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Publicada em 21 de Outubro de 2024 às 17:56

ONS conclui operação especial no Rio Grande do Sul após enchentes que afetaram o estado

As cheias no Estado afetaram 35 linhas de transmissão, 14 transformadores e cinco usinas hidrelétricas

As cheias no Estado afetaram 35 linhas de transmissão, 14 transformadores e cinco usinas hidrelétricas

TÂNIA MEINERZ/JC
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Agências
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Marcio Rea, informou que foi concluída a operação especial durante o período de recuperação dos ativos do Sistema Interligado Nacional (SIN) no Rio Grande do Sul, afetados pelas fortes chuvas que atingiram o estado no final de abril e começo de maio desse ano. Com as inundações ocorridas à época, foram afetadas 35 linhas de transmissão, 14 transformadores e cinco usinas hidrelétricas, o que levou o ONS a criar um grupo de trabalho específico para coordenar a retomada desses equipamentos.
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Marcio Rea, informou que foi concluída a operação especial durante o período de recuperação dos ativos do Sistema Interligado Nacional (SIN) no Rio Grande do Sul, afetados pelas fortes chuvas que atingiram o estado no final de abril e começo de maio desse ano. Com as inundações ocorridas à época, foram afetadas 35 linhas de transmissão, 14 transformadores e cinco usinas hidrelétricas, o que levou o ONS a criar um grupo de trabalho específico para coordenar a retomada desses equipamentos.
Quatro meses após as cheias e com a recuperação dos ativos que sofreram impactos à época, a operação especial, que exigia uma mobilização específica com reuniões regulares e equipes dedicadas, foi encerrada com uma avaliação geral positiva.
“Recuperar os ativos do SIN no Rio Grande do Sul foi uma operação de grande porte, que demandou muita expertise técnica e capacidade de integração entre todos os envolvidos. Foi um esforço bem-sucedido, numa atuação conjunta do Operador com o MME, agência reguladora, os agentes e os demais entes locais que participaram dos esforços de recuperação do estado. Foi mais uma prova da resiliência do nosso sistema e da força e senso de união que tem o setor energético do país”, destaca Marcio Rea, diretor-geral do ONS.

O trabalho envolveu profissionais do ONS e representantes de 16 agentes do setor, entre os responsáveis pelos ativos e os que prestaram suporte direto, com atualizações e trocas permanentes com Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica, Governo do Estado do Rio Grande do Sul e órgãos locais. Com a recuperação dos ativos, a operação especial, que exigia uma mobilização específica com reuniões regulares e equipes dedicadas, foi encerrada com uma avaliação geral positiva.
As ações do Operador tiveram como objetivo fundamental aumentar a confiabilidade da Rede de Operação, mesmo em um dos momentos mais críticos enfrentados. Um dos principais desafios foi realizar a operação em tempo real em condições não previstas, e que se agravavam a cada momento. Para isto o ONS contou com a expertise de suas equipes de sala de controle, lançando mão de diversas ferramentas de análise disponibilizadas à operação em tempo real, de maneira a manter a operação do sistema nas melhores condições possíveis diante daquela situação. Paralelamente foram necessárias a realização de estudos e adaptações em documentos normativos, levando em consideração as indisponibilidades e as restrições associadas. Para alcançar esse objetivo, foram necessárias adequações nos processos em função da quantidade de desligamentos e dos circuitos provisórios criados, visando não apenas o atendimento da carga, mas também de modo a aumentar da confiabilidade e robustez do sistema nas regiões afetadas do Rio Grande do Sul, assegurando a continuidade do serviço à população.


De todos os equipamentos da Rede de Operação afetados pelas chuvas de abril e maio, apenas três deles seguem fora de operação, sem causar, no entanto, impacto no atendimento do SIN: a LT 525 kV Nova Santa Rita / Guaíba 3 C2, com previsão de retorno no final de outubro; e as UHEs Monte Claro e Jacuí, cujo prazo de retorno é no final do ano.

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