundo. O resultado da gestão cuidadosa e de sucesso colocou a empresa no topo da lista das mais lembradas e preferidas em sua categoria na pesquisa Marcas de Quem Decide 2023. Por conta desse sucesso, a cada ano que passa há mais empresas procurando espaço para participar da Expodireto Cotrijal, justifica o vice-presidente, Enio Schröeder.
Nesta terça-feira (4), durante cerimônia de divulgação dos destaques da pesquisa, o dirigente analisou a trajetória da cooperativa e o momento difícil pelo qual passa o setor. “Alcançamos um faturamento excepcional na Expodireto 2023, superior a R$ 7 bilhões, mas esse resultado não reflete tranquilidade. O agro precisa de um olhar diferente por parte do governo federal, e até agora não tivemos nenhuma sinalização. Tivemos do contato muito próximo que tivemos com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, na abertura da feira. Participamos de uma reunião com ele para explicar as necessidades do Rio Grande do Sul e as nossas preocupações. Ele saiu comprometido em verificar isso, mas ainda houve nenhuma sinalização positiva”, lamentou Schröeder.
Segundo ele, o País não tem como se desenvolver sem um agronegócio fortalecido e com recursos definidos. E isso não está acontecendo. Conforme o dirigente, é preciso equacionar o endividamento do produtor rural, que, por conta de fatores climáticos, perderam uma safra inteira nos últimos três anos.
“A perda é muito grande. E a implantação da última safra de soja teve custos altíssimos, com o aumento do preço dos fertilizantes, em função da guerra na Ucrânia. Alguns passaram de R$ 6 mil a tonelada, o que é muito para uma lavoura nos preços que estão hoje. Há um descompasso muito grande”.
Schröeder destaca o momento de instabilidade enfrentado pelo setor, sem segurança na questão cambial. “Precisamos de recursos para implantar a próxima safra. O trigo se encaminha, assim como outras culturas, mas com alto custo. Precisamos de um seguro agrícola robusto e fortalecido, assim como dinheiro para a soja e o milho. Aliado a isso tudo, vivemos uma forte indefinição sobre o mercado, que depende do câmbio, e o governo federal não definiu como vai se posicionar em relação a esse tema”, concluiu.

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