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Publicada em 19 de Julho de 2024 às 17:37

Escolas de Porto Alegre ainda sofrem com estragos das enchentes

Ao todo, a EMEF Antônio Giúdice ficou 25 dias submersa

Ao todo, a EMEF Antônio Giúdice ficou 25 dias submersa

EMEF Antônio Giúdice/Divulgação/JC
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Fabrine Bartz
Fabrine Bartz Repórter
Passados mais de 75 dias desde o início das enchentes, uma parcela das escolas da rede municipal de ensino de Porto Alegre segue destruída e fechada. Das 14 escolas públicas que foram atingidas na Capital, apenas três retornaram às atividades em seus próprios prédios e outras três em espaços alternativos. A expectativa da Secretaria Municipal de Educação (Smed) é retomar as atividades em todas as escolas em agosto, depois do período de recesso.
Das 14 escolas atingidas, 11 passam por obras. Entre as instituições que retomaram as atividades em seus próprios prédios, está a Escola Municipal de Educação Infantil Ilha da Pintada, que já opera a pleno, e as escolas de Ensino Fundamental Porto Alegre e Antônio Giúdice.

Com o recesso escolar nas duas próximas semanas, a diretoria da EMEF Antônio Giúdice, localizada no bairro Humaitá, busca acelerar as reformas dos espaços atingidos pelas enchentes. Embora tenha retomado as atividades de forma parcial no começo de julho, as salas de aula precisam de reformas e melhorias nas estruturas.
“Toda a parte térrea da escola foi severamente afetada, os pisos e o mobiliário foram destruídos. Conseguimos subir alguns computadores e documentos, mas não tivemos tempo para pegarmos todas as coisas”, lamenta a diretora Rosane Kjellin.

O espaço, que atende 988 alunos, ficou submerso por 25 dias. A força da água derrubou, inclusive, um dos três prédios da escola - este de madeira. Ao todo, segundo a diretora, os prejuízos passam de R$ 3,5 milhões. “Como atendemos os alunos que moram em diferentes pontos da região, todos foram atingidos direta ou indiretamente”, conta Rosane. Durante o período das cheias, cestas básicas foram distribuídas aos alunos afetados.
Outras três escolas estão com as atividades em andamento, mas em outros espaços. A EMEI Cantinho Amigo, na Azenha, está atuando em salas do Colégio Militar de Porto Alegre. Na Zona Norte, a EMEF João Goulart realiza diariamente o transporte dos alunos até a EMEF Paixão Cortes, onde ocorrem as aulas. Já a Escola Municipal de Educação Básica Liberato Salzano Vieira da Cunha atende temporariamente em prédio cedido pelo Clube Comercial Sarandi.

Conforme a Smed, R$ 1,6 milhão são investidos na limpeza das escolas. A pasta contou com o apoio do Exército e da Marinha do Brasil para realização da força-tarefa.

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