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Publicada em 11 de Março de 2020 às 03:00

Gestores apostam que 2020 será o ano da inovação

Wanderson Ferreira

Wanderson Ferreira

/CLAITON DORNELLES/JC
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Luka Pumes
Os gestores das principais marcas do Rio Grande do Sul acreditam que 2020 será o ano da inovação. Durante o café da manhã que antecedeu a entrega dos certificados do Marcas de Quem Decide, no Teatro do Sesi, o tema foi muito comentado. 
Os gestores das principais marcas do Rio Grande do Sul acreditam que 2020 será o ano da inovação. Durante o café da manhã que antecedeu a entrega dos certificados do Marcas de Quem Decide, no Teatro do Sesi, o tema foi muito comentado. 
Wanderson Ferreira, diretor de Vendas e Operações da Tumelero, cita o comportamento da clientela como principal motivador da inovação. "O cliente vem se transformando ao longo do tempo. Nosso 2020 vai ser voltado a entender as formas de busca das compras. Precisamos compreender o e-commerce com a mesma prioridade das vendas presenciais. O que pode ser mais inovador que facilitar a compra?", provocou. 
O Grupo Rudder, através do seu gerente de Vendas, Luis Fernando Ribeiro, seguiu na mesma linha, entendendo a tecnologia como fator de competitividade entre as empresas de seu ramo. "A procura por tecnologia está grande, e estamos investindo pesado em muitos âmbitos, principalmente na parte que sempre foi mais humana, como vigilância e portaria."
Ana Paula Picolo, engenheira de alimentos da Erva-Mate Barão, entende que inovar no meio tradicional é partir do simples, cuidando do bem-estar do consumidor. "Para o setor ervateiro, a saúde do cliente é o que vai ditar as regras. Percebemos uma procura por um produto 100% natural e sem açúcar. Já fomos atrás dessa inovação e temos esse produto há algum tempo", avisa. 
A canalização de esforços nos pontos de venda também é algo que nunca sai de moda no varejo. A Fruki, de Lajeado, é um exemplo de como essa receita funciona. Pela primeira vez, a marca gaúcha ficou à frente da Coca-Cola no levantamento de preferência da pesquisa. O desafio é constante, segundo Júlio Eggers, diretor administrativo. "Há grandes players quando se trata de bebidas. A briga pelo melhor espaço nos pontos é o que vai marcar quem vende ou não", prevê, provando que o ato de inovar está diretamente ligado às práticas historicamente consagradas. 
Daniel Randon, CEO da Randon, diz que o próprio reconhecimento do Marcas é um carimbo de inovação. "Mostra que estamos inovando. Marca é reputação e confiança. E nós nos identificamos com isso", destaca.
Márcio Port, do Sicredi, celebra que a instituição tenha conquistado a preferência, justamente por inovar no cooperativismo. "Em um mercado concorrido como o financeiro, atingir 20% a 22% da preferência é muito importante porque indica que o trabalho que está sendo feito está de acordo com o que as pessoas procuram."

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