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Publicada em 10 de Julho de 2024 às 16:18

Banrisul recebe mais de 700 pedidos para programa BNDES Emergencial para o RS

Empresários devem procurar agência de relacionamento para encaminhar pedido

Empresários devem procurar agência de relacionamento para encaminhar pedido

Banrisul/Divulgação/JC
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Agências
Teve início na tarde desta quarta-feira a operacionalização do Programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul, com a liberação de R$ 15 bilhões para empresas atingidas pelas enchentes no Estado. Desse total, R$ 9 bilhões são destinados a grandes empresas, como negociação direta com a instituição, e o restante através de instituições parceiras do BNDES. A iniciativa visa fornecer financiamento a empresas, em áreas afetadas pela tragédia ambiental no Estado, que comprovarem que sofreram perdas materiais.
Teve início na tarde desta quarta-feira a operacionalização do Programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul, com a liberação de R$ 15 bilhões para empresas atingidas pelas enchentes no Estado. Desse total, R$ 9 bilhões são destinados a grandes empresas, como negociação direta com a instituição, e o restante através de instituições parceiras do BNDES. A iniciativa visa fornecer financiamento a empresas, em áreas afetadas pela tragédia ambiental no Estado, que comprovarem que sofreram perdas materiais.
Pelo Banrisul, mais de 700 pedidos aguardam verificação de enquadramento, junto ao banco de desenvolvimento, para início da operacionalização. Para se qualificar, os negócios passarão por uma análise junto ao banco de dados da Dataprev, para verificação da área atingida, entre outras comprovações. As linhas de crédito estão disponíveis para pessoas jurídicas, incluindo cooperativas, produtores rurais, transportadores autônomos de carga e empresários individuais; com faturamento de até R$ 300 milhões ao ano. Os interessados devem procurar sua agência de relacionamento do banco.

O Sicredi também encaminhou um lote de pedidos para o programa. Cerca de 2,2 mil contratos, com um ticket médio de R$ 1 milhão, chegaram à entidade. A Central Sicredi Sul/Sudeste possui 41 cooperativas associadas. Destas, 36 estão aptas para operarem essa linha, conforme detalhou o consultor de negócios João Pillar.
Existem três modalidades de financiamento: a primeira é destinada para compra de máquinas e equipamentos novos e nacionais, com cadastro Finame; a segunda é voltada para construção ou reforma de fábricas, galpões, armazéns e outros estabelecimentos comerciais; e a terceira oferece capital de giro para necessidades imediatas, como pagamento de funcionários e reposição de estoques. As taxas de juros variam de 6,75% ao ano nas linhas de máquinas e equipamentos, assim como para investimento e reconstrução; e 10% ao ano na linha de capital de giro. Os prazos variam de 120 meses, com carência de 3 a 24 meses, na modalidade de investimento e reconstrução; e de 60 meses, com carência de 3 a 12 meses, nas modalidades de máquinas, equipamentos e capital de giro.

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