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Not�cia da edi��o impressa de 28/05/2020. Alterada em 29/05 �s 20h23min

Gerdau, Ipiranga, Zaffari e Moinhos concluem centro para tratar casos de Covid-19 em Porto Alegre

Gerdau, Ipiranga, Zaffari e Hospital Moinhos se uniram para erguer a unidade em tempo recorde

Gerdau, Ipiranga, Zaffari e Hospital Moinhos se uniram para erguer a unidade em tempo recorde


/MARCO QUINTANA/JC
Carlos Villela
Realização conjunta de Gerdau, Ipiranga, Grupo Zaffari e Hospital Moinhos de Vento, o novo centro de tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus em Porto Alegre está pronto e deve começar a operar em meados de junho. A entrega oficial ocorre nesta quinta-feira (28), após 30 dias de obras.  
A unidade, que será um anexo do Hospital Independência, terá 60 leitos disponíveis, todos exclusivamente para o Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, a Capital conta com 7,5 mil leitos hospitalares, sendo 4,7 mil vinculados ao SUS e 2,8 mil particulares.
O projeto saiu do papel por meio da união entre as empresas. A Gerdau e a Ipiranga doaram R$ 4,2 milhões cada, com a primeira fornecendo 400 toneladas de aço e o conhecimento na montagem de estruturas de metal, e a segunda, com apoio na gestão e na coordenação do projeto. O Grupo Zaffari contribuiu com R$ 2 milhões, totalizando um investimento de R$ 10,4 milhões. O Hospital Moinhos de Vento, além de colaborar com a execução e os protocolos necessários, vai fornecer os materiais e os medicamentos necessários para o funcionamento. A gestão será da Rede de Saúde Divina Providência.
O hospital, destaca Luiz Fernando Medaglia, gerente de Inovação da Gerdau, é uma das obras definitivas de execução mais rápida na história do País, pelo método de construção modular, feito pela construtech (startup do setor de construção) Brasil ao Cubo.
A busca por novas formas de construção, de acordo com Medaglia, está ligada ao interesse da área de inovação em buscar alternativas para cobrir a baixa produção do setor construtivo - que, de acordo com ele, cresce em produtividade somente 1% ao ano nos últimos 20 anos - e tentar reduzir o alto índice de déficit habitacional no Brasil.
Os equipamentos internos da nova unidade hospitalar, como partes hidráulicas e elétricas, são construídos em fábrica, levados para o canteiro de obras, e lá são conectados. "Isso traz ganho de produtividade acelerando o tempo da obra", afirma Medaglia. "Esse conceito de construção modular em um cenário de pandemia é bastante valioso, porque evita qualquer tipo de aglomeração dentro do canteiro de obras."
Em São Paulo, um hospital de 100 leitos foi construído dessa maneira em 35 dias no bairro de M'Boi Mirim, na Zona Sul, em parceria da Gerdau com a Ambev e o Hospital Albert Einstein, uma redução estimada de 70% no tempo de construção.
A Gerdau também apoiou a renovação de equipamentos no hospital de Ouro Branco, em Minas Gerais, além da distribuição de itens como máscara e álcool gel realizando ações em comunidades onde a empresa tem atividades produtivas, totalizando um desembolso total de R$ 20 milhões em projetos de combate ao coronavírus até agora. "A gente entrega o hospital completamente montado, então temos que comprar os leitos, comprar os aparelhos de ar-condicionado, central de tratamento de oxigênio, todos os equipamentos que precisa para um hospital operar", explica Elder Rapachi, diretor de Planejamento Estratégico, Inovação e Logística da Gerdau.
Em torno de 300 profissionais de saúde serão deslocados para o local, que vai oferecer atendimento 24 horas por dia aos pacientes. A unidade será, posteriormente, entregue para a rede pública municipal de saúde e deverá funcionar permanentemente.
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