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Publicada em 30 de Março de 2020 às 16:39

Responsabilidade social além do discurso

felipe@agenciapreview.com    photoshop:Category: INDÚSTRIA    photoshop:City: Guaíba    photoshop:Country: Brasil    photoshop:Credit: Felipe Nogs    photoshop:DateCreated: 2019-03-16T13:09:40    photoshop:Headline: Mauricio Harger    photoshop:Instructions: © 2019 Agência Preview.All Rights Reserved. May not be reproduced without prior written authorization. Editorial use only.    photoshop:Source: Agência Preview    photoshop:State: RS    signature: d3925aa307cbe66219d49ffcda88b1fb05c19c181874bfb546cfe970e6af6def    unknown: 2    xmp:CreateDate: 2019-03-16T13:09:40    xmpRights:WebStatement: www.agenciapreview.com  Profiles:    Profile-8bim: 760 bytes    Profile-exif: 790 bytes    Profile-icc: 3144 bytes    Profile-iptc: 691 bytes      Image

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ARQUIVO CMPC/DIVULGAÇÃO/JC
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Jornal do Comércio
Nas últimas décadas temos vivenciado um novo arquétipo de mundo e nós somos os tradutores desse momento. Para os economistas é a era do capitalismo consciente, já os filósofos chamam de era do conhecimento, muitos falam em era tecnológica e outros de revolução humana. Na minha visão existe uma convergência entre todos esses conceitos, é um momento de transformação e o cerne dessa mudança são as pessoas. A dúvida que fica é como as grandes empresas acompanham essa evolução. A pesquisa Edelman Good Purpose Study revela que para o público 74% das empresas poderiam desaparecer, pois as pessoas não iriam se importar. Nesse mesmo estudo, 87% dos entrevistados acreditam que as empresas deviam dar a mesma importância aos interesses da sociedade quanto aos seus próprios interesses. E para que isso aconteça é fundamental que as organizações não só tenham um propósito como o pratiquem.
Nas últimas décadas temos vivenciado um novo arquétipo de mundo e nós somos os tradutores desse momento. Para os economistas é a era do capitalismo consciente, já os filósofos chamam de era do conhecimento, muitos falam em era tecnológica e outros de revolução humana. Na minha visão existe uma convergência entre todos esses conceitos, é um momento de transformação e o cerne dessa mudança são as pessoas. A dúvida que fica é como as grandes empresas acompanham essa evolução. A pesquisa Edelman Good Purpose Study revela que para o público 74% das empresas poderiam desaparecer, pois as pessoas não iriam se importar. Nesse mesmo estudo, 87% dos entrevistados acreditam que as empresas deviam dar a mesma importância aos interesses da sociedade quanto aos seus próprios interesses. E para que isso aconteça é fundamental que as organizações não só tenham um propósito como o pratiquem.
E é nesta direção que a CMPC está inclinada. O verbo conviver que faz parte do nosso propósito - criar soluções inovadoras por meio da celulose, conviver com as centenas de comunidades vizinhas e conservar os recursos naturais dos quais dispomos - se converteu no reforço do laço com as nossas comunidades. O nosso ano de 2019 foi marcado pelo investimento no diálogo e na geração de valor compartilhado. Isso porque, com uma nova política de atuação social, realizamos ações alinhadas a três pilares: educação, voltada à construção de iniciativas que contribuam para o processo de formação cidadã; qualidade de vida, por meio de ações pensadas junto à comunidade e que possam impactar positivamente na vida dessas pessoas; e geração de renda, fomentando a capacitação de negócios e empreendedores locais. O resultado nos orgulha: colocamos em prática esse direcionamento com a promoção de mais de 40 iniciativas sociais que beneficiaram diretamente milhares de pessoas. Mas, o mais importante que levamos deste trabalho é a proximidade que criamos com nossas comunidades vizinhas.
A palavra Conservar também não está à toa em nosso discurso, pois ela permeia pela maneira como operamos e praticamos a sustentabilidade. Hoje a CMPC possui 136 mil hectares de área preservada que conta com mais de 640 espécies de fauna e flora protegidas. Também somos carbono neutro, isso é, nossas florestas captam mais de 14 milhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera, muito mais do que produz. Não para por aí, das 600 mil toneladas de resíduos sólidos geradas anualmente em nossa produção de celulose, 99,7% são reutilizadas, se transformando em 15 novos produtos, gerando cerca de 180 novos empregos e uma renda anula de aproximadamente R$ 26 milhões. Um verdadeiro ciclo de economia circular.
Responsabilidade social não se trata de um discurso bonito e nem de algo simples e imediato. O que fazemos hoje deve ser perene e as bases para um amanhã de melhores oportunidades e bem-estar social e ambiental. A relevância da prática sustentável ultrapassa questões relacionadas à negócio, tendo enfoque na humanização da companhia e o legado que ela deixa para conectar a empresa e as pessoas ao futuro.

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