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Publicada em 28 de Abril de 2022 às 17:47

O futuro que sonhamos é possível? Por que não?

Pedro Valério, diretor executivo do Instituto Caldeira

Pedro Valério, diretor executivo do Instituto Caldeira

/JONAS ADRIANO/DIVULGAÇÃO/JC
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Jornal do Comércio
Para todos que têm participado da estruturação do Instituto Caldeira, uma boa visão do presente é a sólida materialização do passado, que hoje está localizada no 4º Distrito e recebe diariamente centenas de empreendedores e inovadores do século XXI.
Para todos que têm participado da estruturação do Instituto Caldeira, uma boa visão do presente é a sólida materialização do passado, que hoje está localizada no 4º Distrito e recebe diariamente centenas de empreendedores e inovadores do século XXI.
Para todos aqueles que idealizaram o Instituto Caldeira, o presente é a Comunidade Caldeira.
Mas, mais que isso, também são os novos negócios, a pesquisa e o debate permanente sobre os desafios da Nova Economia inúmeras e poderosas trocas que acontecem dentro dos mais de 20 mil metros quadrados, onde, no começo do século XX, A. J. Renner iniciou seu complexo industrial.
O presente também são milhares de conexões com pessoas e iniciativas inovadoras do mundo inteiro. É o foco e a energia dedicados ao aperfeiçoamento do ambiente de empreendedorismo e inovação do nosso Estado.
O presente é o Pacto Alegre; é um universo formado por mais de 650 startups, quatro aceleradoras; são os mais de 15 mil empregos gerados e milhões de reais em investimentos todos os anos. Nesse cenário, a visão que se tem do presente é extremamente inspiradora e instigante.
E sobre o futuro que sonhamos? Sobre ele só podemos especular e teorizar.
E hoje, principalmente olhando para trás, vemos o quão arriscado e incerto é fazer previsões sobre ele. Contudo, aqui vão algumas ideias: o futuro que sonhamos não depende apenas da adoção de novas formas de gestão ou de novos modelos de negócio.
Tão pouco, de tecnologias disruptivas, novas formas colaborativas para geração de negócios ou códigos abertos de inovação. Tudo isso, é claro, é sim muito importante, mas posso afirmar que não é o fator decisivo e imprescindível para concretizá-lo.
A construção do futuro que sonhamos depende de algo muito mais complexo cuja implementação é muitíssimo mais demorada: a educação.
Uma vez, ouvi alguém dizer que são necessários pelo menos seis meses para fabricar uma aeronave de grande porte e de alguns bons anos para formar um excelente comandante.
Ou seja, somente e unicamente a educação é capaz de moldar o nosso pensamento e desconstruir modelos mentais que levam a interpretações equivocadas da realidade. Apenas a educação tem o poder necessário para transformar o que nos rodeia.
O futuro que sonhamos é possível? George Bernard Shaw dizia: "Há quem veja as coisas do jeito que são e pergunte por quê? Eu sonho com coisas que ainda não existem e pergunto por que não?".

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