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Publicada em 21 de Junho de 2024 às 13:21

Trabalhadores terceirizados do Polo decidem entrar em greve

Trabalhadores terceirizados do Polo Petroquímico de Triunfo decidiram por entrar em greve por tempo indeterminado

Trabalhadores terceirizados do Polo Petroquímico de Triunfo decidiram por entrar em greve por tempo indeterminado

Sindipolo/Divulgação/JC
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Os trabalhadores terceirizados do Polo Petroquímico de Triunfo decidiram entrar em greve por tempo indeterminado nesta sexta-feira (21). A decisão foi anunciada durante assembleia da categoria realizada na via de acesso às empresas do Polo, em Triunfo. A categoria que está em campanha salarial é composta por 2,5 mil funcionários. Após a decretação de greve, as empresas, segundo o sindicato,  seguraram os ônibus fretados para impedir que os funcionários terceirizados retornassem às suas casas, especialmente as empresas contratadas In House, GPS e PSV.
Os trabalhadores terceirizados do Polo Petroquímico de Triunfo decidiram entrar em greve por tempo indeterminado nesta sexta-feira (21). A decisão foi anunciada durante assembleia da categoria realizada na via de acesso às empresas do Polo, em Triunfo. A categoria que está em campanha salarial é composta por 2,5 mil funcionários. Após a decretação de greve, as empresas, segundo o sindicato,  seguraram os ônibus fretados para impedir que os funcionários terceirizados retornassem às suas casas, especialmente as empresas contratadas In House, GPS e PSV.
A reportagem do Jornal do Comércio procurou as empresas,mas ainda não obteve retorno dos contatos.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Triunfo (Sindiconstrupolo), Júlio Selistre, disse que a negociação está sendo difícil e que as empresas estariam aproveitando o momento de calamidade causado pelas enchentes para oferecer um reajuste muito abaixo do que reivindicam os trabalhadores. "É desumano que depois de terem sido afetados pelas enchentes, e num momento que precisam reconstruir suas vidas, os funcionários estejam sendo penalizados pelas empresas que se aproveitam da crise climática para rebaixar a negociação", destaca.
Segundo Selistre, a proposta dos trabalhadores terceirizados prevê um reajuste salarial de 6,5%; o valor de R$ 150,00 no vale alimentação e o pagamento do prêmio assiduidade. Além disso, os funcionários pedem R$ 100,00 para a cesta natalina - que chegaria ao total de R$ 250,00. As empresas, segundo o sindicato, oferecem uma correção de 3,5% nos salários e de 4% de reajuste no vale-alimentação e no prêmio assiduidade.

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