A market4u, rede de minimercados autônomos criada em Curitiba em 2020, adquiriu a marca gaúcha Smarket, dando seguimento ao processo de expansão. A Smarket tinha 13 lojas, que agora passam a utilizar a bandeira da marca curitibana. Os valores da negociação não foram informados.
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A market4u é uma minifranquia e soma mais de 2.200 minimercados autônomos espalhados por todo o Brasil. No Rio Grande do Sul, a rede soma 106 unidades, com lojas em (Porto Alegre, Canoas, Bento Gonçalves, Novo Hamburgo, Garibaldi, Santa Maria, Gravataí, Campo Bom, São Leopoldo, Cachoeirinha, Ivoti, Pelotas e Xangri-lá.
Os minimercados autônomos estão localizados principalmente dentro de condomínios. A marca é mais forte em São Paulo, que tem 50% das lojas. No Paraná e Rio Grande do Sul, a presença também é forte, seguido por Belo Horizonte e Rio de Janeiro. “O Rio Grande do Sul é um estado que estamos vendo com um olhar diferente, tem um potencial incrível”, afirma Sandro Wuicik, sócio-fundador e diretor comercial da market4u.
Por ser uma minifranquia, o modelo de negócio requer um custo mais baixo para a operação, e não há necessidade de contratação de funcionários. Esses fatores tornam a marca uma opção atrativa para quem quer empreender. Wuicik cita alguns pontos positivos para ser um franqueado: “Hoje com um capital acessível, a pessoa consegue já começar a empreender na market4u. Não precisa de funcionário, envolve tecnologia e está inserido no varejo e no mercado condominial, que não para de crescer, não para de subir prédio ”.
Dos R$ 80 mil de investimento inicial, R$ 50 mil são a taxa de franquia, que dão direito a suporte, capacitação e uso da marca. Com a mesma taxa de franquia é possível que o empreendedor abra até 5 lojas da market4u. “Para você investir em uma loja já com estoque, equipamento, geladeira e gôndola necessita em torno de mais R$ 30 mil, por isso chega aos R$ 80 mil. Para inaugurar uma segunda loja, os R$ 50 mil já foram pagos lá no início”, explica.
O retorno do investimento ocorre aproximadamente de 16 a 18 meses. Do lado do consumidor, ter um minimercado autônomo é vantajoso porque o morador ganha em tempo de deslocamento ao não precisar sair para fazer compras. “O morador pode comprar um queijo, um presunto, um sorvete no minimercado do condomínio, que se torna a extensão da geladeira dele”, salienta, complementando que as lojas não substituem as compras maiores no supermercado, mas são um complemento para as necessidades mais básicas.
Ter um minimercado no condomínio se reverte na valorização do imóvel. O sócio-fundador diz que, em média, 100 lojas são inauguradas por mês, 70 delas de minimercados que eram de outra bandeira e o condomínio opta por mudar para a bandeira marke4u.”O síndico muitas vezes opta em trocar por questões de produtos, de tecnologia que oferecemos”, afirma.
A rede utiliza a Inteligência Artificial (IA) para fazer a precificação dos produtos comercializados nas lojas, com informações de mais de 65 mil varejistas de todo o Brasil. A base conta com 1 bilhão de dados por dia dos valores cobrados por essas empresas. “Pegamos essas informações para poder ter uma precificação mais inteligente e justa, o preço fica mais competitivo com o varejo. Quanto mais a gente cresce, mais negociação a gente faz com a indústria, melhor fica o preço do nosso produto e melhor para o consumidor final”, garante Wuicik.